
04/07/2024
‼️POLÍCIA CAUSA MORTE DE UMA MENOR DE APENAS 5 MESES DE IDADE NO BAIRRO CURTUME DURANTE
O LANÇAMENTO DE GÁS LACRIMOGÉNIO QUANTO A POPULAÇÃO SE REVOLTAVA PELA MORTE DE 3 VIZINHOS EXECUTADO PELO AGENTE DO SIC
De acordo com a mãe da criança, Madalena Agostinho António que falou que após ter se apercebido das três mortes causadas pelo seu ex-vizinho, no caso o Zico, quando marcavam 6 horas da manhã, deslocou-se com a bebé às costa até a ponta da rua para ver de perto os cadáveres.
Recorda que, naquele momento, o clima ainda não era de tensão. Tempo depois, continua, a população insurgiu-se contra os polícias, lançando pedras e outros objectos, e, em resposta, os efectivos lançavam gás lacrimogéneo.
“O fumo era demais então decidi levar a bebé até à casa, e coloquei-a na sala cobre um colchão”, disse.
Após ter saído da sala, a senhora conta que foi higienizar-se, quando ouviu mais um barulho que parecia ser uma bomba.
“Decidi colocar os outros dois meus filhos menores na sala, e não tardou eles começaram a gritar que a bebé estava a queimar no colchão”, explicou, acrescentando que, quando correu até ao local, encontrou o colchão e o mosquiteiro em chamas e a menina a sufocar.
“Não havia energia em casa, comecei a perguntar como aquilo era possível, se também não tinha vela acesa?”, questinou.
Apesar da confusão que havia na rua, a senhora conta que pediu socorro à população, e a bebé foi socorrida até ao Hospital Municipal do Cazenga “Somague”, onde depois foi transferida para o Hospital Neves Bendinha, onde acabou por morrer.
A mãe da Olívia diz que não sabe as reais causas que causaram o fogo no colchão e mataram a sua filha, no entanto, vizinhos contam que a única possibilidade eram as bombas de gás lacrimogénio que eram lançadas em números assustadores pelos polícias.
“A polícia estava a lançar muito gás lacrimogénio, estavam a disparar sem direcção, talvez uma dessas granadas tenha entrado em casa da senhora”, atirou um morador.
Embora na altura estivesse