29/07/2025
"Angola, Nossa Terra, Nossa Esperança"
Por: Francisco Augusto Patrício
Exmo. Sr. Presidente da República, ilustres membros do governo, líderes comunitários, jovens, mulheres e homens de Angola, meus irmãos angolanos,
Hoje, ergo a minha voz não apenas como Francisco Augusto Patrício, estudante angolano, mas como um filho desta terra que tanto ama Angola e que acredita no seu futuro. Vivemos tempos difíceis, momentos de tensão, de protestos e de revolta. A dor e a frustração são reais, e ninguém pode negar os desafios que enfrentamos: a desigualdade, o desemprego, a corrupção e a falta de oportunidades.
Mas, meus irmãos, a pergunta que hoje nos une é: qual o caminho que queremos seguir? Será o da destruição, do vandalismo, da divisão? Ou será o da construção, do diálogo e da união?
1. A Nossa História nos Ensina a Resistir, mas Não a Destruir
Angola já conheceu o sofrimento da guerra, e foi a nossa capacidade de resistência e reconciliação que nos trouxe até aqui. Os nossos heróis não lutaram para que hoje queimemos o nosso próprio país. Eles sonharam com uma Angola próspera, onde o povo pudesse viver em paz e dignidade. O vandalismo não honra a nossa história; pelo contrário, trai o sacrifício daqueles que deram o seu sangue pela nossa liberdade.
2. A Violência só Gera Mais Dor
Queimando carros, destruindo lojas, paralisando cidades, não estamos a atingir os poderosos – estamos a prejudicar o nosso próprio povo. O comerciante que perde o seu negócio, o trabalhador que não pode chegar ao emprego, a criança que f**a sem aula... são eles que sofrem. A violência não constrói; ela só semeia mais ódio e mais pobreza.
3. A Mudança Verdadeira Vem Pela União e Pelo Diálogo
Se queremos mudança, precisamos de estratégia, organização e voz ativa. Manifestações pacíf**as, propostas concretas, pressão institucional e participação política são caminhos mais ef**azes do que a destruição. Os jovens devem ser ouvidos, mas também devem se preparar para liderar com sabedoria.
4. Cada Um de Nós Pode Fazer a Diferença
Jovens, usem as redes sociais para mobilizar, não para espalhar ódio.
Líderes comunitários, promovam o diálogo entre a população e as autoridades.
Autoridades, ouçam o clamor do povo com humildade e respondam com ações.
Cidadãos comuns, não se calem perante a injustiça, mas também não compactuem com a violência.
Conclusão: Angola é Maior que Qualquer Crise
Meus irmãos, Angola não é só petróleo, não é só corrupção, não é só crise. Angola somos nós – o nosso talento, a nossa cultura, a nossa resiliência. Se destruirmos o pouco que temos, com que f**aremos?
Vamos exigir mudanças, sim, mas com sabedoria. Vamos pressionar, sim, mas sem perder a nossa humanidade. Porque no fim do dia, quando a poeira baixar, seremos nós, angolanos, que teremos de reconstruir.
Que o nosso protesto seja forte, mas a nossa esperança seja ainda mais forte. Angola merece o nosso melhor!
Obrigado.
Por Francisco Augusto Patrício
Exmo. Sr. Presidente da República, ilustres membros do governo, líderes comunitários, jovens, mulheres e homens de Angola, meus irmãos angolanos,
Hoje, ergo a minha voz não apenas como Francisco Augusto Patrício, estudante angolano, mas como um filho desta terra que tanto ama Angola e que acredita no seu futuro. Vivemos tempos difíceis, momentos de tensão, de protestos e de revolta. A dor e a frustração são reais, e ninguém pode negar os desafios que enfrentamos: a desigualdade, o desemprego, a corrupção e a falta de oportunidades.
Mas, meus irmãos, a pergunta que hoje nos une é: qual o caminho que queremos seguir? Será o da destruição, do vandalismo, da divisão? Ou será o da construção, do diálogo e da união?
1. A Nossa História nos Ensina a Resistir, mas Não a Destruir
Angola já conheceu o sofrimento da guerra, e foi a nossa capacidade de resistência e reconciliação que nos trouxe até aqui.
Os nossos heróis não lutaram para que hoje queimemos o nosso próprio país.
Eles sonharam com uma Angola próspera, onde o povo pudesse viver em paz e dignidade.
O vandalismo não honra a nossa história; pelo contrário, trai o sacrifício daqueles que deram o seu sangue pela nossa liberdade.
2. A Violência só Gera Mais Dor
Queimando carros, destruindo lojas, paralisando cidades, não estamos a atingir os poderosos – estamos a prejudicar o nosso próprio povo.
O comerciante que perde o seu negócio, o trabalhador que não pode chegar ao emprego, a criança que f**a sem aula... são eles que sofrem.
A violência não constrói; ela só semeia mais ódio e mais pobreza.
3. A Mudança Verdadeira Vem Pela União e Pelo Diálogo
Se queremos mudança, precisamos de estratégia, organização e voz ativa. Manifestações pacíf**as, propostas concretas, pressão institucional e participação política são caminhos mais ef**azes do que a destruição.
Os jovens devem ser ouvidos, mas também devem se preparar para liderar com sabedoria.
4. Cada Um de Nós Pode Fazer a Diferença
Jovens, usem as redes sociais para mobilizar, não para espalhar ódio.
Líderes comunitários, promovam o diálogo entre a população e as autoridades.
Autoridades, ouçam o clamor do povo com humildade e respondam com ações.
Cidadãos comuns, não se calem perante a injustiça, mas também não compactuem com a violência.
Conclusão: Angola é Maior que Qualquer Crise
Meus irmãos, Angola não é só petróleo, não é só corrupção, não é só crise. Angola somos nós – o nosso talento, a nossa cultura, a nossa resiliência. Se destruirmos o pouco que temos, com que f**aremos?
Vamos exigir mudanças, sim, mas com sabedoria. Vamos pressionar, sim, mas sem perder a nossa humanidade. Porque no fim do dia, quando a poeira baixar, seremos nós, angolanos, que teremos de reconstruir.
Que o nosso protesto seja forte, mas a nossa esperança seja ainda mais forte. Angola merece o nosso melhor!
Obrigado.