
26/09/2025
🟥 Ex-oficial da CIA reage a notícia da TPA: nunca conheci nem mantive qualquer relação pessoal ou comercial com o general Higino Carneiro
Assunto: Esclarecimento público e repúdio à difusão de notícias falsas
Data: 26 de setembro de 2025
Local: Estados Unidos da América
Esclarecimento
Embora sejamos geralmente relutantes em responder a cada especulação ou fabricação de notícias falsas que circulam nas redes sociais e meios de comunicação, neste caso consideramos prudente fazê-lo para repor a verdade.
Com base no exposto, e na sequência da circulação de informações infundadas nas redes sociais e da divulgação de uma notícia falsa pela Televisão Pública de Angola (TPA), no dia 25 de setembro de 2025, no programa Telejornal, venho, na qualidade de cidadão norte-americano e oficial aposentado da CIA, prestar os devidos esclarecimentos.
Declaro, de forma inequívoca, que:
• Nunca conheci, nunca mantive qualquer relação pessoal ou comercial, nem realizei transações financeiras com o general Higino Carneiro.
• Qualquer alegação em contrário não passa de especulação sem fundamento, cujo único efeito é induzir a opinião pública em erro.
Apesar das falsas alegações, reafirmo o meu respeito por Angola, país com enorme potencial humano e económico, e expresso a minha vontade de, no futuro, contribuir para parcerias construtivas entre Angola e os Estados Unidos da América, no espírito de amizade, cooperação e desenvolvimento mútuo.
Acredito firmemente que relações baseadas em confiança, transparência e verdade são o único caminho para fortalecer os laços entre as nossas nações.
Nota de repúdio à TPA
Repudio de forma veemente a postura da Televisão Pública de Angola (TPA) pela veiculação de uma notícia falsa, irresponsável e desprovida de qualquer verificação jornalística mínima.
• A publicação dessa peça não apenas atinge a minha honra e reputação pessoal, como também fragiliza a credibilidade da comunicação social angolana perante a comunidade nacional e internacional.
• A TPA, como órgão público de comunicação, carrega responsabilidades acrescidas na salvaguarda da verdade, da ética jornalística e do interesse público.
• Ao difundir informações sem prova ou confirmação, a TPA incorre em clara violação dos princípios básicos do jornalismo, contribuindo para a desinformação e para a erosão da confiança social.
Exijo, portanto, que a TPA reponha a verdade com a mesma amplitude em que divulgou a mentira e adote medidas para reforçar os seus mecanismos de verificação editorial, sob pena de continuar a comprometer a sua credibilidade e a imagem de Angola no plano internacional.
Com os melhores cumprimentos,
Dale Bendler - Oficial aposentado da CIA