04/08/2025
Conselho Nacional da Sociedade Civil visita a Igreja Simão Toco no âmbito das celebrações dos 50 anos da Independência
No espírito de aproximação e reconhecimento das instituições que têm um papel fundamental na construção da identidade e coesão social do país, o Conselho Nacional da Sociedade Civil (CNSC), liderado pelo seu presidente Africano Pedro, realizou neste Domingo, 3 de Agosto de 2025, uma visita à sede da Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo, mais conhecida como Igreja Simão Toco.
Esta visita insere-se no programa comemorativo dos 50 anos da Independência, uma data que convida todos os angolanos a refletirem sobre a importância da paz, do diálogo e da união, valores que sempre estiveram presentes nos ensinamentos do fundador Simão Toco e continuam vivos através da acção social da Igreja.
Durante o encontro, Africano Pedro, que foi recebido pelo Bispo Dom Afonso Nunes, aproveitou a ocasião para destacar o impacto positivo do Tocoísmo em várias esferas da vida social, sublinhando os projectos de solidariedade, educação e desenvolvimento comunitário que a Igreja tem promovido. Fez ainda um apelo direto para que as lideranças religiosas continuem a ser uma voz de equilíbrio, ajudando os políticos e governantes a manterem um discurso de respeito, dignidade e responsabilidade para com os cidadãos, evitando palavras que alimentem a ira e a desordem social.
Numa altura em que o país enfrenta momentos delicados, o presidente do CNSC apelou a todos os cidadãos para que mantenham a calma, protejam o património público e cultivem o respeito pelos órgãos de defesa e segurança, lembrando que a paz é uma conquista de todos e deve ser defendida por todos.
Africano Pedro também não deixou de expressar a sua profunda solidariedade às famílias das vítimas dos tristes acontecimentos da semana passada, lamentando as perdas e deixando uma mensagem de conforto e união.
Esta visita reforça o compromisso do CNSC em trabalhar de mãos dadas com as igrejas e outras forças vivas da sociedade, na construção de um futuro mais justo, solidário e pacífico para Angola.
