13/04/2023
Era uma vez em uma galáxia distante, um planeta chamado Glixon, cuja espécie inteligente de seres dependia da água para sua fonte de energia. Porém, devido ao seu consumo excessivo, o planeta havia enfrentado uma crise energética e os habitantes de Glixon começaram a buscar água em outros planetas.
Foi então que Zorn, um dos exploradores de Glixon, foi enviado em uma missão para encontrar água em outro planeta e trazê-la de volta para salvar seu povo. Zorn, que havia visitado muitos planetas em sua vida, finalmente chegou à Terra em sua nave espacial Explorer ZX-900 passado 369 dias no tempo da Terra que equivalem a 70 minutos no tempo de Glixon.
Ao analisar as amostras da Terra, Zorn descobriu que o planeta era repleto de água, o que foi uma grande surpresa para ele, Zorn comunicou imediatamente a descoberta para Glixon, e voltou a dar uma esperança de vida para os habitantes do planeta.
Durante sua busca, Zorn foi informado pelo compuador central da sua Explorer ZX-900 que sua estrutura biológica era incompatível com a atmosfera e gravidade da Terra e que não poderia ficar mais do que 6 semanas no tempo da Terra que correspondiam a 8 anos Glixon. O computador 0DXT1 era responsável pelo controle do veículo, aviónica, bem como da colecta e monitorização dos dados biológicos de Zorn e dos espaços geofísicos.
O tempo passava e Zorn começou a ficar enfermo, Mesmo assim Zorn lutava bravamente para se manter enquanto tentava encontrar uma maneira de convencer diplomaticamente os humanos de que precisava da água para salvar seu povo.
Enquanto isso, os habitantes de Glixon que aguardavam durante 85 anos Glixon sem alguma informação positiva de Zorn e de outros exploradores, tornaram-se desesperados por água, lançaram uma invasão à Terra com a intenção de subjugar a humanidade e obter toda a água que necessitavam. Os humanos, desprovidos de tecnologia avançada, não conseguiram fazer frente a tecnologia avançada e superior dos invasores. A invasão foi brutal e os humanos foram subjugados e submetidos a um regime opressivo sob o domínio de Glixon.
As forças de Glixon levaram a água da Terra para Glixon, mas descobriram que quando misturada com elementos de massa atômica do planeta, a água perdia suas propriedades energéticas que Glixon necessitava. Seu povo estava condenado à extinção.
De 587 milhões de habitantes de Glixon, apenas 3 milhões conseguiram escapar à extinsão de Glixon alguns partindo para o planeta Nanekusem, e outra metade liderados por Zorn para o Planeta Terra.
Com a morte da maioria dos humanos, uma nova era começou em que a inteligência artificial uniu-se a nanotecnologia e criou uma série de máquinarias automatizadas que assumiram o controle do planeta. Os 6 milhões de humanos que sobreviveram confinaram-se em Angola e no Congo lutando para sobreviverem em um mundo governado por máquinas impiedosas que para sobreviver matavam e sugavam todas as fontes de energia disponíveis, terra, ar, sol e água.
Zorn, devastado pela perda de sua espécie decidiu permanecer na Terra na região das Amazonas e lutar contra a tirania das máquinas na esperança de que ele e seu povo arranjariam uma maneira de se adaptarem à massa atômica e gravidade da Terra.
Zorn com a ajuda dos poucos humanos sobreviventes começou uma rebelião contra as máquinas contando com alguma tecnologia avançada trazida de Glixon, no entanto, a guerra era desigual, as máquinas haviam ocupado todas as fontes de energia, sobre-tudo da água que era a fonte de energia que fazia com que os equipamentos de Glixon funcionassem. Zorn sabia que suas chances eram mínimas mas ainda assim não parou de lutar.
Em sua batalha final Zorn foi morto pelas máquinas, mas não sem antes infligir pesadas perdas em suas forças. Ele morreu lutando ao lado do seu povo sabendo que sua luta era em vão, que seu povo acabaria morto e que a humanidade estava condenada a ser subjugada e brutalizada pela espécie robotizada.
Max-Tron4.