12/07/2023
CIDADÃ DE BENGUELA ESCONDE A MORTE DA IRMÃ PARA NÃO ARRUINAR SEU NOIVADO TRADICIONAL
Débora da Conceição, uma moradora da província de Benguela, localizada no bairro da Luz, enfrentou uma difícil situação ao decidir ocultar a morte de sua irmã para não estragar seu aguardado noivado tradicional. A mulher de 32 anos, mãe de dois filhos, esperava ansiosamente pelo grande dia, mas precisou lidar com a perda de sua irmã e tomar uma decisão dolorosa.
De acordo com informações de pessoas próximas, o pedido de noivado estava marcado para sábado, 10 do mês passado, e a irmã falecida havia viajado na quarta-feira, dia 7, de Luanda para Benguela, a fim de participar desse momento especial, a convite de Débora.
A malograda, que já enfrentava problemas de saúde, foi implorada pela futura noiva a realizar a viagem mesmo assim. Ao chegar em Benguela na quarta-feira, quase tudo estava pronto para o evento. A noiva estava feliz, pois finalmente chegaria um dos dias mais importantes de sua vida.
Infelizmente, na quinta-feira, a irmã da noiva teve complicações de saúde que resultaram em seu falecimento. Com medo de que seu dia especial fosse adiado devido a essa trágica notícia, a jovem noiva optou por levar o corpo à morgue sem comunicar a "quase ninguém", a fim de dar continuidade aos preparativos de seu noivado.
Após a realização do tradicional noivado, Débora decidiu revelar a verdade à sua família, informando que sua irmã havia falecido e seu corpo estava na morgue. Questionada sobre por que esperou tanto tempo para contar e por que escondeu a verdade, ela explicou que a irmã já estava doente há muito tempo e que não queria estragar tudo o que havia sido organizado.
O momento tem sido de grande tristeza para Débora e sua família, que agora precisam lidar com a perda de sua ente querida enquanto enfrentam os desafios emocionais e o luto. Essa história dolorosa nos faz refletir sobre a complexidade das decisões que enfrentamos em momentos difíceis e como, às vezes, buscamos proteger os outros da tristeza, mesmo que isso signifique adiar nossa própria dor.
Por: Gisela Bento