Memórias.Fotos,Músicas.

Memórias.Fotos,Músicas. Apenas com a finalidade de recordar o antigamente e presente com fotos ,músicas.Espaço de convívio saudável.Recordar principalmente Angola....

09/05/2025
Um aperitivo ou acompanhamento . ..Batata doce assada com orégano e limão – crocante por fora, macia por dentro e cheia ...
08/05/2025

Um aperitivo ou acompanhamento . ..Batata doce assada com orégano e limão – crocante por fora, macia por dentro e cheia de sabor

Ingredientes

- 2 batatas doces médias
- 2 colheres de sopa de azeite
- Suco de meio limão
- 1 colher de chá de orégano seco
- Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo

1. Lave bem as batatas doces e corte em rodelas ou em palitos.
2. Em uma tigela, misture o azeite, o suco de limão, o orégano, o sal e a pimenta.
3. Passe as batatas nessa mistura, garantindo que fiquem bem temperadas.
4. Disponha as batatas em uma assadeira forrada com papel manteiga.
5. Leve ao forno pré-aquecido a 200°C por aproximadamente 30 minutos, virando na metade do tempo para dourar por igual.
6. Retire do forno e sirva quente.

Retornados. O êxodo da população portuguesa de Angola no pós-Guerra Colonialpor Bernardo Oliveira,    28 Setembro, 2020O...
05/05/2025

Retornados. O êxodo da população portuguesa de Angola no pós-Guerra Colonial
por Bernardo Oliveira, 28 Setembro, 2020

O tema que aqui venho expor insere-se numa investigação por mim realizada para um trabalho universitário. Deste modo, nas linhas que se seguem, farei um resumo sobre a temática em análise: O êxodo da população portuguesa de Angola no pós-Guerra Colonial.
Primeiramente, importa perceber o contexto bélico no território angolano. Lutavam pelo país três movimentos de libertação: o MPLA, a FNLA e a UNITA. Após o 25 de Abril e o fim da guerra, o Estado Português pensou em criar um governo provisório com vista a futuras eleições livres, algo rejeitado sobretudo pelo MPLA e pela FNLA. Deste modo, a 18 de setembro de 1974, os oficiais portugueses decidiram entregar o poder aos movimentos guerrilheiros que até então tinham lutado pela independência do país. Para tal, foi realizada uma reunião no Algarve, de onde surgiu o acordo do Alvor. Entre os dias 10 e 15 de janeiro de 1975, após várias conversações, ficou decidida ‘’ a criação de um governo de transição, com um alto-comissário português e um colégio presidencial de três membros, um por cada um dos movimentos’’, tendo os já referidos movimentos a responsabilidade de organizar eleições para a Assembleia Constituinte no final de outubro desse ano.

A situação, contudo, acabaria por proporcionar uma guerra civil entre os três movimentos guerrilheiros, com vários ataques de parte a parte. Perante um cenário caótico, Portugal ‘’transferiu formalmente a soberania para o povo angolano’’ no dia 11 de novembro de 1975, o que levou o MPLA a proclamar a sua República Popular de Angola, em Luanda, e a FNLA, juntamente com a UNITA, a proclamar a República Democrática de Angola. Esse dia significou também a retirada das Forças Armadas Portuguesas, mas Portugal, fruto da proclamação de duas forças governativas distintas, decidiu suspender o reconhecimento de independência. Só no ano seguinte, em fevereiro de 1976, é que Portugal, através do seu ainda Presidente da República Costa Gomes, acabaria por reconhecer legitimidade ao governo liderado por Agostinho Neto, numa altura em que já não existiam dúvidas relativamente ‘’à vitória do MPLA e dos seus aliados cubanos’’

Assim sendo, toda a situação gerada em Angola teve influência direta na população portuguesa que residia no país. O primeiro caso que agravou a tensão social e política aconteceu após o dia 25 de abril de 1974, quando ocorreu ‘’o assassinato de um taxista branco no bairro da Cuca’’. Esse acontecimento desencadeou uma onda de agressões por parte das minorias extremistas brancas, que tiveram como resposta também ataques hostis, incluindo saques às suas residências. Toda esta situação marcou o ‘’início duma onda de violência racial que se prolongou nos meses seguintes’’.

Em Luanda, várias vezes o abastecimento à cidade foi cortado, não só de água e eletricidade, como também de combustível e pão. Os saques iam acontecendo por parte da população civil. Nas ruas, jaziam quantidades assinaláveis de cadáveres que não eram recolhidos e que iam entrando em decomposição. No hospital, a situação era de tal modo grave que as ‘’autoridades hospitalares pediram urgentemente donativos de sangue’’, para além de alertarem para a ‘’possibilidade de surtos epidémicos devido ao lixo amontoado nas ruas’’.

Os cadáveres à superfície eram cenário comum em Angola, não só nas cidades, como também no restante território. Um exemplo disso é noticiado no dia 28 de agosto de 1974, onde jornalistas encontraram, a três quilómetros de Luanda, ‘’uma vala comum cheia de cadáveres em adiantado estado de decomposição’’. Para além dos homens mortos, também ‘’corpos de mulheres e crianças barbaramente mutiladas foram encontrados em Luanda’’. Este cenário de matança indiscriminada foi um dos fatores mais influentes na decisão de muitos portugueses residentes em Angola regressarem a Portugal.

Assim sendo, Portugal decidiu criar uma ponte aérea para o retorno de portugueses que quisessem sair das ex-colónias. O crescente clima de insegurança, o escalar de violência entre os movimentos guerrilheiros e os confrontos entre a própria população ‘’acelerou a fuga maciça da população branca’’. Para tal, foram definidos como pontos de transporte os aeroportos de Luanda, Nova Lisboa e Sá da Bandeira, com o apoio das tropas portuguesas.

O êxodo de população foi sendo feito até ao dia 1 de novembro de 1975. Durante este período, algumas situações foram sendo noticiadas durante todo o processo, como o reduzido número de voos face à demasiada procura, ou a impaciência das pessoas que aguardavam por estarem tanto tempo confinados num aeroporto. Ainda assim, Portugal contou com apoio estrangeiro, uma vez que países como Inglaterra, Estados Unidos da América, República Federal da Alemanha, República Democrática Alemã, União Soviética e Checoslováquia ajudaram no transporte aéreo da população que pretendia sair de Angola para Portugal.

Aterrando no continente português, havia por parte dos ‘’retornados’’ um misto de emoções e indefinição quanto ao futuro. Muitos não tinham para onde ir, e viam-se obrigados a tornar sua casa as instalações do Aeroporto. Uma notícia do Diário de Notícias espelhou bem a postura das pessoas que chegavam. Tinham ‘’a angústia’’ e ‘’fadiga patente nos olhos’’, derivada de ‘’longas horas de espera e de voo’’. Já as crianças, sem uma clara noção de toda a situação, ‘’acusavam cansaço e impaciência’’. Uma notícia publicada no Jornal o Retornado mais de um mês depois de terminar a ponte aérea entre Luanda e Portugal referia que ainda havia pessoas que não tinham alojamento, e por isso se encontravam numa ‘’fase de esgotamento moral, fisicamente depauperadas’’ e reticentes quanto ao futuro.

O regresso em larga escala de milhares de pessoas provenientes de África originou a criação do termo ‘’retornado’’. Esta designação nasceu sobretudo devido à criação por parte do Governo português, no dia 31 de março de 1975, de ‘’um Instituto de Apoio ao Retorno de Nacionais (I.A.R.N)’’. Assim, independentemente da naturalidade das pessoas que regressavam a Portugal, eram pela população e pela imprensa apelidados de ‘’retornados’’. Foi com o apoio do I.A.R.N que muitos deles conseguiram alojamento em pensões e hotéis.

No entanto, o serviço oferecido nem sempre foi o melhor. Houve críticas ao Hotel Estoril Sol, que albergava 653 ‘’retornados’’, e que atentava, segundo o Jornal O Retornado, ‘’escandalosamente contra o Art.º 7 da Declaração dos Direitos do Homem’’65. Também o Hotel Cidadela de Cascais recebeu comentários negativos, escrevendo o mesmo jornal que teriam sido notadas ‘’provocações e ofensas aos retornados’’, bem como oferta de ‘’má alimentação’’, envergonhando assim ‘’a Indústria Hoteleira’’. Apesar disso, há também elogios a outros hotéis, como o Hotel Santa Rita e o Hotel Turismo da Ericeira, ambos considerados bastante atenciosos e prestadores de serviço de qualidade aos ‘’retornados’’.

Em Portugal, os ‘’retornados’’ utilizaram as manifestações para demonstrar desagrado perante todo o processo. O sentimento de injustiça social, aliado às dificuldades de integração e desapoio por parte do governo levaram a que, por várias vezes, saíssem à rua em protesto, uns com ânimos mais exaltados do que outros.

A manifestação com maior aparato aconteceu quando 200 ‘’retornados’’ ocuparam o Banco de Angola, conseguindo entrar em contacto com o Ministro das Finanças. Como pedido, exigiam a troca imediata ‘’da moeda de Angola e de outras províncias ultramarinas pela moeda portuguesa emitida pelo governo português’’. No dia seguinte, as forças militares acabariam por entrar no banco, sendo que, segundo um ‘’retornado’’, a força policial ‘’entrou no edifício com a máxima correção’’. Uma entrevista concedida ao Diário de Notícias demonstrava o desespero que tinha levado um ‘’homem calvo e de olhos cavados’’ a cometer aquele ato: ‘’Andei 24 anos a trabalhar para não ter agora que comer. Valeu a pena cavar terra em Angola?’’.

Concluindo, quando se analisa toda a questão dos ‘’retornados’’, é preciso ter em consideração que estes se viram forçados a abandonar as suas vidas, muitas delas com dezenas de anos, para irem, de forma definitiva, para um país novo, ainda que seu, deixando tudo o que fora construído com o seu esforço para trás. Dados relativos a 1981 revelam que houve um êxodo de cerca de 290.504 indivíduos de Angola para Portugal, o que fez com que houvesse um grande impacto na sociedade portuguesa. Por ter sido tão rápido, houve um choque de realidades que levou a que houvesse um sentimento geral de revolta em relação a tudo o que foi acontecendo ao longo de todo o processo de regresso dos portugueses, neste caso não só de Angola, mas também das restantes ex-colónias.

Bibliografia utilizada neste artigo e que acho útil partilhar:
– Jornal O Retornado (S.L.,10 de outubro 197510 de abril 1976)
– Diário de Notícias (Funchal, 6 de junho 1975-24 de fevereiro 1976)
– PIMENTA, Fernando Tavares – “Causas do êxodo das minorias brancas da África Portuguesa: Angola e Moçambique (1974/1975)”, Revista Portuguesa de História, n.º 48, 2017
– PIMENTA, Fernando Tavares – “O Processo de Descolonização de Angola” in O Adeus ao Império. Organização de Fernando Rosas, Mário Machaqueiro, Pedro Aires Oliveira. Lisboa: Nova Vega, 2017
– MACQUEEN, Norrie – A Descolonização da África Portuguesa. Lisboa: Editorial Inquérito, 1998

Fonte: https://comunidadeculturaearte.com/retornados-o-exodo-da-populacao-portuguesa-de-angola-no-pos-guerra-colonial/

Foto: Jornal o Diabo / DR

Editado para o Facebook por RÁDIO ESTUDANTIL ANGOLANA DE TRANSMISSÕES ( REAT).

ADMISTRAÇÃO DA GABELA.Não escondam a verdadeira identidade da Gabela!! Existe desde 1907!!!!!Foi fundada com o nome de N...
04/05/2025

ADMISTRAÇÃO DA GABELA.Não escondam a verdadeira identidade da Gabela!! Existe desde 1907!!!!!
Foi fundada com o nome de N'Guebela a 28 de outubro de 1907.[3][4]

Em 1917, Gabela era a capital da "Capitania-mor do Amboim", não passando então de uma simples fortaleza, com razoáveis condições de defesa contra possíveis investidas dos habitantes locais, habitada unicamente por forças militares e uma meia dúzia de comerciantes com suas famílias.[5]

A insurreição de 1917
editar
Em inícios de 1917, quer por influência alemã, no contexto da I Guerra Mundial em que Portugal então era membro beligerante, quer por reacção das populações locais a espoliações praticadas pela população branca em avançada penetração naquela região, usurpando terras e enchendo-as de palmares e cafeeiros, a revolta estalou entre a população nativa da região do Amboim e Seles. Embora não houvesse qualquer notícia oficial, começaram a circular em Luanda rumores alarmantes.[5] Na época a região de Gabela não estava ainda dotada de telegrafia sem fios, sendo a comunicação feita por meio de estafetas, alguns dos quais se presume haverem sido trucidados para impedir que as informações chegassem à capital.[6] Foram mortos 17 portugueses,[6] tendo as suas mulheres conseguido refugiar-se no interior da precária fortaleza, defendida por uma pequena guarnição militar, com reservas de mantimentos e munições suficientes apenas para escassas semanas.[7]

Em Luanda, o governador geral Pedro Francisco Massano de Amorim tirou à sorte os nomes de 27 voluntários, recrutados entre a população branca local, com o fim de integrarem uma das colunas despachadas para o território revoltoso. A coluna que integrava o contingente de voluntários, era formada por 115 praças indígenas, e 50 praças do Corpo de Polícia da Província de Angola, sob o comando geral do capitão Pereira, chegando a 8 de junho de 1917 a Benguela Velha, actual Porto Amboim. Para além desta, uma outra coluna seguiu pelo Quissama, elevando o efectivo total a 512 homens.[6]

Progredindo através da região volátil do Amboim, chegaram a Cafécangombe, onde prenderam vários sobas, forçando-os a fornecer-lhes carregadores, com ultimato para que os arranjassem até o final do dia.[6] A ordem apenas parcialmente foi acatada, e mesmo assim com signif**ativa relutância e má vontade, pelo que a companhia foi obrigada a deixar no acampamento parte dos víveres que levavam. Às 3 horas da madrugada do dia 10 de junho, a coluna, seguindo o caminho em marcha forçada, chega a Salinas, onde encontra a primeira casa incendiada e em ruínas, montando aí acampamento.[8] Antes de iniciarem a subida pela região montanhosa do Amboim, já em pleno território revoltado, a coluna formou em quadrado, avançando sob fogo ocasional de atiradores indígenas bem camuflados, sofrendo algumas baixas.[9]

Após combate contra as forças revoltosas, em que f**aram feridos dois dos voluntários de Luanda, chegaram por fim às portas da fortaleza de Gabela, onde se encontravam as mulheres sitiadas. O combate durou algumas horas, culminando com a fuga desordenada das forças indígenas e a libertação da fortaleza e das forças e mulheres aí sitiadas.[9]

Da década de 1920 à década de 1970
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Em 1921, Gabela limitava-se ainda à pequena fortaleza sitiada em 1917, porém com grandes expectativas em relação ao Caminho de Ferro do Amboim, que já estava em obras. A ferrovia foi concluída em 1925, para servir as plantações de café no Planalto do Amboim, em 600 mm de bitola estreita e ligava o Porto Amboim com Gabela. O escoamento, na cidade de Porto Amboim, se dava pelo porto do Cuanza Sul, a maior facilidade logística do tipo entre Luanda e Lobito. A linha do Porto Amboim–Gabela foi gerida pelo Caminho de Ferro de Luanda. Possuía 130 km (80,8 mi) de extensão e acabou por encerrar as suas atividades em 1975.[10]

Em 1949, após a plena operação do Caminho de Ferro do Amboim, o desenvolvimento era notável, sendo a sede da circunscrição do Amboim, no distrito de Cuanza Sul. Era então uma vila com grande perfil comercial e agrícola, e numerosa população europeia.[11]

Foi, no início da década de 1970, uma das mais prósperas terras produtivas angolanas. O café aí produzido chegou a ter títulos do melhor café do mundo.[carece de fontes] Nesta mesma região encontra-se a Empresa C.A.D.A. Companhia Angolana de Agricultura, grande produtora de café. Sua sede é uma pequena vila chamada Boa Entrada.

Pós-guerras
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Em 2014 passou a receber investimentos da petrolífera estatal angolana.[12]

Madalena das Dores Oliveira1 foi a primeira mulher a chefiar uma brigada da Polícia Internacional e de Defesa do Estado ...
01/05/2025

Madalena das Dores Oliveira1 foi a primeira mulher a chefiar uma brigada da Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE). Distinguiu-se pela forma profundamente desumana e sádica como tratava as presas políticas. Enquanto as despia, humilhava e espancava, perguntava: “Fala ou não fala, sua puta?” Apesar da sua condição de torcionária, chamavam-lhe “Pide Leninha”.

HISTÓRIA SOBRE A CIDADE GABELA.Foi fundada com o nome de N'Guebela a 28 de outubro de 1907.Em 1917, Gabela era a capital...
27/04/2025

HISTÓRIA SOBRE A CIDADE GABELA.
Foi fundada com o nome de N'Guebela a 28 de outubro de 1907.

Em 1917, Gabela era a capital da "Capitania-mor do Amboim", não passando então de uma simples fortaleza, com razoáveis condições de defesa contra possíveis investidas dos habitantes locais, habitada unicamente por forças militares e uma meia dúzia de comerciantes com suas famílias.

A insurreição de 1917
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Em inícios de 1917, quer por influência alemã, no contexto da I Guerra Mundial em que Portugal então era membro beligerante, quer por reacção das populações locais a espoliações praticadas pela população branca em avançada penetração naquela região, usurpando terras e enchendo-as de palmares e cafeeiros, a revolta estalou entre a população nativa da região do Amboim e Seles. Embora não houvesse qualquer notícia oficial, começaram a circular em Luanda rumores alarmantes.Na época a região de Gabela não estava ainda dotada de telegrafia sem fios, sendo a comunicação feita por meio de estafetas, alguns dos quais se presume haverem sido trucidados para impedir que as informações chegassem à capital. Foram mortos 17 portugueses, tendo as suas mulheres conseguido refugiar-se no interior da precária fortaleza, defendida por uma pequena guarnição militar, com reservas de mantimentos e munições suficientes apenas para escassas semanas.

Em Luanda, o governador geral Pedro Francisco Massano de Amorim tirou à sorte os nomes de 27 voluntários, recrutados entre a população branca local, com o fim de integrarem uma das colunas despachadas para o território revoltoso. A coluna que integrava o contingente de voluntários, era formada por 115 praças indígenas, e 50 praças do Corpo de Polícia da Província de Angola, sob o comando geral do capitão Pereira, chegando a 8 de junho de 1917 a Benguela Velha, actual Porto Amboim. Para além desta, uma outra coluna seguiu pelo Quissama, elevando o efectivo total a 512 homens.

Progredindo através da região volátil do Amboim, chegaram a Cafécangombe, onde prenderam vários sobas, forçando-os a fornecer-lhes carregadores, com ultimato para que os arranjassem até o final do dia.[6] A ordem apenas parcialmente foi acatada, e mesmo assim com signif**ativa relutância e má vontade, pelo que a companhia foi obrigada a deixar no acampamento parte dos víveres que levavam. Às 3 horas da madrugada do dia 10 de junho, a coluna, seguindo o caminho em marcha forçada, chega a Salinas, onde encontra a primeira casa incendiada e em ruínas, montando aí acampamento.[8] Antes de iniciarem a subida pela região montanhosa do Amboim, já em pleno território revoltado, a coluna formou em quadrado, avançando sob fogo ocasional de atiradores indígenas bem camuflados, sofrendo algumas baixas.

Após combate contra as forças revoltosas, em que f**aram feridos dois dos voluntários de Luanda, chegaram por fim às portas da fortaleza de Gabela, onde se encontravam as mulheres sitiadas. O combate durou algumas horas, culminando com a fuga desordenada das forças indígenas e a libertação da fortaleza e das forças e mulheres aí sitiadas.

Da década de 1920 à década de 1970
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Em 1921, Gabela limitava-se ainda à pequena fortaleza sitiada em 1917, porém com grandes expectativas em relação ao Caminho de Ferro do Amboim, que já estava em obras. A ferrovia foi concluída em 1925, para servir as plantações de café no Planalto do Amboim, em 600 mm de bitola estreita e ligava o Porto Amboim com Gabela. O escoamento, na cidade de Porto Amboim, se dava pelo porto do Cuanza Sul, a maior facilidade logística do tipo entre Luanda e Lobito. A linha do Porto Amboim–Gabela foi gerida pelo Caminho de Ferro de Luanda. Possuía 130 km (80,8 mi) de extensão e acabou por encerrar as suas atividades em 1975.

Em 1949, após a plena operação do Caminho de Ferro do Amboim, o desenvolvimento era notável, sendo a sede da circunscrição do Amboim, no distrito de Cuanza Sul. Era então uma vila com grande perfil comercial e agrícola, e numerosa população europeia.

Foi, no início da década de 1970, uma das mais prósperas terras produtivas angolanas. O café aí produzido chegou a ter títulos do melhor café do mundo.[carece de fontes] Nesta mesma região encontra-se a Empresa C.A.D.A. Companhia Angolana de Agricultura, grande produtora de café. Sua sede é uma pequena vila chamada Boa Entrada.

Pós-guerras
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Em 2014 passou a receber investimentos da petrolífera estatal angolana.

Os cavalos que são feridos pelo freio, abrem a boca, fazendo gestos constantes de desconforto, mas quando eles mostram s...
26/04/2025

Os cavalos que são feridos pelo freio, abrem a boca, fazendo gestos constantes de desconforto, mas quando eles mostram sintomas de dor são geralmente silenciados com um movimento mais apertado que fecha suas bocas silenciando sua dor e sua maneira de se expressar.

A baba grossa que sai da boca do cavalo ao usar o freio se deve ao fato de que há ressecamento na garganta do animal pois com o freio ele não consegue engolir saliva, e a baba grossa que sai da boca do animal indica que as glândulas parótidas estão lesadas.

A cervical e o sistema muscular dos cavalos são lesados pelo puxão das rédeas. O cavalo, sendo uma criatura de fenomenal inteligência, vai sempre se lembrar do tipo de mina plantada em sua boca pelo homem.

Por ser o cavalo um animal tão grande, acredita-se que não sofrem ao serem montados, mas de acordo com estudos de musculatura sob o ponto de vista fisiológico realizados pela Nevzorov Haute Ecole, após 12-15 minutos sendo montados a microcirculação da musculatura das costas do cavalo é comprometida, após 20 minutos ela f**a dormente e a partir de 25 minutos se produzem isquemias e ocorrem pequenas destruições de tecido muscular com consequente dor.

Um estudo indica que cavalos podem sentir mais dor do que humanos. O estudo demonstra que eles têm uma camada superior de pele mais fina com mais terminações nervosas e fibras sensoriais que os humanos.

Os freios causam dor e lesões aos cavalos. Os freios articulados são presos contra o palato, por isso muitos animais ao sentir essa dor imensa colocam a língua entre o freio, causando lesões na língua e, novamente, muitíssima dor.

Segundo estudos realizados pela Nevzorov Haute Ecole, um forte puxão no freio produz uma pressão de 300 kg / cm2, enquanto que uma pressão suave produz entre 80 e 150 kg / cm2.

O cavalo, para sua infelicidade, foi criado de tal modo que ele pode disfarçar qualquer dor, exceto a mais insuportável, até o fim, sem demonstrá-la de modo algum, e esforçando-se por não apresentar qualquer mudança em seu comportamento externo.

Disfarçar um mal é um dos seus instintos mais profundos e primitivos, que não desapareceu completamente nos milênios da assim chamada doma.

O cavalo tem esse instinto pois na natureza ao demonstrar dor, fraqueza ou uma enfermidade ele se condena a ser devorado por predadores ou a ser rebaixado na escala hierárquica do seu rebanho.

Nenhum cavalo não nasce aceitando humanos nas costas, eles são domados.

Na doma o cavalo é forçado a tomar posturas antinaturais, a obedecer e ser submisso aos humanos. Além disso montar cavalos ou qualquer outro animal é explorá-los.

Animais não existem para carregar humanos, eles não existem para servir humanos!!

Rio Keve ou Kuvo
26/04/2025

Rio Keve ou Kuvo

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