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OS “PAIS” DAS PRIMEIRAS ELEIÇÕES ANGOLANASConsiderado o mais equilibrado de sempre, o primeiro Conselho Nacional Eleitor...
22/08/2025

OS “PAIS” DAS PRIMEIRAS ELEIÇÕES ANGOLANAS

Considerado o mais equilibrado de sempre, o primeiro Conselho Nacional Eleitoral – actual Comissão Nacional Eleitoral – tinha um presidente, António Caetano de Sousa, e um director geral, Onofre dos Santos.
Os restantes 32 membros eram:
António Paulo Kassoma – ministro da Administração do Território; Domingos Culolo – indicado pelo Chefe de Estado; Luís Gonzaga Wawiti – indicado pelo Chefe de Estado; José Severino – indicado pelo Chefe de Estado; Augusto Chipesse – indicado pelo Chefe de Estado; Manuel Francisco de Assis – Juiz de Direito; Luís de Almeida – Representante do Ministério das Relações Exteriores; Green Emanuel Bruno Jovelino – Representante do Conselho Nacional de Comunicação Social; João de Almeida (Ju) Martins – Representante do MPLA; Justino Victorino Saizumbo – Representante do PRS; David Mendes – Representante do PAJOCA; Mateus Francisco – Representante do PNDA; Mateus João Pedro – Representante do PDA; Vitorino Domingos Hossi – Representante da UNITA; Pedro Berry – Representante da FNLA; Francisco Domingos – Representante do FDA; António F. Pereira – Representante do PSDA; Alexandre Agostinho Sousa e Santos – Representante do PLD.
Integraram, ainda, o CNE, Simão Macazo – Representante do PDP-ANA; Manuel Cafranca António – Representante do PRD; Victorino Nzinga – Representante do CNDA; Garcia Sumbo – Representante do PDPA; Maria de Vasconcelos – Representante da AD-Coligação; Martinho dos Santos Pedro – Representante do PSD; António Albino Mazamba – Representante do PRA; Martinho dos Santos Pedro – Representante do PSD; Agostinho Benguela Júnior – Representante do candidato Jonas Savimbi; Silva Simão Mateus – Representante do candidato Luís dos Passos; Benjamim da Silva – Representante do candidato Holden Roberto; Emanuel da Conceição – Representante do candidato Simão Ca**te; Justino Pinto de Andrade – Representante do candidato Daniel Chipenda; Reis Júnior – Representante do candidato José Eduardo dos Santos e António Zola – Representante do candidato Alberto Neto.
Sem trafulhices, o MPLA ganhou as eleições com 53,7% dos votos, correspondentes a 129 assentos parlamentares, e a UNITA quedou-se no segundo lugar com 34,1%, a que corresponderam 70 assentos.
Na corrida às presidenciais, José Eduardo dos Santos José Eduardo dos Santos conseguiu 1.953.335 votos (49,57%), ficando em primeiro lugar, e, em segundo, o líder da UNITA, Jonas Savimbi, que obteve 1.579.298 votos (40,07%).
Concorreram 17 partidos políticos e uma coligação, integrada por cinco partidos, e, nas presidenciais, 12 candidatos, um dos quais, Mfulumpinga Nlando Víctor, desistiu da corrida, já depois de terem sido impressos os boletins de voto.
Com a supervisão das Nações Unidas e sob o olho atento da troika de observadores – Rússia, Estados Unidos e Portugal – o MPLA não teve mais do que um representante no CNE.

Por: Graça Campos

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22/08/2025

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RESUMO HISTÓRICO REAL DA BATALHA ÚLTIMO ASSALTOO mito da Batalha do Kuito Kuanavale na perspectiva do Governo de Angola ...
22/08/2025

RESUMO HISTÓRICO REAL DA BATALHA
ÚLTIMO ASSALTO
O mito da Batalha do Kuito Kuanavale na perspectiva do Governo de Angola morre com o desfecho da Batalha Último Assalto que ocorreu sem a presença de forças estrangeiras em Angola, marcando o início da Guerra Cívil no país e o aprofundamento da crise política, económica, social e cultural da República Popular de Angola o que fez aumentar a pressão sobre o governo do Senhor Engº José Eduardo dos Santos para os Acordos de Bicesse.
A Batalha Último Assalto vai de Outubro de 1989 a Maio de 1990. As forças envolvidas nessa batalha foram:
 As FAPLA:
• Direcção Político-Estratégica Engº José Eduardo dos Santos – Comandante em Chefe das FAPLA;
• Comando e Controlo General França Ndalu – Chefe do Estado Maior das FAPLA;
• Unidades Militares das FAPLA – 6 Agrupamentos de 3 Brigadas cada Agrupamentos e aproximadamente entre 2000 a 1500 homens cada Brigada, entre 6000 a 4500 homens cada Agrupamento e totalizando aproximadamente entre 30.000 a 27.000 homens de combate no campo de batalha;
• Cada brigada armada com unidades de tanks T-54, T-55 e T-62, carros de assalto blindados BMP-1, BRDM e PAKITOS;
• Cada brigada armada com unidades de artilharia reactiva D-30, M-46, BM-14 e BM-21;
• O campo de batalha por parte das FAPLA ainda tinha o apoio da força aérea com aviões de combate MIG-21, MIG-23, SU-22, helicópteros MI-8 e MI-24.
Quanto aos eixos de avanço das forças das FAPLA foram as seguintes:
• 1º Eixo: Chambinga→ Kusso→ Nascente rio Ngombe→ Mavinga;
• 2º Eixo: Leste da Confluência do Ngombe→ Lomba→ Mavinga;
• 3º Eixo: Nascente do rio Lomba→ Mavinga.
 As FALA:
• Direcção Político-Estratégica Dr. Jonas Malheiro Savimbi – Alto Comandante das FALA;
• Comando e Controlo General Arlindo Chenda Pena “Ben Ben” – Chefe do Estado Maior General das FALA;
• General Demóstenes Amós Chilingutila – Comandante da Frente Estratégica do Kuando Kubango;
• Unidades: 9 Batalhões Regulares de aproximadamente 2000 a 1500 homens cada, 8 Batalhões Semi-Regulares de aproximadamente 500 a 300 homens cada, 8 Batalhões de Penetração de aproximadamente 250 a 200 homens cada, 1 Batalhão Feminino nº 89 de aproximadamente 400 a 250 efectivos;
• Unidades Especiais: Pelotões de Engenharia, Pelotões de Comandos Especiais, Pelotões de Comandos Caçadores e Pelotões de Reconhecimento;
• Unidades Anti-tank: CMDA, Canhões 106mm, Mísseis Tow, Apillas e 88mm e SPG-9, Mísseis Low, Armbrast;
• Metralhadoras: 14,5mm (ZPU1), 12,7mm e AGS17;
• Artilharia Terrestre: Morteiros 81mm, 82mm, 120mm, Canhões D-30, 76mm e Multi-rocket 107mm;
• Artilharia Anti-Aérea: Matralhadoras 14,5mm (ZPU-2), Canhões 23mm, Mísseis SAM-7, SAM-14, SAM-16 (IGLA) e STINGER.
Ainda fizeram parte desta Batalha todas as Frentes Estratégicas das FALA em especial a Frente Norte que desempenhou papel importante para o desfecho da batalha com a derrota das FAPLA. Foi a batalha que preparou as condições de correlação de forças entre a UNITA e o Governo da República Popular de Angola para os Acordos de Bicesse.
4. CONCLUSÃO
A filosofia, a estratégia política e militar acima sintetisada, foi operacionalizada através da engrenagem doutrinária cujo epílogo é visualizado nas decisões tomadas depois do dia 8 de Fevereiro de 1976, porque para muitos que julgaram aquela decisão como uma decisão aventureira ficaram desmentidos pelos resultados da Revolução contra o expansionismo russo-cubano na África Austral ter passado para a História da Rvolução em África e em Angola como o maior acto político assumido por um Partido Político que derrotou a URSS e todo seu Bloco de Leste nos campos de Batalha de Angola através de batalhas imemoráveis como as Batalhas das Capitais, a Batalha Lomba 87, que assinalou o fim da guerra pós-colonial, e a Batalha Último Assalto em 1990, que criou as condições para os Acordos de Bicesse e deu início a Guerra Civil que recrudesceu com o genocídio pós-eleitoral em 1992, sanções internacionais da ONU contra a UNITA em ajuda ao governo do MPLA e estender-se até 2002.
O fim da Guerra Civil em Angola preservou o maior património dos ideais de Jonas Malheiro Savimbi sobre a Revolução Democrática em Angola e em África; a paz e o dialógo.
Dr. Savimbi sintetizada esta victória com a alocução do dia 11 de Janeiro de 1985, quando a dado momento dizia:
“Todos os dirigentes do MPLA, incluindo o seu chefe, rejeitaram qualquer possibilidade de negociação com a UNITA. Vocês ouviram o chefe do MPLA-PT (Partido do Trabalho) dizer que nunca iria negociar com a UNITA. Vocês querem saber a minha opinião? A minha opinião é que ele pode repetir essa recusa tantas vezes quantas quiser, mas está a mentir, pois terá de negociar”.
A verdade que a guerra civil terminou também através de uma negociação; muito embora fraca nos seus resultados. A Escola do Pensamento de Estratégia Política e Militar de Jonas Malheiro Savimbi, é aquela que sempre apontou para luta prolongada para fazer das forças fracas em fortes que desempenhariam o papel de obrigar a parte oponente ao dialógo. Na UNITA aprendemos que um dia o MPLA iria negocear e juntos com outras forças patrióticas construiriamos Angola unida, democrática, de direito, moderna e justiça social.
- MUITO OBRIGADO .

Raul Kananga

22/08/2025
22/08/2025
22/08/2025

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