21/07/2025
Viva a Arte com Congo Records
"O rap salvou-me. Fui um p**o revoltado, cheio de mágoa pela forma como fui criado", diz Extremo Signo
Recentemente, o artista angolano Extremo Signo, nome verdadeiro Leonardo da Silva Melo, participou no podcast Viva Arte, da Congo Records, onde falou abertamente sobre o seu percurso, desde uma infância marcada por dificuldades até se tornar uma das vozes mais respeitadas do rap angolano.
Conhecido pelas suas letras cruas, sinceras e carregadas de emoção, Extremo revelou como o rap foi uma verdadeira tábua de salvação durante os momentos mais sombrios da sua vida. "Fui um p**o revoltado, cheio de mágoa por causa da forma como fui criado. O rap salvou-me, pois obrigava-te a ser uma pessoa culta, exigia conhecimento de tudo, e isso afastou-me da criminalidade", contou, emocionado.
A relação de Extremo com a cultura Hip Hop começou cedo. Aos 13 anos, já ouvia rap e fazia playback das músicas do grupo Blay Company, uma das suas primeiras inspirações.
Por: Ivaldimildo Matias