27/06/2025
Isto é, "PARA PENSAR":
*O LÁPIS E A BORRACHA*
Uma conversa simples… com lições poderosas para o Mundo Pessoal /subjectivo e Profissional.
Perguntou o lápis:
– Como está, meu amigo?
O lápis respondeu com raiva:
– Não sou teu amigo, odeio-te.
A borracha, surpresa e triste, respondeu:
– Por quê?
O lápis respondeu:
– Por que é que estás a apagar o que estou a escrever?
E ela respondeu:
– Eu só apago erros.
Perguntou o lápis – E por que é que o fazes?
Retorquiu – Eu sou uma borracha, e este é o meu trabalho.
– Isto não é um trabalho – responde o lápis.
A borracha então retrucou:
– Meu trabalho é tão útil quanto o seu.
O lápis com tom duro disse:
– Você está errada e arrogante, porque quem escreve é melhor do que quem apaga.
A borracha respondeu:
– Remover o que está errado é igual a escrever o que está certo.
O lápis permaneceu em silêncio por um tempo, então, com um véu de tristeza, disse:
– Mas vejo você ficando menor a cada dia.
A borracha respondeu:
– Porque eu sacrifico um pouco de mim sempre que apago um erro.
O lápis, com uma voz de choro, disse:
– Também me sinto mais curto do que antes.
A borracha consolou-o dizendo:
– Não podemos fazer o bem aos outros, se não estivermos prontos para sacrificar algo de nós mesmos.
Aí ele olhou para a borracha com carinho e disse:
– Você ainda me odeia?
O lápis sorriu e respondeu:
– Como poderia eu odiar-te, quando te sacrificas tanto?
*LIÇÕES PESSOAIS*:
1. Empatia é silenciosa, mas poderosa.
Nem sempre quem corrige quer criticar, muitas vezes, quer ajudar.
2. Trabalho em equipe é complementar.
Um escreve, outro corrige. Juntos, constroem algo melhor.
3. Todo cuidado exige esforço.
Fazer o bem custa energia, tempo e, às vezes, até um pedaço de nós mesmos.
4. Nem todo herói aparece.
A borracha, muitas vezes invisível, é essencial para o sucesso do lápis.
5. Gratidão transforma relacionamentos.
O que era raiva tornou-se reconhecimento. E onde havia julgamento, nasceu respeito.
*LIÇÕES PROFISSIONAIS*:
1. Equipes de alta performance valorizam quem corrige tanto quanto quem cria.
Nem sempre o destaque está em quem “escreve”, mas no trabalho silencioso de quem revisa, ajusta e melhora o que foi feito.
2. Feedback é cuidado, não crítica somente.
Bons líderes e colegas “apagam” erros com respeito, para que o resultado final seja mais sólido e confiável.
3. Sacrifícios fazem parte do trabalho colaborativo.
Ceder tempo, vaidade e até protagonismo é essencial para construir projetos realmente eficazes.
4. Não subestime os bastidores.
Há pessoas que se desgastam diariamente para que o trabalho coletivo brilhe, muitas vezes sem reconhecimento.
5. Respeito mútuo gera maturidade profissional.
Quando lápis e borracha se entendem, o texto da vida (ou do projeto) sai muito melhor escrito.
No fim, nem todo sucesso se escreve com brilho… às vezes, ele começa com uma boa correção feita com empatia.
Bem-haja.