24/07/2025
O uso excessivo do telemóvel no seio familiar tem-se tornado uma preocupação crescente, afectando directamente a qualidade das relações dentro do lar. A rotina acelerada, sobretudo no meio artístico, tem levado muitos a substituir o tempo em família pela constante ligação ao mundo digital.
Príncipe Ouro Negro, integrante do grupo Os Namayer, atravessa actualmente uma fase de grande ascensão na carreira, tendo alcançado reconhecimento internacional e consolidado o seu nome como uma das referências do estilo kuduro no Brasil. No entanto, o artista admitiu em entrevista ao programa Drive Kuduro da Platina FM 96.8, que o sucesso também traz consigo desafios, especialmente no plano familiar.
“Quando a carga é demasiada, os ombros ficam pesados e acabamos por ferir o nosso lar, a nossa família”, confessou. Ouro Negro acrescentou ainda que, num mundo cada vez mais digital, a pressão para estar sempre disponível é constante. “Hoje em dia, se eu passar duas horas sem mexer no telefone, por ter muitas pessoas a querer contactar-me, já acham que sou irresponsável”, afirmou.
O artista concluiu com uma reflexão sobre a importância de encontrar equilíbrio entre a vida profissional e a familiar. “A arte e a família, cada uma no seu tempo, sofrem com a ausência. Há momentos que exigem mais dedicação à família e outros à arte. O importante é saber repartir esse tempo com sabedoria”, rematou.