18/09/2024
Texto de: Valdimiro Graciano (Jornalista & Director do portal Mochiladas)
A imprensa nacional e internacional parou, neste final de semana, com a notícia que, possivelmente, nos próximos dias, o presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, aterre no continente africano, numa viagem com destino Angola, onde será recebido por João Lourenço, chefe do Estado angolano.
Como sabe-se, desde que tomou o poder ou a mais alta função da nação mais poderosa do mundo, em Janeiro de 2021, depois de ter recebido o líder africano na Casa Branca, em Washington DC, nos finais de 2023, pela primeira vez, fala-se que Biden vem para África.
Indiscutivelmente, f**a na cara que esta relação diplomática imprimirá vários benefícios para ambos os países e, sobretudo, para Angola, que vai recepcionar uma delegação governamental do mais alto escalão internacionalmente e, daí, atrair a atenção do universo, pela relevância do facto.
Sem tempo para aprofundar sobre a oportunidade de furo para os órgãos de imprensa europeus e países africanos, mormente os da região austral do continente, a visita de Joe Biden à Angola simbolizaria a afirmação de extremos interesses entre os dois estados e, com efeito, ou por um lado, empresários gigantes olhariam para o mercado angolano como alvo de investimentos imediato.
Numa altura em que o governo de João Lourenço luta contra a desvalorização da moeda e a perda do poder de compra da população, aliado a outras complicações, chamar a atenção de potenciais investidores pode ser uma das saídas, sem desmerecer a importância da aposta do próprio homem.
O encontro, histórico, entre o presidente de Angola, João Lourenço, e a autoridade máxima do governo dos Estados Unidos da América, Joe Biden, na capital deste país africano, deve ser aproveitado para se estabelecerem interesses que beneficiam as duas nações, com resultados que se espelhem nas melhorias das condições de vida dos dois povos.