29/04/2025
NO ALVO - JUBILAÇÃO PASTORAL, QUANDO É HORA DE PARAR E COMO PROCEDER COM A TRANSMISSÃO DE CARGO.
Combati o bom combate, terminei a carreira e guardei a fé. II Cor. 4.7 - O tema que vamos tratar nessa matéria, não é uma matéria comum e de fácil aceitação, por parte daqueles que possivelmente passarão pela jubilação pastoral.
Fato este, que exige todo um preparo por parte do interessado, porque uma vez jubilado, o ministro do evangelho sai de cena e o novo pastor sucessor, doravante toma as rédeas da gestão financeira, espiritual e ministerial da igreja e tudo passa ser diferente. O dito popular fere o orgulho de alguns "mudou sacerdote, muda-se a lei", porém isso é normal e comum.
O QUE DEVE SER OBSERVADO QUANDO UM MINISTRO PEDE A JUBILAÇÃO:
a) A mesa diretora da convenção ou diretoria, como funciona nalgumas denominações, devem prioritariamente reunir com a diretoria da igreja do ministro que almeja a jubilação, com a presença de obreiros local e levantar as arrecadações dos últimos 12 meses, isso não é regra, porém é por aí que se procede as despesas fixas, e fará o cálculo para o valor da jubilação, que não poderá ultrapassar 30 por cento do valor da arrecadação, para que não comprometa a prebenda do novo ministro e as despesas do templo e construções e outros gastos.
b) Estando as três partes, obreiros, diretoria, pastor solicitante de acordo, daí então marca-se uma assembleia geral ordinária com todos os membros, dando toda ciência da proposta, assim fazendo não há burburinhos, nem comentários como já ocorreu nalguns, fizeram tudo nos bastidores, depois levam ata pronta e leem as pressas para os membros aceitar, isso é traição de credibilidade. Lembre-se, tudo que for acordado com bom senso e exclusivamente é passivo de aceitação e concordância.
Feito a assembleia geral ordinária, e todos de acordo, então marca-se o culto de posse e despedida.
c) IMPORTANTE: O ministro jubilado, durante seu desejo de jubilar, com certeza já preparou uma nova moradia ou cidade, isso muito interessante para que os membros entendam e aceite as normas e diretrizes do pastor empossado, e evite participar com opiniões que divergem do antigo pastor. Pois é um fator muito comum, temos visto nos últimos casos o jubilado f**ar nos bastidores com os membros, exercendo liderança paralela e isso não é justo e muito menos louvável.
d) RECOMENDA-SE: O pastor jubilado morando em outra cidade, pode vir no mínimo 2 ou mais vezes por ano, fazer uma visita amistosa, a igreja onde pastoreou e de onde sai sua espórtula, isso denota-se gratidão e assim membros e pastor em exercício, terão tranquilidade em manter o compromisso firmado.
Outrossim, é de comum acordo que a contribuição da espórtula do jubilado fique na igreja mantenedora, mais que justo.
ATENÇÃO MINISTROS: Púlpito não é ringue, entenda que os fatores, idade, saúde, e outros, devem ser levados em conta, não peça jubilação depois que praticou uma longa teimosia de permanência, a igreja com renda comprometida, ausência de membros, e quando decide quer altos soldos, isso é inaceitável. O melhor momento da sua solicitação para a jubilação é quando você e igreja vivem melhores momentos, não espere acontecer situações críticas para o tão importante ato, que é coroação do seu ministério.
As demais coisas, vamos avisando aqui.
POR: www.noolhodaaguia.com