08/07/2025
CASO MARIA EDUARDA
ZAMBOM - 2019.
Era mais um dia normal na vida de Maria Eduarda de ap***s 15 anos, mais um dia de aula e mais um dia esperando o transporte escolar. Assim era pra ser.
Eduarda morava em uma zona rural na cidade de Catuípe, dependia do transporte escolar para ir as aulas. Sendo assim, tudo se iniciou quando Duda, como era chamada, não voltou da aula, o transporte não tinha passado no horário como de costume para deixar a menina.
Eduarda era descrita como boa filha, ótima aluna e uma menina sempre disposta a ajudar quem precisasse. A família jamais imaginaria que alguém teria coragem de fazer mal a garota.
Depois de perceber que Eduarda não voltava pra casa, a mãe resolveu ligar para o motorista que faria o transporte naquela data. Eram dois irmãos que faziam o trajeto, sendo os dias divididos para os dois. Ela foi informada pelo motorista, que quando ele passou pra buscar a Duda, ela não estava esperando como de costume, ele achou que ela não iria a aula e foi embora. Mas a mãe relata que ouviu um carro parar e um carro sair, muito provavelmente com a menina, por ser uma área rural não era comum movimento de carro por ali. Como não era certeza que esse carro tinha saido com a menina, foi iniciada uma busca pela própria família pela região. Depois de muito tempo procurando em casa de amigos, vizinhos, caminho da escola, nada foi encontrado.
A policia foi acionada, após muitas horas, uma pista foi encontrada, um carro abandonado na estrada. A policia foi chamada para verificar porque era incomum algo assim acontecer na cidade, ainda mais depois de todo mundo ja estar sabendo do desaparecimento de Eduarda. Chegando lá para checar a ocorrência, realmente tinha algo a ver com o caso, pois lá estava a mochila de Maria Eduarda. A policia também achou no porta luvas, um envelope com o valor de 300 reais dentro e depois de achar o carro, já sabia quem era o dono mas não foi dito publicamente de quem era.
A policia entrou na área em que o carro foi achado, ao lado da estrada havia um matagal, onde primeiramente foi encontrado uma blusa e um boné que pertenciam a menina. Mais pela frente foi encontrado os tênis da menina.
Enquanto a policia adentrava pela trilha de pistas, na cidade vizinha um homem deu entrada no hospital com ferimentos pelo corpo e f@c@das na garganta. O homem foi socorrido na mesma estrada onde o carro foi encontrado. Ele foi visto pedindo ajuda desesperado e moradores teriam o ajudado.
Na busca pela mata, já de madrugada, foi encontrado um coberto e mais na frente, cerca de 1 km foi encontrada Maria Eduarda, infelizmente sem vida, despida e com ferimentos pelo corpo. Já com suspeita de ter ocorrido violência s&xu@l mas só uma perícia podia confirmar isso.
A policia então foi conversar com o tal homem socorrido na estrada pra tentar entender, o que ele estava fazendo naquele local e o que teria acontecido. Mas não tinha como falar devido aos ferimentos na garganta, mesmo assim o delegado pediu a prisão preventiva do homem e ele passou a ser vigiado dentro do hospital. Nesse tempo, a policia não informou nome e nenhuma informação sobre quem seria o homem.
15 dias depois ele foi encaminhado pra penitenciária e já podia prestar depoimento, então sua identidade foi revelada, era Pedro Zimmermann de 52 anos, um dos motoristas do transporte escolar. O que chocou a todos da cidade, pelo fato de ele já prestar esse serviço a anos, levando várias crianças. Fora essa história, ele não apresentava nenhum problema com outra criança.
O homem deu duas versões, em uma delas ele dizia ter sido uma das vitimas da situação. Dizendo que um motociclista armado teria o parado, obrigado a asfixiar Maria Eduarda e depois lhe golpeado no pescoço. Mas a versão foi totalmente descartada pelo delegado.
Horas depois ele mudou sua versão, dizendo que Maria Eduarda teria morrido por overdose de droga. Disse que a menina o forçou a entrar com ela no mato, para que ela consumisse droga, ameaçando inventar fatos sobre ele, caso não obedecesse. Ele ainda contou que ela teria passado mal e ao tentar ajudar, acabou a asfixiando. O delegado então contestou a versão dizendo que era ridícula, por se tratar de um homem adulto com porte avantajado e que jamais se intimidaria com uma menina de 15 anos.
Mesmo com ele negando que teria cometido o crime, a policia já tinha alguns argumentos contra o motorista. A avó da menina comentou que Maria Eduarda já tinha se queixado de uma atitude do motorista, um ano antes, Pedro teria tentado passar a mão nos cabelos da menina, o que teria deixado ela incomodada com a situação. Depois disso, a menina começou a se queixar que quando ele passava com o transporte, não abria a porta de trás, para que a menina fosse na frente com ele. Além de deixar sempre o celular perto de Maria Eduarda, para que quando precisasse pegar, se aproximasse da menina. Outro momento, ela reclamou a avó que o motorista a olhava diferente. Sendo assim, a avó relatou tudo a mãe e ficou combinado que no dia 3 de abril, elas iriam a cidade fazer uma reclamação sobre o comportamento do homem. Infelizmente, não deu tempo.
Quando o laudo da perícia saiu, foi constatado que a menina foi m0rt@ por asfixia, teria sido abus@d@ ainda vida e que tentou se defender, pois tinha material genético do criminoso embaixo de suas unhas e no peito dele havia uma marca de mordida.
Depois disso, a policia traçou uma linha como tudo tinha acontecido. Pedro, pegou a menina pela manhã no horário antes do que a van passaria, alegando algo a menina, que a fez entrar em seu carro particular. Durante o caminho, ele ofereceu os 300 reais para que a menina tivesse relações s&xu@is com ele. Como ela se negou, ele parou o carro e tentou abus@r dela ali. Ela teria conseguido fugir pra dentro da mata, por isso que tinha objetos dela pelo caminho. Em algum momento ele conseguiu pegar, cometeu o e depois a m@t0u. Tentou tirar sua própria vida, mas teria se arrependido e pedido ajuda.
Sendo assim, Pedro foi preso preventivamente, ele foi indiciado por h0micidi0 qualificado por motivo torpe, emprego de asfixia e traição da confiança da garota. Ele ainda dificultou a defesa da menina, além de ter sido cometido feminicidio para assegurar a impunidade do crime de &stupr0, que foi agravado pela idade da garota e por ser alguém de confiança da vitima.
O julgamento foi adiado devido a pandemia e por Pedro ser do grupo de risco.
Assistam mais detalhes do caso no freak tv!!!