20/09/2025
Ela se chamava Hallel Yaffa Ariel.
Tinha apenas 13 anos e meio. Era apaixonada por dança, pelas cores da vida, pela Terra de Israel. Na noite anterior à tragédia, se apresentou com sua turma em Jerusalém, dançou, sorriu, voltou para casa exausta e feliz. Deitou-se em sua cama, em paz e nunca mais acordou.
Na manhã de 30 de junho de 2016, enquanto dormia em seu quarto, um terrorista palestino de 17 anos invadiu a casa da família em Kiryat Arba. Escalou a cerca, rompeu barreiras de segurança, entrou no quarto e a esfaqueou com brutalidade. Sozinha. Inconsciente. Inocente.
Esse foi o crime. Essa é a dor. Essa é a verdade.
Hallel foi assassinada não por algo que disse, nem por algo que fez. Foi morta por ser quem era, uma menina judia vivendo na sua terra. A morte dela não foi um acidente. Foi um ato premeditado de ódio. Frio. Selvagem.
Muitos no mundo só começaram a entender o que é terrorismo depois do 7 de outubro de 2023. Mas nós, em Israel, já conhecíamos essa realidade muito antes. Enquanto outros despertavam para o horror, nós já tínhamos enterrado nossas crianças. Já tínhamos visto o mal de perto.
Nós crescemos com isso. Sobrevivemos a isso.
A mãe de Hallel, em lágrimas, perguntou:
“Como se despede de uma menina de 13 anos?”
Não há resposta. Só uma promessa.
Prometemos que não esqueceremos. Prometemos que não perdoaremos.
Não aceitaremos justificativas, desculpas nem discursos ocos de empatia seletiva. O sangue de nossas crianças clama por memória e justiça. E nós, como povo, temos a obrigação de responder com força, com verdade e com fidelidade ao legado de quem foi arrancado de nós.
Hallel não foi esquecida. Hallel é bandeira. É lembrança viva. É razão para nunca baixar a guarda.
Viveremos, cresceremos, protegeremos nossos filhos e defenderemos a nossa terra por ela e por cada vida interrompida pelo terror.
Nunca esqueceremos. Nunca perdoaremos.