17/07/2025
Libi Cohen Maguri foi brutalmente assassinada no dia 7 de outubro, com apenas 22 anos. Ela tinha saído de casa para celebrar a vida, para dançar e sorrir na festa Nova. Mas ao tentar escapar do massacre pela estrada 232, foi atingida por terroristas que transformaram aquele dia em um pesadelo.
Às 8h11 da manhã, Libi, gravemente ferida, encontrou forças para fazer uma última ligação aos pais. “Atiraram na minha barriga, atiraram na minha mão, estou perdendo muito sangue. Eu vou morrer”, disse ela com uma calma dilacerante, como quem já entendia que aqueles eram seus últimos minutos. Mesmo diante da morte, sua preocupação era se despedir com amor.
Ela pediu que chamassem Tomer, seu irmão gêmeo, e Maya, sua irmã mais nova. Então, com uma lucidez que só os corajosos conhecem, falou:
“Eu vou morrer, só quero que me escutem. Pai, eu te amo. Você foi o melhor pai que eu poderia ter. Mãe, para de gritar, só me ouve… você é a melhor mãe do mundo. Cuida bem do Tomer e da Maya depois que eu for.
Tomer, como tivemos sorte de viver juntos… eu te amo tanto.
Maya, minha pequena, nunca esqueça: você é o tesouro da minha vida.”
Os pais, desesperados, imploraram para que ela saísse do carro, se deitasse no asfalto e fingisse estar morta. Libi obedeceu. Mas os terroristas a viram se mover. Eles se aproximaram. Ela ainda conseguiu dizer: “Mãe… eles estão vindo me matar de novo”. Do outro lado da linha, gritos em árabe tomaram conta e, logo em seguida, uma rajada longa e cruel de tiros… então, o silêncio.
Foi assim que a luz de Libi se apagou. Sozinha, sobre a faixa amarela da estrada, enquanto todo o carregador de um Kalashnikov era descarregado contra seu corpo. Um fim frio e selvagem para uma alma cheia de calor, alegria e amor.
Libi foi assassinada a sangue frio. Seu fim é o retrato mais cruel do contraste com a vida que ela levava. Uma jovem que irradiava beleza, doçura e luz. Bastava olhar uma foto sua para sentir o brilho no olhar, a alma generosa. Ela era um raio de sol, espalhava sorrisos, cuidava dos outros e tornava o mundo ao seu redor mais leve. Serviu como oficial de infantaria com honra, e mesmo em farda sabia dançar a vida.
Hoje, o mundo está mais escuro sem você, Libi. Mas seu nome, sua voz, sua coragem e seu amor viverão para sempre em nossos corações.
Nunca vamos esquecer você 💔