29/07/2025
Cristo é tudo para nós!
Na manhã desta terça-feira, 29 de julho, o Papa Leão XIV recebeu no Vaticano cerca de 800 neófitos e catecúmenos vindos da França, acompanhados por seus capelães, catequistas e bispos. O encontro com o grupo de recém-convertidos à fé católica ocorreu no contexto da peregrinação jubilar da juventude.
"Que alegria ver jovens comprometidos com a fé e desejosos de dar sentido às suas vidas, deixando-se guiar por Cristo e por seu Evangelho!", exclamou o Pontífice ao proferir seu discurso em francês, e acrescentou:
"O batismo nos torna membros de pleno direito da grande família de Deus. A iniciativa vem sempre d'Ele, e nós respondemos fazendo a experiência de seu amor que nos salva."
Ao comentar o valor do sacramento batismal, Leão XIV alertou sobre a "cultura de morte" que afeta a sociedade atual. "Ela se manifesta hoje por meio da indiferença, do desprezo pelo próximo, das dr**as, da busca por uma vida fácil, de uma sexualidade reduzida a entretenimento e objetif**ação da pessoa humana, da injustiça, entre outras formas."
Em seguida, o Papa reforçou que o batismo é compromisso com a vida e a verdade, uma luz acesa na escuridão do mundo, e, inspirado na tradição patrística, especialmente nas palavras de Santo Ambrósio, afirmou:
"Cristo é tudo para nós. Se deseja curar suas feridas, Ele é o médico; se arde em febre, Ele é a fonte refrescante; se está oprimido pela culpa, Ele é a justiça; se precisa de ajuda, Ele é a força; se teme a morte, Ele é a vida; se deseja o céu, Ele é o caminho; se foge das trevas, Ele é a luz... Provem e vejam como o Senhor é bom; feliz o homem que n'Ele confia. Para viver com felicidade e paz, somos chamados a colocar nossa esperança em Jesus Cristo."
Por fim, o Pontífice lançou um convite aos neófitos:
"Queridos amigos, encorajo-os a permanecer conectados ao Senhor. Não nascemos cristãos tornamo-nos cristãos quando somos tocados pela graça de Deus. Contudo, esse 'toque' se expressa por meio de nossa escolha refletida e nosso caminho pessoal. Sem os elementos verdadeiros, carregamos apenas o rótulo de cristãos - cristãos de conveniência, de hábito ou de conforto."
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