ARQBH ARQBH arquitetura de BH. 📷 O ARQBH é um olhar contemporâneo sobre a história da arquitetura de Belo Horizonte. Desde 2005!

Bem-vindo ao ARQBH, um guia online com uma visão contemporânea da rica história arquitetônica de Belo Horizonte. Criado por arquitetos apaixonados, o ARQBH é mais do que um repositório de imagens digitais; é um testemunho visual da evolução arquitetônica da cidade, preservando sua memória urbana. Buscamos promover e valorizar arquitetos e suas criações em Belo Horizonte, mantendo viva a história p

or meio de imagens do presente e passado, garantimos que a memória arquitetônica de BH seja preservada para o futuro. Junte-se a nós nessa jornada pela arquitetura que moldou a identidade única de nossa cidade. O ARQBH é destinado a qualquer pessoa interessada em arquitetura, cultura, fotografia, cidades, etc. ORGANIZAÇÃO, EDIÇÃO E FOTOGRAFIA
Marcelo Palhares Santiago
Fotógrafo, Arquiteto Urbanista, Especialista em Gestão de projeto

EDIÇÃO E FOTOGRAFIA
Flávia Gamallo Gondim Santiago
Fotógrafa, Arquiteta Urbanista

Blade Runner ou BH? Fizemos estas fotos noturnas do edifício Statement, que remetem a uma paisagem urbana futurista O St...
19/07/2025

Blade Runner ou BH? Fizemos estas fotos noturnas do edifício Statement, que remetem a uma paisagem urbana futurista

O Statement f**a na confluência da Av. do Contorno com a Nossa Senhora do Carmo, o Statemet. A torre comercial de 18 pavimentos, com lajes corporativas de até 900 m², foi projetada pelo escritório Dávila Arquitetura e construído pela Concreto. Sua implantação e volumetria seguem uma ideia clara: ser vista e, ao mesmo tempo, absorvida pela paisagem.

Segundo os arquitetos, o edifício parte da pergunta: é possível ser um marco e ainda assim se dissolver na cidade? A resposta está na volumetria pura, na fachada de modulação horizontal em vidro contínuo, nos rasgos discretos que quebram a rigidez e nos pilotis cilíndricos, que remetem a um peristilo clássico. Um gesto de leve afastamento da rua, combinado a jardins e a um greenwall, cria uma transição entre o espaço público e o ambiente interno.

Com infraestrutura moderna e atenção ao entorno urbano, o projeto propõe uma arquitetura que, nas palavras do arquiteto, "se expõe e se afasta", criando uma convivência equilibrada entre edifício e cidade.

Curtiu? Compartilhe e deixe seu comentário!

📍 Av. do Contorno, 5800 – Savassi
📷

🔗 Conheça outros edifícios de BH em arqbh.com.br

📍 Casa na rua Raimundo Corrêa, Bairro São PedroElevada em relação à rua, esta residência simpática  chama atenção pelo e...
12/07/2025

📍 Casa na rua Raimundo Corrêa, Bairro São Pedro

Elevada em relação à rua, esta residência simpática chama atenção pelo estilo e pela presença. Sua arquitetura é eclética, com forte influência do neocolonial hispânico, ou estilo Missões, reconhecível nas fachadas com reboco texturizado, telhados de beiral curto e presença de elementos decorativos.

Apesar de não termos encontrado registros sobre o arquiteto ou a data de construção, o imóvel dialoga diretamente com o processo de urbanização do bairro São Pedro, que se consolidou a partir da década de 1920. A região, originalmente parte da Colônia Agrícola Adalberto Ferraz, passou a ser loteada após o fim das atividades agrícolas, dando lugar a ruas sinuosas e moradias de alto padrão. O nome São Pedro foi oficializado em 1936 com a unif**ação das vilas Maria Ana e Mendonça.

A valorização do bairro foi impulsionada pela abertura da BR-3 (atual Avenida Nossa Senhora do Carmo) e pela instalação do Colégio Marista Dom Silvério, reforçando seu caráter residencial. A casa da Rua Raimundo Corrêa resiste como testemunho silencioso de um momento de transição na história da cidade.

Quantas outras casas como essa ainda estão escondidas pelas ruas de Belo Horizonte? Se você conhece outra com esse estilo, marca aqui nos comentários.

📸 Fotos: ARQBH
🔗 Conheça outros edifícios de BH em www.arqbh.com.br

📍 Colégio Arnaldo – História, Arquitetura e CidadeNo início do século XX, quando Belo Horizonte ainda buscava consolidar...
07/07/2025

📍 Colégio Arnaldo – História, Arquitetura e Cidade

No início do século XX, quando Belo Horizonte ainda buscava consolidar sua identidade urbana e cultural, foi implantado um dos mais signif**ativos edifícios escolares da capital: o Colégio Arnaldo. Fundado em 1912 pela Congregação do Verbo Divino, formada por missionários vindos da Holanda e da Alemanha, sua construção teve início em 1913, sobre os alicerces da antiga Exposição Permanente do Estado.

A Prefeitura cedeu o terreno, exigindo bolsas para estudantes sem recursos, enquanto a Congregação se encarregou das obras, que foram executadas em etapas com apoio da sede internacional da ordem.

O edifício tem estilo eclético com influências neogóticas, neoclássicas e mouriscas — perceptíveis nos domos metálicos nos vértices da construção. Ocupa uma quadra inteira no cruzamento das avenidas Brasil, Carandaí e Bernardo Monteiro.

Seu pátio, cercado por mangueiras, marcou gerações de estudantes, sendo lembrado como um dos espaços mais simbólicos da escola.

A primeira piscina suspensa do Brasil foi construída ali em 1954. Na piscina semiolímpica do Colégio Arnaldo, os alunos passaram a ter aulas de natação e práticas esportivas, sempre acompanhadas por um salva-vidas. A estrutura permanece em uso e é parte da paisagem física e afetiva da escola.

A construção se alinha ao ideal de modernidade da nova capital, integrando-se ao tecido urbano planejado, em diálogo com os demais projetos arquitetônicos do período. Tombado como patrimônio municipal em 1984, o prédio preserva seu uso institucional. Hoje, além da unidade histórica, o colégio mantém outras unidades e oferece também ensino superior.

Entre seus ex-alunos estão nomes ligados à literatura, ciência, política e música brasileira, como Carlos Drummond de Andrade, Guimarães Rosa, Murilo Rubião, Ivo Pitanguy, Patrus Ananias, Toninho Horta, entre outros.

📸 Fotos: e acervo do Colégio Arnaldo (coloridas por IA)
Conheça outros prédios que contam a história de BH em arqbh.com.br
💬 Você conhecia essa história? Já passou por esse prédio ou estudou lá? Conta pra gente nos comentários.

Em 1904, a missionária americana Martha Watts fundou o Instituto Metodista Izabela Hendrix, em Belo Horizonte, com a mis...
28/06/2025

Em 1904, a missionária americana Martha Watts fundou o Instituto Metodista Izabela Hendrix, em Belo Horizonte, com a missão de criar uma escola para mulheres.

Mais de um século depois, os prédios históricos do Izabela Hendrix, localizados no bairro Lourdes, seguem contando histórias de educação, transformação e arquitetura.

Na Rua Espírito Santo, 2055, o antigo internato, projetado em 1939 por Waldemar Uchôa de Oliveira e finalizado em 1940 com o pórtico de entrada desenhado por Luiz Pinto Coelho, nasceu como um espaço exclusivo para meninas. Nos anos 60, o colégio abriu as portas para meninos, marcando um passo importante para a inclusão.

Já na Rua da Bahia, 2020, o edifício principal, projetado em 1938 por Raffaello Berti, arquiteto por trás de obras como a Prefeitura de BH e o Minas Tênis Clube, carrega o estilo Art Déco com seu característico revestimento “pó de pedra”. Apesar de uma ampliação, projetada por Silas Raposo, que descaracterizou sua arquitetura, o prédio segue imponente.

Ao lado, na esquina com a Av. Bias Fortes, o teatro-auditório, projeto de Luiz Pinto Coelho, foi concluído em 1941, com linhas retas e formas geométricas que definem o Art Déco, um estilo que celebra a modernidade e a vida urbana.

Todos os três edifícios, tombados, integram os Conjuntos Urbanos da Rua da Bahia e da Praça da Liberdade, preservando a memória da cidade.

A história do Izabela Hendrix também reflete desafios. O colégio fechou em 2020, e o prédio foi adquirido pela Rede Decisão. O Centro Universitário, que já formou arquitetos e urbanistas, foi comprado pela PUC Minas, que agora abriga o Campus Lourdes no edifício da Rua da Bahia. Ainda em 2025 esse espaço sediará a 30ª edição da CASACOR Minas, conectando passado e presente.

Qual é a sua memória favorita do Izabela Hendrix?
Ou qual prédio de BH você gostaria de conhecer melhor?

Compartilhe nos comentários, curta e marque amigos para espalhar essa história! Veja mais sobre a arquitetura da nossa cidade em arqbh.com.br

📸 Fotos: | Desenhos: Arquivo da Secretaria Municipal de Regulação Urbana e NORONHA, Carlos

🏠🏡Impossível ignorar!Esta casa da década de 1930, na Rua Espírito Santo, é uma das expressões mais autênticas do estilo ...
23/06/2025

🏠🏡Impossível ignorar!

Esta casa da década de 1930, na Rua Espírito Santo, é uma das expressões mais autênticas do estilo neocolonial em Belo Horizonte.

Projetada em 1935 pelo arquiteto mineiro Caetano Defranco, ela integra os Conjuntos Urbanos Protegidos da Rua da Bahia e da Praça da Liberdade, e permanece quase intacta em sua arquitetura original. As fachadas preservadas mostram com clareza o repertório típico do movimento: frontões ondulados, azulejos decorativos, vergas arqueadas, colunas torsas, pinhas ornamentais e telhas em forma de pomba.

O estilo neocolonial surgiu como uma reação ao ecletismo europeu e buscava uma identidade arquitetônica genuinamente brasileira. Suas formas retomam referências do barroco e do rococó, principalmente a arquitetura religiosa do período colonial. Minas Gerais, com sua tradição artística forjada por nomes como Aleijadinho e Ataíde, tornou-se um epicentro dessa releitura nacionalista que ganhou força após o centenário da Independência, em 1922.

Ao lado de outras obras de Caetano Defranco, como o Solar Canaã e o casarão de Antônio Mascarenhas na Av. Assis Chateaubriand, esta residência é testemunho de uma fase em que a arquitetura brasileira oscilava entre passado e futuro, tradição e modernidade.

Passe por aqui, observe os detalhes, compartilhe com quem também gosta de descobrir as camadas históricas da cidade.

📍 Rua Espírito Santo, 1912 – Lourdes
📸 Fotos: e
🔗 Mais sobre a arquitetura de BH em arqbh.com.br

🏢Edifício Dona Clara Na Rua da Bahia, em frente ao Minas Tênis Clube, um edifício de 1979 ainda chama atenção pelo equil...
15/06/2025

🏢Edifício Dona Clara

Na Rua da Bahia, em frente ao Minas Tênis Clube, um edifício de 1979 ainda chama atenção pelo equilíbrio entre solidez e leveza. O edifício Dona Clara, projetado por Márcio Cavalcanti Lana e Frederico Miranda Diniz, traduz a linguagem moderna em uma versão que dialoga com a escala urbana e com os modos de morar em transformação na Belo Horizonte do fim dos anos 1970.

Os volumes que compõem o edifício, blocos verticais, planos de esquadrias e painéis, criam um jogo de cheios e vazios que reforça a verticalidade. Painéis de alumínio bronze ripado adicionam textura sem recorrer à ornamentação.

Em contraste com os edifícios ecléticos que antes definiam a paisagem da Savassi, o Dona Clara incorporou os princípios do modernismo com sobriedade e adaptação às exigências das moradias da década de 70. As longas varandas contínuas com floreiras e panos de vidro garantem iluminação farta e integração visual com o entorno.

Encomendado por Tristano Parra, o prédio é exemplo de como a produção modernista em Belo Horizonte resultou em edifícios residenciais de altíssimo qualidade. Sem excessos, o Dona Clara permanece atual: discreto, funcional, urbano.

Já tinha reparado nesse edifício? Conhece outros exemplos parecidos na região? Conta aqui nos comentários. 👇

📷 Fotos
📍 Rua da Bahia 2397, Savassi
✏️ Arquitetos: Márcio Cavalcanti Lana e Frederico Miranda Diniz
📅 Ano: 1979

🏡Já ouviu falar em neocolonial hispânico, neocolonial mexicano, estilo missões ou bungalow californiano?Esses nomes defi...
08/06/2025

🏡Já ouviu falar em neocolonial hispânico, neocolonial mexicano, estilo missões ou bungalow californiano?

Esses nomes definem a arquitetura que buscava recriar a aparência das antigas colônias espanholas na América Latina, uma estética que ganhou força no início do século XX, especialmente na Califórnia.

No Brasil, nos anos 1930 e 1940, essa linguagem chegou por meio da cultura norte-americana (cinema, fotografias, revistas ilustradas e indústria automobilística), substituindo o domínio da cultura francesa, predominante até então. Arquitetos e construtores brasileiros começaram a experimentar, reinterpretando elementos para criar um “estilo cenográfico”, inspirado no cinema hollywoodiano e nos hábitos de consumo dos EUA.

Essa linguagem ganhou força nas casas da nova burguesia urbana, principalmente em cidades que queriam afirmar uma nova identidade cultural. Era uma arquitetura urbana, mas com charme rústico, expressando o conflito entre o desejo por modernidade e a nostalgia histórica.

Era também uma forma das novas classes média e alta demonstrarem distinção em relação à cidade, por isso as casas apresentavam grandes recuos e jardins ornamentais, separando a casa dos limites do lote, se contrapondo às casas tradicionais que f**avam alinhadas com a calçada.

Essa casa, na Rua Tomaz Gonzaga, bairro de Lourdes, foi projetada em 1940 pelo engenheiro Waldemar Uchôa. É um exemplo vivo do período: construção térrea, telhado de cerâmica com beirais curtos, frontões triangulares, venezianas de madeira, grades de ferro remetendo às “rejas” espanholas, arcos, azulejos decorativos e revestimentos com pedra e estuque (rebocos texturizados pintados em tons terrosos). Até a garagem, separada do corpo da casa, traduzia esse novo estilo de viver.

Hoje, ela integra os Conjuntos Urbanos Protegidos da Rua da Bahia e da Praça da Liberdade, e está em processo de tombamento.

Já conhecia esta casa? Já reparou em outras parecidas pela cidade? Comente e conte aqui o que achou! 👇

📷
✏️ Arquivo da Secretaria Municipal de Regulação Urbana e do livro Um olhar para o século XX, de Carlos Noronha

Sabia que o Edifício Clemente Faria na Praça Sete é considerado um marco da arquitetura moderna no Brasil? No início do ...
15/05/2025

Sabia que o Edifício Clemente Faria na Praça Sete é considerado um marco da arquitetura moderna no Brasil?

No início do século 20, Minas Gerais se tornava um polo financeiro do Brasil. Bancos como Itaú, Unibanco, Real, Alfa e Mercantil nasceram ou se fortaleceram aqui, moldando a economia nacional. Entre 1925 e 1970, o Banco da Lavoura, um dos cinco maiores do país, era peça central desse cenário.

Sua sede, projetada em 1946 pelo arquiteto paulista Álvaro Vital Brasil e inaugurada em 1951, é o Edifício Clemente Faria, na Praça Sete de Setembro, em Belo Horizonte.

Álvaro Vital Brasil, formado na Escola Nacional de Belas Artes e influenciado por Le Corbusier, trouxe o modernismo para BH.

O prédio, adaptado a um lote triangular na esquina da Avenida Afonso Pena com a Rua Rio de Janeiro, tem 25 andares e dois subsolos, formando um volume prismático. Suas fachadas modernistas exibem janelas corridas e pastilhas de porcelana no lado sudeste, enquanto brises verticais móveis de amianto-cimento na face oeste controlam a luz solar.

A fachada côncava voltada para a Praça Sete, com uma escultura e porta de acesso ao banco, abraça o espaço público.

O térreo, com 6 metros de altura, é revestido de mármore e travertino, e a entrada principal na avenida tem uma marquise discreta.

Premiado na 1ª Bienal de São Paulo, o edifício foi inovador ao usar planta livre e acabamentos como pastilhas. Até 1970, o Banco da Lavoura prosperou ali, mas, após desavenças familiares, dividiu-se em Banco Real, Bandeirantes e Alfa, que marcaram o setor bancário brasileiro.

Hoje, o prédio abriga escritórios, mas sua história ecoa. Quase um milhão de pessoas passam por ele diariamente, sem saber que ali nasceu parte da potência financeira do Brasil.

Você já reparou nesse prédio? Conta nos comentários o que achou e marca quem precisa conhecer essa história!

📸: ARQBH. Explore outros prédios de BH em arqbh.com.br

Na Praça Carlos Chagas, conhecida como Praça da Assembleia, está a Igreja Nossa Senhora de Fátima, inaugurada em 1992 e ...
11/05/2025

Na Praça Carlos Chagas, conhecida como Praça da Assembleia, está a Igreja Nossa Senhora de Fátima, inaugurada em 1992 e tombada pelo patrimônio histórico de Belo Horizonte por seu valor arquitetônico, histórico e cultural.

O projeto é assinado por Ronei Lombardi Filgueiras, engenheiro, arquiteto, pintor, vitralista e professor.

A volumetria singular da igreja se destaca pelas três coberturas em paraboloide hiperbólico, forma geométrica curva semelhante a uma sela. A nave tem uma ampla abóbada e vitrais que representam os apóstolos. Os pilares em formas orgânicas compõem com o altar-mor e a escultura um ambiente que valoriza a luz e o espaço.

A Igreja de Fátima sofreu alterações internas após a inauguração, substituindo o acabamento rústico original por pinturas texturizadas claras, o que modificou signif**ativamente a ambiência projetada.

Esculturas de Léo Santana, via-sacra e painéis de autoria do próprio Ronei completam a experiência estética da igreja.

Ronei se destacou pela ousadia estrutural e pela união entre técnica e expressão artística. Suas obras exploram superfícies curvas, por sua resistência e apelo plástico.

Também era artista plástico premiado, com trabalhos em vitral e aquarela reconhecidos internacionalmente. Entre suas obras em BH estão as igrejas de Santa Margarida Maria, Santíssima Trindade e São Francisco, além de casas e edifícios residenciais.

Já conhecia este projeto? Comente e marque seus amigos!

Fotos:
e

Conheça mais sobre a arquitetura de BH em www.arqbh.com.br

🖼️ BH ANTES DAS CORES: QUEM CONSTRUIU A NOVA CAPITAL?Em uma postagem anterior, mostramos imagens colorizadas do antigo a...
20/04/2025

🖼️ BH ANTES DAS CORES: QUEM CONSTRUIU A NOVA CAPITAL?

Em uma postagem anterior, mostramos imagens colorizadas do antigo arraial do Curral del-Rei, suas casas simples, a antiga Igreja Matriz e o contraste entre o campo e a cidade planejada. Neste post, o foco está em quem participou da construção de Belo Horizonte: engenheiros, arquitetos, operários, funcionários públicos e os primeiros habitantes da nova capital.

A colorização digital dessas fotos históricas permite observar com mais clareza os rostos, roupas, ferramentas e expressões das pessoas que transformaram um projeto urbano em realidade.

Um dos destaques é a única imagem conhecida da inauguração da cidade, em 1897, agora em cores. Nela, vemos autoridades e convidados em trajes formais. Em outro registro, a Comissão Construtora posa com o engenheiro Aarão Reis ao centro, segurando o plano da noca capital.

Os operários também estão presentes em diversas imagens, com roupas gastas, foram eles que executaram o traçado da nova capital. As cores revelam detalhes antes invisíveis – do tom das calças aos chapéus usados para enfrentar o sol.

As imagens ajudam a lembrar que Belo Horizonte foi construída por muitas mãos. E por trás de cada linha do plano urbano, havia pessoas reais, com histórias e rotinas que pouco aparecem nos registros oficiais.

Qual dessas imagens mais chamou sua atenção? Como você imagina a vida dessas pessoas em meio às obras?

Acesse arqbh.com.br para ver mais histórias visuais da arquitetura de BH.

👉 Curta, salve e compartilhe para ajudar a manter viva a memória da nossa cidade.

📍 Escola de Belas Artes da UFMG – Campus PampulhaA Escola de Belas Artes da UFMG, hoje referência nacional no ensino das...
12/04/2025

📍 Escola de Belas Artes da UFMG – Campus Pampulha

A Escola de Belas Artes da UFMG, hoje referência nacional no ensino das artes, teve sua origem em 1957, quando foi criado o Curso de Arte dentro da Escola de Arquitetura da UFMG. A convivência entre estudantes das duas áreas era conturbada. Os alunos de Arquitetura frequentemente desdenhavam do novo curso, o que levou à sua separação física e, posteriormente, institucional.

Depois de funcionar por alguns anos no Centro de BH, em um imóvel na Rua São Paulo, e provisoriamente no campus com aulas teóricas na Reitoria e práticas em um galpão de obras, a independência veio em 1968, com a fundação oficial da Escola de Belas Artes.

A sede própria no campus Pampulha foi inaugurada em 1972. Projetada pelo arquiteto Márcio Pinto de Barros, o edifício apresenta volumetria em cruz com um pátio central — espaço pensado para encontros, apresentações e manifestações artísticas. As salas e demais ambientes foram organizados ao redor desse pátio, promovendo integração e convivência.

O projeto adota o Sistema Básico, um sistema construtivo modular desenvolvido pela UFMG no final dos anos 1960. A estrutura em concreto armado parte de um módulo de 1,24 metros e vigas paralelas, semelhante a um estrado. Esse sistema foi coordenado pelo arquiteto Alípio Pires Castello Branco, com participação de José Abílio Belo Pereira e Maria Lúcia Malard. Ele está presente em outros prédios da universidade, conferindo unidade à arquitetura do campus.

Com o crescimento da escola, o edifício original se mostrou insuficiente. No início dos anos 1990, o arquiteto Eduardo Fajardo projetou a ampliação com um terceiro pavimento. O novo andar respeitou a identidade do projeto original, incorporando elementos como paredes vazadas em cobogós, paisagismo e o uso de cores, ampliando a integração com o exterior.

Hoje, a Escola de Belas Artes da UFMG é um importante centro de formação artística no país, com forte influência em diversas linguagens e práticas.

➡️Curtiu? Comente e compartilhe!!

📸 Fotos: Rogério Argolo, Marcelo Palhares e divulgação EBA UFMG

⏳E se você pudesse viajar no tempo e ver como era Belo Horizonte antes mesmo de existir? 🕰️📷Usamos inteligência artifici...
07/04/2025

⏳E se você pudesse viajar no tempo e ver como era Belo Horizonte antes mesmo de existir? 🕰️

📷Usamos inteligência artificial para colorir imagens históricas e reconstruir visualmente o Curral del-Rei, o arraial que deu origem à nossa capital. Que tal descobrir como esse arraial se tornou a BH que conhecemos hoje?

Embora a data exata de seu surgimento não seja conhecida, o primeiro registro remonta a 1711.

Entre 1701 e 1711, alguns bandeirantes se estabeleceram na região da Serra do Curral, atraídos pela água abundante e pelo clima agradável, dando início às primeiras fazendas. Essas propriedades logo atraíram outros colonos, fazendo o povoado lentamente se desenvolver. Em 1750, já haviam entre 30 e 40 construções, incluindo uma capela dedicada a Nossa Senhora da Boa Viagem, localizada onde hoje está a Catedral da Boa Viagem.

Como distrito de Sabará, o povoado foi chamado Curral del-Rei. O crescimento econômico foi impulsionado por pequenas lavouras, a criação e comercialização de gado e a produção de farinha, tornando-se um próspero entreposto comercial. Com o desenvolvimento, surgiram pequenas indústrias: tecelagens, fábricas de tecidos, fundições e extração de granito e calcário, acompanhadas pelo crescimento do comércio e a chegada das primeiras escolas. A população rapidamente cresceu para 18 mil habitantes.

Em 1792, a capela original não comportava mais os fiéis e foi substituída por uma nova igreja no mesmo local. Porém, o ciclo de prosperidade terminou, e ao fim do século XIX, a população havia diminuído para cerca de 4 mil habitantes.

Com a Proclamação da República em 1889, surgiu um novo ânimo. Em 1890, o distrito foi renomeado para "Bello Horisonte", simbolizando progresso e a ruptura com o passado monárquico. Dois anos depois, Belo Horizonte foi escolhida como a futura capital de Minas Gerais, recebendo o título de município. Em 1894, sob a liderança de Aarão Reis, as obras da nova cidade tiveram início, e em 1897, a nova capital foi inaugurada. Em 1901, a cidade recebeu oficialmente o nome de Belo Horizonte.

Já conhecia essa história? O que achou das imagens? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe o POST!🏛️

Endereço

Belo Horizonte, MG

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando ARQBH posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com O Negócio

Envie uma mensagem para ARQBH:

Compartilhar

Categoria