ARQBH ARQBH arquitetura de BH. 📷 O ARQBH é um olhar contemporâneo sobre a história da arquitetura de Belo Horizonte. Desde 2005!

Bem-vindo ao ARQBH, um guia online com uma visão contemporânea da rica história arquitetônica de Belo Horizonte. Criado por arquitetos apaixonados, o ARQBH é mais do que um repositório de imagens digitais; é um testemunho visual da evolução arquitetônica da cidade, preservando sua memória urbana. Buscamos promover e valorizar arquitetos e suas criações em Belo Horizonte, mantendo viva a história p

or meio de imagens do presente e passado, garantimos que a memória arquitetônica de BH seja preservada para o futuro. Junte-se a nós nessa jornada pela arquitetura que moldou a identidade única de nossa cidade. O ARQBH é destinado a qualquer pessoa interessada em arquitetura, cultura, fotografia, cidades, etc. ORGANIZAÇÃO, EDIÇÃO E FOTOGRAFIA
Marcelo Palhares Santiago
Fotógrafo, Arquiteto Urbanista, Especialista em Gestão de projeto

EDIÇÃO E FOTOGRAFIA
Flávia Gamallo Gondim Santiago
Fotógrafa, Arquiteta Urbanista

🏛️  Casa Rosada Gasmig Minas - A História de BH Ganha um Novo Lar Cultural na Rua da Bahia!Temos o prazer de anunciar a ...
20/11/2025

🏛️ Casa Rosada Gasmig Minas - A História de BH Ganha um Novo Lar Cultural na Rua da Bahia!

Temos o prazer de anunciar a abertura de um dos espaços culturais mais importantes da cidade: a Casa Rosada Gasmig Minas.

A Casa já está aberta ao público, com entradas gratuitas! 🎉

📍 Localizada no coração de BH, na Rua da Bahia 2425, a Casa Rosada, projetada por Luiz Signorelli em 1929, foi totalmente restaurada.

Após décadas de uso comercial, a casa passa ao domínio público através de uma cuidadosa adaptação museal. A adaptação do casarão em espaço expositivo foi conduzida pelo escritório , com projeto luminotécnico da .

✨ Habitar o /in/visível – Coabitar a cidade

A exposição de estreia, “Habitar o /in/visível – Coabitar a cidade”, teve curadoria de Marconi Drummond e Maurício Meirelles. Fruto de mais de dois anos de pesquisa, a mostra propõe uma visão excêntrica e profunda da história de Belo Horizonte, desde seus vestígios arqueológicos até a ocupação contemporânea.

A narrativa foca nas margens e nas vozes pouco ouvidas, como a contribuição de imigrantes e operários anônimos, em um diálogo constante entre acervo histórico e arte contemporânea.

🗓️ Informações para Visitação:
Casa Rosada Gasmig Minas – Rua da Bahia, 2.425
Terça-feira a sábado: das 12h às 19h
Domingos e feriados: das 12h às 18h
Entrada gratuita.

☕ O complexo abriga também a cafeteria Afeto – Cozinha Gasmig Minas Mais Afeto, um novo ponto gastronômico no menu assinado por Maria Luiza Alves e Pedro Cunha.

O espaço é uma realização do Minas Tênis Clube (MTC), em comemoração aos seus 90 anos, em parceria com a Gasmig.

👉 Visite a Casa Rosada e mergulhe nas múltiplas histórias de Belo Horizonte!

📍 Nova Vida na Av. João Pinheiro​Você conhece a história do prédio que hoje abriga o Colégio Magnum, na Av. João Pinheir...
15/11/2025

📍 Nova Vida na Av. João Pinheiro
​Você conhece a história do prédio que hoje abriga o Colégio Magnum, na Av. João Pinheiro? 🤔

​A Avenida João Pinheiro não é um dos eixos monumentais do plano original de BH, ligando o centro da cidade ao antigo coração político da capital, hoje coração cultural: a Praça da Liberdade. 🌳

​🏢 ​Neste cenário, em 1984, o arquiteto gaúcho Edison Musa projetou este edifício. Foi desenhado para uso comercial, chegou a abrigar um banco e foi sede da Acesita.

​✏️ A Transformação! O prédio ganha uma nova e vibrante vida ao ser totalmente revitalizado para abrigar o Colégio Magnum Unidade Lourdes, com um projeto espetacular do BIRI Arquitetura + Chico Albano.
​O desafio? Adaptar a estrutura robusta às demandas de uma escola moderna, segura e acolhedora.

​✨ O Prédio como "Terceiro Professor"
As estruturas originais foram mantidas expostas, transformando o próprio ambiente em um agente educativo que estimula a curiosidade.

​🎨 Cada pavimento recebeu uma cor distinta (aplicada até nas tubulações aparentes!), facilitando a orientação e criando uma identidade visual forte.

​🛋️ No auditório, as icônicas longarinas (poltronas) de Sérgio Rodrigues foram cuidadosamente preservadas e restauradas. Um luxo!

​☀️ Espaços de Convivência e Aprendizado
​O projeto se abre para a cidade, mas cria seus próprios mundos:
​Luz Natural: Painéis de vidro no alto das salas "inundam" os corredores e pátios internos de luz.
​Bloco Infantil: O volume azul, com acesso independente, rampas, hortas e platôs de brincar, é um espaço lúdico e seguro para os pequenos.

​Biblioteca: A marcenaria amarela vibrante delimita o espaço e convida à leitura.

​Terraço: O rooftop foi transformado em uma praça esportiva e de convivência, com uma vista incrível da cidade.

A arquitetura a serviço da educação! 💙 ​O que você achou dessa transformação? Conta pra gente! 👇

📍 Edifício Gisele (1972): Arquitetura moderna na Rua Professor Moraes​A Rua Professor Moraes tem seu traçado diretamente...
09/11/2025

📍 Edifício Gisele (1972): Arquitetura moderna na Rua Professor Moraes

​A Rua Professor Moraes tem seu traçado diretamente ligado à geografia original de Belo Horizonte. Ela segue o vale do Córrego Acaba Mundo, um dos principais afluentes do Córrego do Leitão (que por sua vez deságua no Arrudas).

​Nas primeiras décadas de BH, o córrego corria a céu aberto.
​A canalização e cobertura do Córrego Acaba Mundo, um processo que ocorreu no início da década de 1960, foi um dos vetores de urbanização que permitiram a transformação da região em área residencial de prestígio.

Enquanto os anos 40 e 50 viram a verticalização do Hipercentro, os anos 60 deslocaram o eixo do mercado imobiliário para a Zona Sul. Muitos casarões deram lugar a modernos edifícios de apartamentos.

Foi nesta época que foi construído o Edifício Gisele, exemplar tipico dessa fase: apartamentos muito amplos (um por andar ou dois por andar, com vastas áreas sociais) e construção sólida, marcando a transição do modernismo mais "leve" dos anos 50 para uma arquitetura mais robusta e tectônica dos anos 70.

O edifício foi projetado em 1967 pelos arquitetos Ney Gomes de Carvalho e Luiz Felippe Mindello, e as obras foram concluidas em 1972.

​📐 Analisando a Arquitetura (Com Atenção!)
​(Deslize para as fotos ➡️)

A fachada se destaca pelas linhas verticais criadas por pilares que se projetam para fora e dividem as janelas em módulos. Entre esses pilares, as áreas com pastilhas verdes formam sombras e repetem um padrão que dá ritmo e leveza ao prédio, reforçando sua aparência vertical. Os cobogos de cerâmica aparecem no térreo nas empenas laterais.

O Edificio Gisele é um exemplo de arquitetura robusta e funcional, que representa com maestria o momento em que Belo Horizonte se consolidava como uma metrópole vertical.

Você já tinha reparado neste prédio? Conte sobre a sua experiência aqui nos comentários👇

 | Memória da Arquitetura em BHApresentamos o Edifício Nunes Vieira, um exemplar robusto e elegante da arquitetura resid...
27/10/2025

| Memória da Arquitetura em BH

Apresentamos o Edifício Nunes Vieira, um exemplar robusto e elegante da arquitetura residencial brutalista da capital, localizado na Rua Nunes Vieira, 435, no bairro Santo Antônio.

Este edifício, construído por volta de 1979 📅, é um registro arquitetônico que celebra a honestidade estrutural. Vigas e lajes de concreto aparente não são escondidas, mas sim projetadas para fora, criando um poderoso ritmo horizontal e a principal marca da composição da fachada. 🔨

Os detalhes são cruciais:
* Concreto em Relevo, a estrutura é o ornamento.
* Utilização de cobogós cerâmicos para ventilação e iluminação indireta, integrando a tradição Modernista brasileira à nova estética do concreto.
* Toque de Cor: A parte frontal das varandas (balcões) com pintura verde criam um contraste visual com a sobriedade do cinza, adicionando personalidade ao volume. 💚

Apesar da importância, a autoria do projeto continua sendo um mistério a ser desvendado em nossos arquivos. Você tem alguma pista? 🤔

📍 Localização: Rua Nunes Vieira, 435, Santo Antônio
🏛️ Estilo: Brutalismo / Modernismo Estrutural
📅 Ano Estimado: 1979

Conhecer a arquitetura de BH é entender a história da nossa cidade. Explore mais no nosso site! 👇

Edifício Renaissance: A Arquitetura de Istvan FarkasvolgyiNa rua Pirapetinga, no bairro Serra, ergue-se o Edifício Renai...
11/10/2025

Edifício Renaissance: A Arquitetura de Istvan Farkasvolgyi

Na rua Pirapetinga, no bairro Serra, ergue-se o Edifício Renaissance, um projeto que carrega a história e a visão do arquiteto Istvan Farkasvolgyi. Projetado em 1976 e construído pela Construtora Castor, este edifício é um notável exemplar do modernismo tardio de Belo Horizonte.

Mas a história do arquiteto começa bem antes, na Hungria 🇭🇺, seu país de origem. Nascido em 1933, Istvan se formou em arquitetura seguindo os passos do pai, mas teve a carreira interrompida pela perseguição do regime comunista. Em 1956, em viagem a caminho dos Estados Unidos, ele fez uma escala no Brasil 🇧🇷, com o objetivo de conhecer a efervescência arquitetônica local, especialmente o trabalho de Oscar Niemeyer. A breve visita se tornou definitiva.

Sua arquitetura, incluindo o Edifício Renaissance, reflete uma busca por novas formas de expressão. O Renaissance é marcado pela expressividade do concreto aparente, uma característica que o aproxima da estética brutalista.

O escritório de Istvan, fundado em 1972, hoje é liderado por seu filho Bernardo Farkasvolgyi.

Gostou deste prédio? Curta, comenta e compartilhe com seus amigos.

Qual outro prédio em Belo Horizonte te faz parar para observar e querer saber mais sobre sua história?

A Unidade de Pesquisa e Produção de Radiofármacos do CDTN/CENEN, localizada no campus Pampulha da UFMG é uma estrutura d...
07/09/2025

A Unidade de Pesquisa e Produção de Radiofármacos do CDTN/CENEN, localizada no campus Pampulha da UFMG é uma estrutura dedicada ao desenvolvimento, produção e controle de radiofármacos para diagnóstico e terapia. É ligada ao Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) e à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

O edifício foi projetado pelo arquiteto Márcio Pinto de Barros em 1985.

O conjunto foi pensado para abrigar atividades de pesquisa, ensino e produção em radiologia e radiofarmácia. Sua volumetria é marcada pela composição de blocos retangulares em tijolo aparente. A organização espacial responde ao programa de laboratórios e salas técnicas.

A escolha pelo tijolo aparente, recurso recorrente no período, reforça a materialidade e cria uma identidade visual que dialoga com outros edifícios do campus. No centro do volume, um pátio interno funciona como espaço de respiro, trazendo luz e ventilação natural para os ambientes de trabalho.

A linguagem modernista está presente não apenas na estética, mas na ênfase funcional, na clareza construtiva e na integração com a paisagem do entorno da Pampulha.

Esse prédio, destinado a uma função tão específ**a e técnica, é também parte da história da arquitetura acadêmica em Belo Horizonte, mostrando como a cidade guarda em seus espaços de pesquisa a memória concreta de sua produção arquitetônica.

📍 Campus Pampulha – UFMG
👤 Arquiteto: Márcio Pinto de Barros
📅 1985
📷 Fotos de Rogério Argolo
🔗 Descubra mais sobre os prédios de BH em arqbh.com.br

🏡🏠🏡 CONJUNTO DE CASAS GEMINADAS NO LOURDES 🏠🏡🏠Na Rua Alvarenga Peixoto, entre rua da Bahia e rua Rio de Janeiro, em Lour...
26/07/2025

🏡🏠🏡 CONJUNTO DE CASAS GEMINADAS NO LOURDES 🏠🏡🏠

Na Rua Alvarenga Peixoto, entre rua da Bahia e rua Rio de Janeiro, em Lourdes, quatro casas geminadas resistem ao tempo e às transformações do bairro.

Foram projetadas em 1931 pelo arquiteto Bolívar Moreira de Abreu para seu pai, Antônio Moreira de Abreu.

Com volumetria simples, dois pavimentos, fachadas sóbrias e elementos discretos de ornamentação, as casas são marcadas por uma composição que mescla simetria e ritmo vertical. O uso de platibandas e relevos nas fachadas aponta para um estilo eclético com influência neoclássica, típico do período entre guerras. Mesmo sem grande exuberância formal, mantém uma presença firme na paisagem urbana, em contraste com os edifícios mais recentes que ocupam a vizinhança.

Hoje, os imóveis já não têm uso estritamente residencial. Com o passar das décadas, abrigaram comércios, serviços e outros usos, mas sem perder as marcas de sua origem. Essa adaptabilidade ajuda a explicar por que resistiram.

O conjunto teve seu registro de tombamento solicitado, e sua permanência é também um convite à preservação da memória construída.
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Fotos e pesquisa:
E
Desenhos: "Arquivo da Secretaria Municipal de Regulação Urbana" e NORONHA, Carlos. Um olhar para o século XX. Belo Horizonte. FJP, 2003

Blade Runner ou BH? Fizemos estas fotos noturnas do edifício Statement, que remetem a uma paisagem urbana futurista O St...
19/07/2025

Blade Runner ou BH? Fizemos estas fotos noturnas do edifício Statement, que remetem a uma paisagem urbana futurista

O Statement f**a na confluência da Av. do Contorno com a Nossa Senhora do Carmo, o Statemet. A torre comercial de 18 pavimentos, com lajes corporativas de até 900 m², foi projetada pelo escritório Dávila Arquitetura e construído pela Concreto. Sua implantação e volumetria seguem uma ideia clara: ser vista e, ao mesmo tempo, absorvida pela paisagem.

Segundo os arquitetos, o edifício parte da pergunta: é possível ser um marco e ainda assim se dissolver na cidade? A resposta está na volumetria pura, na fachada de modulação horizontal em vidro contínuo, nos rasgos discretos que quebram a rigidez e nos pilotis cilíndricos, que remetem a um peristilo clássico. Um gesto de leve afastamento da rua, combinado a jardins e a um greenwall, cria uma transição entre o espaço público e o ambiente interno.

Com infraestrutura moderna e atenção ao entorno urbano, o projeto propõe uma arquitetura que, nas palavras do arquiteto, "se expõe e se afasta", criando uma convivência equilibrada entre edifício e cidade.

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📍 Av. do Contorno, 5800 – Savassi
📷

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📍 Casa na rua Raimundo Corrêa, Bairro São PedroElevada em relação à rua, esta residência simpática  chama atenção pelo e...
12/07/2025

📍 Casa na rua Raimundo Corrêa, Bairro São Pedro

Elevada em relação à rua, esta residência simpática chama atenção pelo estilo e pela presença. Sua arquitetura é eclética, com forte influência do neocolonial hispânico, ou estilo Missões, reconhecível nas fachadas com reboco texturizado, telhados de beiral curto e presença de elementos decorativos.

Apesar de não termos encontrado registros sobre o arquiteto ou a data de construção, o imóvel dialoga diretamente com o processo de urbanização do bairro São Pedro, que se consolidou a partir da década de 1920. A região, originalmente parte da Colônia Agrícola Adalberto Ferraz, passou a ser loteada após o fim das atividades agrícolas, dando lugar a ruas sinuosas e moradias de alto padrão. O nome São Pedro foi oficializado em 1936 com a unif**ação das vilas Maria Ana e Mendonça.

A valorização do bairro foi impulsionada pela abertura da BR-3 (atual Avenida Nossa Senhora do Carmo) e pela instalação do Colégio Marista Dom Silvério, reforçando seu caráter residencial. A casa da Rua Raimundo Corrêa resiste como testemunho silencioso de um momento de transição na história da cidade.

Quantas outras casas como essa ainda estão escondidas pelas ruas de Belo Horizonte? Se você conhece outra com esse estilo, marca aqui nos comentários.

📸 Fotos: ARQBH
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📍 Colégio Arnaldo – História, Arquitetura e CidadeNo início do século XX, quando Belo Horizonte ainda buscava consolidar...
07/07/2025

📍 Colégio Arnaldo – História, Arquitetura e Cidade

No início do século XX, quando Belo Horizonte ainda buscava consolidar sua identidade urbana e cultural, foi implantado um dos mais signif**ativos edifícios escolares da capital: o Colégio Arnaldo. Fundado em 1912 pela Congregação do Verbo Divino, formada por missionários vindos da Holanda e da Alemanha, sua construção teve início em 1913, sobre os alicerces da antiga Exposição Permanente do Estado.

A Prefeitura cedeu o terreno, exigindo bolsas para estudantes sem recursos, enquanto a Congregação se encarregou das obras, que foram executadas em etapas com apoio da sede internacional da ordem.

O edifício tem estilo eclético com influências neogóticas, neoclássicas e mouriscas — perceptíveis nos domos metálicos nos vértices da construção. Ocupa uma quadra inteira no cruzamento das avenidas Brasil, Carandaí e Bernardo Monteiro.

Seu pátio, cercado por mangueiras, marcou gerações de estudantes, sendo lembrado como um dos espaços mais simbólicos da escola.

A primeira piscina suspensa do Brasil foi construída ali em 1954. Na piscina semiolímpica do Colégio Arnaldo, os alunos passaram a ter aulas de natação e práticas esportivas, sempre acompanhadas por um salva-vidas. A estrutura permanece em uso e é parte da paisagem física e afetiva da escola.

A construção se alinha ao ideal de modernidade da nova capital, integrando-se ao tecido urbano planejado, em diálogo com os demais projetos arquitetônicos do período. Tombado como patrimônio municipal em 1984, o prédio preserva seu uso institucional. Hoje, além da unidade histórica, o colégio mantém outras unidades e oferece também ensino superior.

Entre seus ex-alunos estão nomes ligados à literatura, ciência, política e música brasileira, como Carlos Drummond de Andrade, Guimarães Rosa, Murilo Rubião, Ivo Pitanguy, Patrus Ananias, Toninho Horta, entre outros.

📸 Fotos: e acervo do Colégio Arnaldo (coloridas por IA)
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💬 Você conhecia essa história? Já passou por esse prédio ou estudou lá? Conta pra gente nos comentários.

Em 1904, a missionária americana Martha Watts fundou o Instituto Metodista Izabela Hendrix, em Belo Horizonte, com a mis...
28/06/2025

Em 1904, a missionária americana Martha Watts fundou o Instituto Metodista Izabela Hendrix, em Belo Horizonte, com a missão de criar uma escola para mulheres.

Mais de um século depois, os prédios históricos do Izabela Hendrix, localizados no bairro Lourdes, seguem contando histórias de educação, transformação e arquitetura.

Na Rua Espírito Santo, 2055, o antigo internato, projetado em 1939 por Waldemar Uchôa de Oliveira e finalizado em 1940 com o pórtico de entrada desenhado por Luiz Pinto Coelho, nasceu como um espaço exclusivo para meninas. Nos anos 60, o colégio abriu as portas para meninos, marcando um passo importante para a inclusão.

Já na Rua da Bahia, 2020, o edifício principal, projetado em 1938 por Raffaello Berti, arquiteto por trás de obras como a Prefeitura de BH e o Minas Tênis Clube, carrega o estilo Art Déco com seu característico revestimento “pó de pedra”. Apesar de uma ampliação, projetada por Silas Raposo, que descaracterizou sua arquitetura, o prédio segue imponente.

Ao lado, na esquina com a Av. Bias Fortes, o teatro-auditório, projeto de Luiz Pinto Coelho, foi concluído em 1941, com linhas retas e formas geométricas que definem o Art Déco, um estilo que celebra a modernidade e a vida urbana.

Todos os três edifícios, tombados, integram os Conjuntos Urbanos da Rua da Bahia e da Praça da Liberdade, preservando a memória da cidade.

A história do Izabela Hendrix também reflete desafios. O colégio fechou em 2020, e o prédio foi adquirido pela Rede Decisão. O Centro Universitário, que já formou arquitetos e urbanistas, foi comprado pela PUC Minas, que agora abriga o Campus Lourdes no edifício da Rua da Bahia. Ainda em 2025 esse espaço sediará a 30ª edição da CASACOR Minas, conectando passado e presente.

Qual é a sua memória favorita do Izabela Hendrix?
Ou qual prédio de BH você gostaria de conhecer melhor?

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📸 Fotos: | Desenhos: Arquivo da Secretaria Municipal de Regulação Urbana e NORONHA, Carlos

🏠🏡Impossível ignorar!Esta casa da década de 1930, na Rua Espírito Santo, é uma das expressões mais autênticas do estilo ...
23/06/2025

🏠🏡Impossível ignorar!

Esta casa da década de 1930, na Rua Espírito Santo, é uma das expressões mais autênticas do estilo neocolonial em Belo Horizonte.

Projetada em 1935 pelo arquiteto mineiro Caetano Defranco, ela integra os Conjuntos Urbanos Protegidos da Rua da Bahia e da Praça da Liberdade, e permanece quase intacta em sua arquitetura original. As fachadas preservadas mostram com clareza o repertório típico do movimento: frontões ondulados, azulejos decorativos, vergas arqueadas, colunas torsas, pinhas ornamentais e telhas em forma de pomba.

O estilo neocolonial surgiu como uma reação ao ecletismo europeu e buscava uma identidade arquitetônica genuinamente brasileira. Suas formas retomam referências do barroco e do rococó, principalmente a arquitetura religiosa do período colonial. Minas Gerais, com sua tradição artística forjada por nomes como Aleijadinho e Ataíde, tornou-se um epicentro dessa releitura nacionalista que ganhou força após o centenário da Independência, em 1922.

Ao lado de outras obras de Caetano Defranco, como o Solar Canaã e o casarão de Antônio Mascarenhas na Av. Assis Chateaubriand, esta residência é testemunho de uma fase em que a arquitetura brasileira oscilava entre passado e futuro, tradição e modernidade.

Passe por aqui, observe os detalhes, compartilhe com quem também gosta de descobrir as camadas históricas da cidade.

📍 Rua Espírito Santo, 1912 – Lourdes
📸 Fotos: e
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Endereço

BELO HORIZONTE
Belo Horizonte, MG
30112011

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