19/04/2022
A Panasonic está investindo em sua agenda ESG e para isso comprará energia solar de uma usina no Ceará. O investimento na unidade será de R$ 1,6 bilhão pela empresa responsável.
A empresa de tecnologia e produtos eletrônico, Panasonic, anunciou nesta quarta-feira (13) que, do total de energia consumida em suas unidades em 2024, 60% virá da energia solar, que será gerada no modelo de autoprodução. A energia será gerada pelo Complexo Solar de Intrepid, situado no município de Mauriti, no Ceará. A planta tem capacidade de produzir 500 MWp e será responsável por cerca de 65% do consumo da unidade fabril da empresa situada em Extrema, Minas Gerais. Para a construção, operação e gestão da usina de energia solar, o investimento será de R$ 1,6 bilhão pela empresa responsável pelo fornecimento de energia fotovoltaica, Pontoon Clean Tech, com a qual a Panasonic firmou contrato, por 15 anos para a realização desse projeto.
Iniciativa de energia solar no Ceará faz parte da agenda ESG da Panasonic
De acordo com o vice-presidente de eletrodomésticos da Panasonic do Brasil, Sergei Epof, este é um acordo via consórcio, com contrato fechado por 15 anos com a Pontoon Clean Tech, empresa responsável pelo investimento, operação e gestão da usina de energia solar no Ceará, enquanto a Panasonic é responsável pelo pagamento e contratação da energia usada.
A iniciativa compõe a agenda ESG global da empresa, que está avançando diversas ações com o intuito de cumprir a Visão Ambiental 2050. Em todas as unidades da Panasonic já há um sistema de verificação de acordo com as legislações ambientais vigentes.
No Brasil, a empresa compensa toda a emissão de CO2 e a fábrica de Extrema (MG), que é responsável pela produção de lavadoras e geladeiras da empresa, foi a primeira na América Latina a possuir o selo Zero CO2 Emission, concedido pela matriz japonesa. Além disso, a companhia já faz parte do pilar da sustentabilidade em seus produtos, alinhando sempre novas tecnologias nos projetos focando no meio ambiente.
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