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20/11/2023

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Igreja alemã perto de ponto de inflexão na perda de fiéis14/11/2023Fonte: DW Brasil-------Não vamos nos precipitar para ...
16/11/2023

Igreja alemã perto de ponto de inflexão na perda de fiéis
14/11/2023
Fonte: DW Brasil

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Não vamos nos precipitar para tentar elencar as causas da debandada. O fenômeno merece muitas e lentas reflexões. Outra precipitação possível seria supor que no Brasil a realidade sugere o extremo oposto.

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Levantamento da Igreja Evangélica da Alemanha (EKD) revela que mais da metade dos alemães se dizem laicos ou desinteressados em religião e que apenas 13% se classificam como fortemente religiosos.

A dimensão da crise nas Igrejas cristãs alemãs é maior do que se pensava, segundo um levantamento divulgado nesta terça-feira (14/11) pela Igreja Evangélica da Alemanha (EKD).

O chamado Estudo sobre a Adesão às Igrejas, apresentado no Sínodo da Alemanha realizado na cidade de Ulm, revelou que 56% dos alemães se dizem laicos ou não interessados em religião.

Os autores do estudo alertam que o país se aproximará de um ponto de inflexão se a perda de fiéis não for evitada, embora a Igreja ainda seja vista como um fator social de grande importância no país.

A EKD realiza esse levantamento a cada dez anos desde 1972. Esta, porém, foi a primeira vez que o estudo refletiu as atitudes da população alemã como um todo, com mais de 5 mil entrevistados.

Participaram do estudo, considerado pela EKD como o mais compreensivo já realizado sobre o tema na Alemanha, católicos, protestantes e fiéis de outras religiões, além de pessoas sem determinação religiosa.

O levantamento concluiu que os laços religiosos diminuíram não somente entre os cristãos, mas de modo geral, com 56% dos alemães se dizendo seculares e desinteressados em religião.

Somente 13% se dizem fortemente religiosos, participando com frequência os serviços eclesiásticos.

Entre os muçulmanos, um quarto dos fiéis se diz bastante ativo em sua fé, com a mesma proporção de laicos. Em torno da metade dos muçulmanos são classificados como distantes de sua religião.

A grande maioria das pessoas sem denominação religiosa (73%) deseja que as Igrejas continuem trabalhando em prol dos refugiados, assim como pela aceitação dos mesmos. Esse percentual é de 77% entre os protestantes e de 80% entre os católicos.

Os centro de aconselhamento para pessoas com problemas sociais são bem vistos por 78% das pessoas não religiosas, 95% dos protestantes e 92% dos católicos.

Maioria defende reformas
No caso da Igreja Católica, o representante do grupo de estudos e aconselhamento da Conferência dos Bispos da Alemanha, Tobias Kladen, afirma que há uma queda dramática na confiança na instituição.

Ele destacou o fato de 96% dos católicos afirmarem ser a favor de reformas fundamentais na Igreja para que ela consiga sobreviver no futuro.

Por exemplo, 95% dos católicos alemães se dizem a favor de que seja permitido o casamento para os sacerdotes e 86% defendem as bênçãos para os casais homossexuais – questões que a Igreja tem se recusado a aceitar.

O estudo conclui que dois terços dos protestantes e três quartos dos católicos não descartam deixar a Igreja, o que significa um grande contraste em relação aos levantamentos anteriores.

"Se todos esses fiéis de fato saírem nos próximos anos, a Igreja chegará a um ponto de inflexão organizacional", diz o estudo. Isso representaria um risco à própria existência das Igrejas, ou ao menos das instituições que conhecemos nos dias atuais.

Na coluna do Valdemar Figueredo no   Notícias.
14/11/2023

Na coluna do Valdemar Figueredo no Notícias.

Quem conhece uma favela no Rio de Janeiro não pode afirmar que conhece a todas. Quem já frequentou uma igreja evangélica não pode sair por aí dizendo que sabe

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31/10/2023, 506 anos da Reforma Protestante

Por uma vertente eclesiológica inspirada no movimento cultural “slow food” (comida lenta). Aqui no Brasil, alguns cultivam a cultura do fogão a lenha. Pode demorar um pouquinho para a comida ficar pronta. Mas, o gosto compensa a espera. Enquanto aguardamos no banquinho da cozinha, damos goladas no café e beliscamos broa de milho. O cheiro da lenha queimando é mística afro-indígena que com nossas orações chega as tuas narinas como gratidão. Pudera, Lutero, que nossos templos fossem mais parecidos com cozinhas do que com a sala de estar para receber visitas protocolares. Confesso minha náusea com as igrejas que fazem o tipo "fast food" (comida rápida). Por uma igreja mais devagar e profunda em que as conversas após o culto durem mais que os sermões.

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506 anos da Reforma Protestante, notas sobre as igrejas no Brasil contemporâneo entre a dúvida e a esperança

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31/10/2023

"O cenário atual da Palestina (Gaza e Cisjordânia) e de Israel tem sido discutido frequentemente com distanciamento e, por muitas vezes, desinformação. Quero compartilhar uma história pessoal que vivi em fevereiro de 2016, na Cisjordânia, ou seja, Palestina e trazer a história pra próximo, pra perto."
Manoel Botelho

Quando Quase Fui Preso pelo Exército de Israel

Artigo da semana na coluna do Valdemar Figueredo no ICL Notícias. Confere aí!
31/10/2023

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Sem querer ser estraga prazeres ou jogar água no seu chope, a situação por aqui está embaçada. Quando encontrar o camarada Thomas Münzer, lhe agradeça a

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20/09/2023

Publicado novo artigo do Valdemar Figueredo no Instituto Mosaico. Para quem tiver interesse, confere lá. Do que se trata?

Nesta terça-feira (19/09/2023), em Turim, aos 87 anos, morreu o filósofo italiano Gianni Vattimo (1936-2023). Reproduzo aqui um trecho (fora do contexto) de um ensaio que escrevi (ainda não publicado) em que a experiência de Vattimo com a Igreja foi um típico caso de “amor não correspondido” pelo fato dele ser gay e ter filosofado sobre a não-normatividade. Singela homenagem de um leitor grato.

Filósofo italiano, gay, católico. Na juventude se declara ateu. Como crer em Deus depois da minha experiência com a Igreja?

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05/09/2023

A história do Brasil e da Palestina/Israel é permeada por narrativas que frequentemente excluem e apagam a presença e a contribuição dos povos indígenas e palestinos, respectivamente. O Marco Temporal no Brasil e a Lei de Ausência em Israel são exemplos de políticas que resultam no apagamento histórico, na violação de direitos e na tentativa de retirar das comunidades tradicionais as terras que ancestralmente ocupam.




Marco Temporal no Brasil e a Lei de Ausência na Palestina. A história do Brasil e da Palestina/Israel é permeada por narrativas que frequentemente excluem e apagam a presença e a contribuição dos povos indígenas e palestinos, respectivamente.

VIVA O SILÊNCIO!O tempo é pouco e o barulho é muito, com todo mundo lutando pela sua atenção, hoje uma das commodities m...
01/09/2023

VIVA O SILÊNCIO!

O tempo é pouco e o barulho é muito, com todo mundo lutando pela sua atenção, hoje uma das commodities mais valorizadas do mundo digital

Por Nelson Motta
O Globo, 01/09/2023

Que tal um mergulho no silêncio? Quem tem medo do silêncio? A verdade é que falamos demais, eu e você, e quando digo falar também digo escrever, falar sem parar, como no velho rádio, em que ao menor silêncio na transmissão o ouvinte mudava de estação. Claro, as redes sociais são o universo do barulho e do falatório dos sons e palavras, todo mundo fala muito o tempo inteiro, todos querem manter sua audiência, isso está na sua própria essência, é o seu motor, porque “internet é hábito”, ensina o mestre Christian Rôças. Também é vício e dependência para muitos. O silêncio é o campo de batalha dos profissionais das redes sociais, que vivem disso, a fala é seu instrumento de trabalho, e muitos fazem muito bem a muita gente falando muito. Mas influencers e inspirators, como pessoas físicas, também precisam de silêncio.

Foi justo nas redes sociais que se popularizou a ideia do “calado vence” para escapar das polêmicas inúteis e da perda de precioso tempo com ideias e pessoas vazias e muitas vezes estúpidas e grosseiras. Para quê? Em que isso melhora a sua vida?

Por que é tão difícil ficar calado? Parece que se você parar de falar não existe... não importa quem o esteja ouvindo, ou mesmo se alguém o esteja ouvindo. O interlocutor é secundário, você só quer falar, falar e falar, afirmando suas ideias e tendo opinião sobre tudo e todos, tentando mostrar com palavras as suas virtudes e expertises, mas é uma grande angústia, uma tensão permanente, uma insegurança sobre estar presente, sobre o que o outro está ouvindo. Fala-se da antiga e simpática ideia carioca do “papo furado” leve e amistoso, mas que Lacan chamaria de “fala vazia”, porque é para esconder aflições, incertezas e inseguranças. Jogar conversa fora não é um passatempo para quem não tem tempo a perder.

Ninguém pensa no silêncio como o maior inimigo da comunicação entre as pessoas e seus sentimentos. A ideia é economizar palavras para gastar em conversas mais ricas e construtivas e, sim, mais leves e divertidas, mais profundas e inteligentes. Sintonia fina.

O tempo é pouco e o barulho é muito, com todo mundo lutando pela sua atenção, hoje uma das commodities mais valorizadas do mundo digital. Economize e use bem, é o óbvio. Não, pessoas mais extrovertidas não são piores ou melhores do que as introvertidas, fala-se sobre os benefícios do silêncio voluntário.

Entre os vários livros sobre o tema, “STFU (acrônimo em inglês para “O poder de manter a boca calada num mundo infinitamente barulhento” ), de Dan Lyons, e “Terapia Zen: quando a terapia e o budismo se encontram no divã”, de Mark Epstein, em que a chave do sucesso está em saber quando se está falando porque está ansioso, ou só para preencher um espaço silencioso, ou se as palavras serão úteis. Um ex-chefão de marketing da Apple recomenda que, num e-mail, tudo tem que ser dito em cinco frases. Um dos fundadores do Tinder sugere um perfil curto e amigável de 500 caracteres ou menos. É, quem muito fala dá bom dia a cavalo. Pronto. Falei.

AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA UMBANDA ENTRE NEOPENTECOSTAIS DA IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS O fenômeno religioso em ...
13/06/2023

AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA UMBANDA ENTRE NEOPENTECOSTAIS DA IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS

O fenômeno religioso em questão é estudado na perspectiva psicossocial tendo por referencial a teoria das representações sociais. O autor declara que o seu objetivo é “identificar e analisar as representações sociais da Umbanda entre neopentecostais pertencentes à Igreja Universal do Reino de Deus”.

Participe conosco desta instigante conversa e nos ajude na divulgação.









LEON GIECO -  “Solo le pido a Dios” - PAPA FRANCISCO - VaticanoA música "Eu Só Peço a Deus" (Solo Le Pido a Dios) ficou ...
24/05/2023

LEON GIECO - “Solo le pido a Dios” - PAPA FRANCISCO - Vaticano
A música "Eu Só Peço a Deus" (Solo Le Pido a Dios) ficou conhecida na interpretação marcante da Mercedes Sosa. Neste vídeo, o compositor do clássico, León Gieco, canta para o Papa Francisco. De fato, um hino latino-americano.

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Eu só peço a Deus
Que a injustiça não me seja indiferente
Pois não posso dar a outra face
Se já fui machucado brutalmente

Eu só peço a Deus
Que a guerra não me seja indiferente
É um monstro grande e pisa forte
Toda a pobre inocência dessa gente

Eu só peço a Deus
Que a mentira não me seja indiferente
Se um só traidor tem mais poder que um povo
Que este povo não esqueça facilmente

Eu só peço a Deus
Que o futuro não me seja indiferente
Sem ter que fugir desenganado
Pra viver numa cultura diferente
(...)








www.institutomosaico.com.br

LEON GIECO - “Solo le pido a Dios” - PAPA FRANCISCO - VaticanoA música "Eu Só Peço a Deus" (Solo Le Pido a Dios) ficou conhecida na interpretação marcante d...

03/05/2023

Plantar fake news é como plantar o joio para confundir na colheita do trigo. Mentira com aparência de verdade. Obras das trevas como se fosse obra da luz.

A frente parlamentar evangélica é difusora do joio. Serve ao pai da mentira em troca dos 3 poderes oferecidos pelo tinhoso. O que Jesus recusou (Lucas 4) os mercadores da fé abocanharam com gula.

O pior é que a igreja não cora de vergonha. Convive com mentiras. Bajula mentirosos que dependem do discurso de ódio para lucrar.

Não está em questão a perda da liberdade de expressão, mas a perda do que ainda sobrou da credibilidade da igreja evangélica identificada com o gabinete do ódio.

Meu respeito e identidade aos evangélicos que não se renderam nem se venderam. Continuamos plantando trigo e convivendo com o incômodo do joio, que hoje parece majoritário e com força para sufocar a boa semente.

Valdemar Figueredo

Endereço

Rua Visconde De Santa Isabel 704, 304
Rio De Janeiro, RJ
20560121

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Nossos temas: Ética, Política, Autismo, Inspiração, Direitos Humanos e Estado Laico.

Somos um instituto disposto a promover três tipos de iniciativas: (1) conteúdos originais nos formatos de textos, vídeos e cursos; (2) redes virtuais com alta capacidade de interatividade e confiabilidade; (3) eventos que inspiram tanto quanto informam. As três aspirações convergem para o sentido de partilha comunitária que conversa e trama para a promoção da emancipação humana.

Valdemar Figueredo é doutor em Ciência Política (IUPERJ, 2008) e doutor em Teologia (PUC-RJ, 2019). Professor universitário, escritor e pastor batista. Através da plataforma do Instituto Mosaico, pretende compartilhar suas produções em três formatos: textos, vídeos e promoção de cursos/palestras.