Histórias-Lauri Nunes

11/07/2025

01/03/2025

Um voo de Porto Rico para Nova York, 1946.

20/02/2025

A PRIMEIRA CESARIANA 🚼
O primeiro parto cesáreo que se tem notícia ocorreu em 1500, em uma pequena cidade suíça chamada Sigershaufen, e foi realizada por um homem chamado Jacob Nufer, em sua própria esposa. Jacob era um homem simples, habituado a castrar porcas, e vendo o sofrimento de sua esposa no momento do parto resolveu, auxiliado por mais duas parteiras, fazer ele mesmo o parto a partir de uma incisão no abdome da parturiente. Após a retirada do bebê, Jacob fechou o corte, assim como ele fazia com as porcas que castrava. A mãe se recuperou bem e o parto não causou nenhum problema ao bebê que teve desenvolvimento normal. Após esse fato, a esposa de Jacob deu à luz mais cinco bebês, todos eles de parto normal.
Somente no século XVIII é que esse tipo de parto tornou-se uma prática obstétrica, mas era feito somente em casos muito especiais, pois a incidência de morte materna era muito alta. Atualmente o parto cesáreo foi aprimorado, tornando-se mais seguro tanto para a mãe quanto para o bebê, sendo feito pelos médicos quando há algum risco de vida para mãe ou para a criança.
Lembrando que a primeira anestesia geral documentada foi em 16 de outubro de 1846, no Massachusetts General Hospital, em Boston, Estados Unidos.
"Em muitos aspectos evoluímos a passos de tartaruga

07/02/2025

Coberto de fuligem e exausto pela brutal jornada na mina, um mineiro galês em 1931 ajoelha-se enquanto sua esposa o limpa, num ato que vai além da higiene: é sobrevivência.

Nas comunidades mineiras, onde a vida girava em torno do carvão, os homens desciam à escuridão todos os dias, enfrentando perigos mortais, enquanto as mulheres se encarregavam do lar, criavam os filhos e atenuavam os estragos de um trabalho que devorava corpos e esperanças.

Esta imagem é um testemunho cru de sacrifício, desigualdade e uma luta compartilhada em um mundo onde o cansaço era permanente e o futuro incerto.

25/01/2025

"Trem das Onze", um clássico da música brasileira composta por Adoniran Barbosa, retrata a pressa de um homem para pegar o último trem e voltar para casa. Mas você sabia que a música foi inspirada em um trem real?

A canção faz referência ao Tramway da Cantareira, um antigo meio de transporte que ligava São Paulo a Guarulhos. Adoniran, que também era ator, frequentemente utilizava esse trem para ir trabalhar na Companhia Cinematográfica.

Embora a música fale sobre um trem que parte às 11 horas da noite, registros históricos mostram que o último horário, nos fins de semana, era 22h59, partindo da estação Vila Mazzei. A mudança para as 11 horas foi uma escolha do autor para facilitar a rima e a melodia da canção.

O grupo Demônios da Garoa teve um papel fundamental na popularização da música, com sua interpretação inconfundível. A parceria entre Adoniran e o grupo rendeu outros sucessos. Em 1965, a canção foi premiada no carnaval do Rio de Janeiro, mostrando seu reconhecimento em todo o país.

Fonte: Museu Ferroviário Paulista

25/01/2025

Em 30 de novembro de 1954, enquanto cochilava em sua casa em Sylacauga, Alabama, um meteorito de 3,8 quilos caiu pelo teto, atingindo seu quadril.

O impacto causou apenas um hematoma, mas gerou grande atenção pública e uma batalha legal sobre a posse do meteorito.

Apesar da fama, Ann enfrentou dificuldades emocionais e financeiras, culminando em sua separação e morte em 1972. O meteorito está atualmente no Museu de História Natural do Alabama.

14/01/2025

No dia 16 de julho de 2003, um grupo de 12 pessoas atravessou o mar de Cuba até a Flórida, nos Estados Unidos, usando um caminhão Chevrolet de 1951. Eles adaptaram o veículo com tambores de 200 litros ao redor para flutuar e instalaram uma hélice ligada ao eixo cardã. A viagem, feita a 20 quilômetros por hora, terminou em Key West, Flórida.
Criatividade, engenho e busca por liberdade...

29/12/2024

O Bell System "Picturephone": Uma Visão do Futuro na Feira Mundial de 1964

Em 1964, os visitantes da Feira Mundial de Nova York conheceram uma inovação revolucionária: o Bell System "Picturephone". Este dispositivo futurista prometia revolucionar a comunicação ao permitir que as pessoas se vissem enquanto falavam – um conceito saído diretamente da ficção científica.

Instalado em cabines elegantes com tecnologia de ponta para a época, o Picturephone usava uma combinação de sistemas analógicos e digitais para transmitir voz e vídeo ao vivo por linhas telefônicas. Os visitantes da feira ficaram maravilhados ao fazer videochamadas entre pavilhões, vivenciando em primeira mão o futuro da comunicação.

Apesar do seu apelo futurista, o Picturephone enfrentou obstáculos significativos. Era volumoso, caro e exigia equipamentos especializados, limitando seu uso prático. Quando foi oferecido comercialmente no início da década de 1970, não conseguiu obter ampla adoção devido aos altos custos e à hesitação cultural em relação às videochamadas.

Embora o Picturephone nunca tenha alcançado o sucesso geral, ele lançou as bases para a comunicação por vídeo moderna. Décadas mais tarde, o sonho que representava tornou-se realidade através de smartphones, aplicações de videoconferência e conectividade omnipresente à Internet – um testemunho do pensamento visionário apresentado na Feira Mundial de 1964.

16/12/2024

Trabalhadores instalando uma tubulação de madeira em Lewiston no estado de Idaho nos Estados Unidos no ano de 1891.
Devido ao seu baixo custo e disponibilidade, tubos de madeira foram historicamente usados para conduzir água antes da popularização de materiais modernos. No século XIX, eram comuns, mas foram gradualmente substituídos por tubos de ferro e, posteriormente, por materiais mais duráveis como PVC e polietileno. Essa transição ocorreu ao longo do século XX. Hoje em dia, tubos de madeira são raros em sistemas de água potável devido à sua propensão a deterioração e vazamentos. No entanto, podem ser encontrados em aplicações mais artesanais ou históricas.

13/12/2024

Será o sereno.
Na antiguidade “o sereno” era o homem encarregado de vigiar as ruas e regular a iluminação noturna de lâmpadas de óleo, isca ou querosene.

Ele costumava andar armado com um bastão e usava um apito para dar o alarme se necessário.

Fazia anúncios da hora, do tempo, protegia contra roubos e tentava manter a ordem. Os primeiros serenos são documentados em 1715.

Diz-se que quando dava meia-noite gritava "as doooce e tudo sereno! ” Essa era a razão do seu nome.

Sua presença dava tranquilidade aos vizinhos e quando alguém via algo à distância sem o reconhecer, exclamava: “Será o sereno, mas não se vê a sua lanterna”.

Então a expressão “Será o sereno” é usada quando não estamos convencidos de algo, ou quando as causas não nos dão a explicação que esperávamos.

11/12/2024

A senhora " patriota " da foto era conhecida como Teacup Sally. Viveu no Arizona, EUA.
Ganhou a vida como profissional da prostituição. A imagem da sua licença de trabalho está nos comentários.
Quando começou a envelhecer e a ganhar peso além dos clientes habituais passou a ser uma atracção nas casas onde trabalhava pela forma original como servia o chá aos cavalheiros que aguardavam a sua vez.
Dispensava o uso de um tabuleiro.
Fico a pensar se , apesar dos pires, o chá não estaria demasiado quente...
A foto é de 1898.

05/12/2024

FUNCIONÁRIO DE CARTÓRIO ACEITA COENTRO COMO PAGAMENTO DE IDOSO.
Idoso sem dinheiro oferece três maços de coentro como pagamento e comove cartório e comunidade. Um gesto simples e humilde de um idoso chamou a atenção de todos e trouxe à tona um importante exemplo de humanidade e sensibilidade.

Um homem do campo, que não tinha condições financeiras para pagar uma taxa de cartório, resolveu oferecer o que tinha à disposição: três maços de coentro, sua única forma de pagamento naquele momento.

O fato aconteceu, quando o idoso se dirigiu ao cartório para solicitar a expedição de um documento. Sem dinheiro, o senhor, de origem rural, retirou da bolsa os maços de coentro e, com confiança, os entregou ao funcionário responsável pelo pagamento da taxa.

O gesto foi surpreendente e, em vez de ser rejeitado ou ignorado, foi aceito com grande empatia pelo funcionário, que tratou o caso com naturalidade e respeito.

"Não é sobre o valor material, mas sobre o valor humano. Ele estava oferecendo o que tinha, e isso mostrou muita pureza e sinceridade", declarou o funcionário do cartório, que preferiu manter o anonimato.

Após a aceitação do coentro, o idoso saiu satisfeito e feliz com o resultado, deixando todos presentes com um forte sentimento de reflexão sobre a dignidade e o respeito que devemos ter pelas pessoas, independentemente de sua condição financeira.

Samir Cesar / Tanabi Noticias