12/08/2025
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Memória de luta 🚩✊🏼
Margarida Maria Alves nasceu em 5 de agosto de 1933, em Alagoa Grande (PB). Ao longo da vida, se tornou referência na luta por direitos trabalhistas no campo e símbolo da resistência popular no Brasil.
Uma das 1ᵃˢ primeiras mulheres a presidir um sindicato de trabalhadores rurais no país, ela enfrentou o sistema de exploração vigente nas usinas de cana-de-açúcar, denunciando jornadas exaustivas, baixos salários, ausência de carteira assinada e trabalho infantil.
Em 12 de agosto de 1983, foi assassinada na porta de casa, diante do filho e do marido, por matadores de aluguel contratados por latifundiários da região. O crime permanece impune, mas a memória da sindicalista segue viva.
Memória ⤵
Desde o ano 2000, milhares de trabalhadoras rurais ocupam Brasília (DF) a cada 4 anos para a Marcha das Margaridas. A mobilização leva o nome da sindicalista e reivindica políticas públicas para as mulheres do campo, da floresta e das águas. Em 2023, mais de 100.000 participaram do ato. A marcha se consolidou como a maior ação conjunta de mulheres da América Latina.
Além da mobilização nacional, a memória de Margarida também é celebrada todos os anos no Polo da Borborema, na Paraíba, com a Marcha pela Vida das Mulheres e pela Agroecologia.
Em 2023, em reconhecimento à sua trajetória, seu nome foi inscrito pelo presidente Lula (PT) no “Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria”, abrigado no Panteão da Pátria.
Saiba mais sobre seu legado na reportagem de Rodrigo Chagas, repórter do 📲 https://bdf.onl/f/stFD