24/04/2025
Em um vasto jardim, onde flores de diversas cores e formas convivem, algumas plantas são frequentemente ignoradas, suas pétalas únicas escondidas pela indiferença dos jardineiros. As flores atípicas, como as mães de crianças autistas, enfrentam a sombra de um sistema que muitas vezes não as vê, sufocando suas necessidades sob a falta de empatia.
Enquanto as mães atípicas olham umas para as outras com olhares de julgamento, como espinhos que ameaçam o crescimento das flores, esquecem que cada uma delas carrega sua própria história, suas próprias batalhas. A compaixão se torna um solo fértil, onde a compreensão pode florescer e onde cada mãe pode se apoiar, em vez de se criticar.
E assim, uma mãe de criança autista se ergue como uma flor resistente, decidida a não se calar diante do mínimo(mal) feito e do descaso. Ela sabe que sua luta não é apenas pela sua própria flor, mas por todas as que estão à sombra, por um jardim mais inclusivo, onde todas as cores se misturam em harmonia. Porque, no final das contas, a dor da ausência de empatia não diz respeito apenas a um único filho; ela reverbera em toda a comunidade. E enquanto aceitarmos a falta de cuidado e o julgamento, continuaremos a viver em um jardim onde a verdadeira beleza da diversidade não é valorizada. A luta por um mundo melhor é, portanto, uma responsabilidade coletiva, onde cada passo em direção à inclusão é uma pétala que se abre para a luz.
"Enquanto existir amor, não haverá diferenças, enquanto existir Esperança Azul, não haverá desistência" 🩵✨