
26/02/2024
Dois fugitivos do Presídio Federal de Mossoró (RN) pagaram R$ 5 mil por proteção em um esconderijo em Baraún (RN). Os dois tinham até redes para dormir em casa. A informação foi veiculada hoje pelo “Fantástico” da TV Globo.
O abrigo foi encontrado depois que os refugiados deixaram o local. Rogério da Silva Mendonça, 35, e Deibson Cabral Nascimento, 33, passaram sete dias em uma casa na zona rural de Baraúna, a cerca de 25 km do presídio de Mossoró, segundo informações prestadas à PRF (Polícia Rodoviária Federal). para a TV Globo.
Do lado de fora, Rogério e Deibson tinham uma espécie de bunker. Um buraco cavado no chão seria usado para permitir que os refugiados eventualmente se escondessem do calor humano detectando drones usados pela PF. Além do bunker, os agentes também encontraram redes para dormir, embalagens de comida, facão e lona.
Os criminosos pagaram R$ 5 mil pela proteção no esconderijo, diz a PRF. Péricles Santos, superintendente da PRF no Rio Grande do Norte, disse que as lavouras da região podem alimentar os refugiados. “Uma grande quantidade de frutas lhes dá alimento o tempo todo”, disse ele.
A família que ajudou os refugiados diz que eles foram ameaçados
O abrigo foi fornecido por uma família que disse à polícia ter sido capturada e ameaçada. A informação é dos colunistas Mirelle Pinheiro e Carlos Carone, do site Metrópoles.
A busca continua
As chuvas “torrenciais” dificultaram a busca pelos refugiados. Com o grande volume de água, muitas trilhas e percursos monitorados pela PF foram “perdidos”, acrescentou o superintendente da PRF. “[A chuva] dificultou as coisas para os cães farejadores e também dificultou as coisas para as equipes de campo”.
A PRF instalou uma espécie de blitz próximo à fronteira com o Ceará. Todos os carros são parados e revistados minuciosamente antes de cruzar a barreira, mostrou o “Fantástico”. Os bloqueios policiais param uma média de 3.800 veículos. “Os investigadores acreditam que os criminosos fugiram para esta região”, acrescentou o relatório.