20/10/2024
DISCERNIR
Mateus 7,6
6 Não deem aos cães o que é santo, nem atirem pérolas aos porcos; eles poderiam pisá-las com os pés e, virando-se, despedaçar vocês.
Precisamos, primeiramente, aguçar nosso senso de discernimento entre o certo e o errado, não se trata de moralismo. É uma atitude a fim de observar e não de cobrar dos outros, quem não desenvolveu o senso de discernimento. Queremos que “bambu dê garapa”. “Caldo de cana ou garapa é o líquido extraído da cana-de-açúcar no processo de moagem” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Caldo_de_cana). É impossível dar pérolas aos porcos para que eles deem o devido valor atribuído a elas que nos damos. Daí, não se deve esperar um bom fruto de uma árvore diferente do que ela pode “ofertar”. Exemplo: De mangueira espera-se manga e não laranja.
Há pessoas, infelizmente, que não aguçou tal senso, sabe-se que não se dar o que não se tem. Um ser amorizado oferta amor, um ser odeizante nutre-se de ódio.
Claro, quem tem o senso crítico evoluído não torna a pessoa melhor do que a pessoa que não evoluiu, óbvio que verá a vida sob novo prisma. É um ser que sabe o porquê da vida. Viver é compreender que vive. É compreender e respeitar o que está ao redor, um elemento. Não o melhor, nem o pior só um membro.
Assim, a nossa vida diz respeito a estar como um ser no meio de tantos. Não ofertamos e nem queremos dos outros o que não temos.
Não demos pérolas aos porcos. Quem são os porcos? Nós ou os outros? Ambos?