29/03/2025
Às vezes a gente passa a vida procurando a felicidade em lugares distantes, em grandes conquistas, em sonhos que parecem sempre estar um pouco à frente. Mas, com o tempo, a vida vai ensinando — bem baixinho, bem devagar — que a verdadeira felicidade não faz barulho.
Ela anda descalça pela casa.
Ela pede colo com os olhos.
Ela dorme abraçada com a gente.
Hoje eu sei: a minha felicidade tem nome, voz, cheiro e abraço.
Ela está nos detalhes do nosso lar. Está na forma como minha esposa cuida de tudo — da casa, da gente, de mim. Está no jeito silencioso com que ela resolve problemas, mesmo quando ninguém vê. Está no cansaço que ela não reclama, na força que ela carrega mesmo nos dias mais difíceis.
Ela é minha parceira, minha base, minha paz.
E agora, também está naquela menininha que corre pela casa como se o mundo fosse leve, como se tudo fosse descoberta. Está nos bracinhos que me abraçam sem pedir nada. No sorriso sem motivo. No jeito que ela me olha como se eu fosse tudo que ela precisa — e mal sabe ela que é exatamente o que eu sinto por ela.
Família é isso.
É um tipo de amor que não precisa de legenda.
É cuidado no olhar.
É presença mesmo no silêncio.
É ter um lugar no mundo que não exige que você seja forte o tempo todo.
Hoje, tudo o que eu sou, tudo o que conquistei, tudo o que sonho… passa por elas.
Minha esposa e minha filha. Minhas duas razões. Meu lar inteiro.
E se alguém me perguntar o que é felicidade, eu não vou falar de números, de prêmios, nem de conquistas. Vou apenas apontar para elas.
Porque foi nelas que eu encontrei a versão mais bonita da vida.
E é por elas que eu quero ser, todos os dias, a minha melhor versão também.
Obrigado, meu Deus, por me dar o privilégio de viver esse amor.