Ciência UFPR

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recursos do jornalismo de ciência. Missão
Proporcionar suporte para a produção contínua de conteúdo de divulgação científica da UFPR, permitindo que o conhecimento sobre ela chegue à sociedade e, assim, ajude a fortalecer a cultura científica e a percepção sobre sua importância. Valores
Partimos do princípio de que a universidade pública é o carro-chefe da ciência no Brasil, tanto na produção de conhecimento como na formação de recursos humanos para a ciência, assim como espaços plurais e capazes de promover debates qualificados. Política de comentários
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O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, nesta sexta-feira (25), é o ponto alto do Julho das Pr...
25/07/2025

O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, nesta sexta-feira (25), é o ponto alto do Julho das Pretas, campanha que dá visibilidade à mulher negra acadêmica nas universidades.

Pensando nisso, entrevistamos Claudemira Vieira Gusmão Lopes, que é professora na Licenciatura em Educação do Campo (Lecampo), na UFPR Litoral, com extenso currículo na formação de professores, mas também na divulgação científica de temas de genética (coordena o projeto "A genética tem cor?") e no levantamento de negras acadêmicas para o projeto Meninas e Mulheres na Ciência.

Leia em https://ciencia.ufpr.br/portal/?p=26920

Na entrevista, Lopes lembra histórias da sua trajetória, mas também fala sobre iniciação científica na educação básica, formação de professores, busca da ancestralidade africana nos estudos genéticos, cuidados na divulgação científica sobre genética e racιsmο científicο. 👀

30/06/2025

🎙️ | Em uma ilha isolada, pesquisadores do Laboratório de Estudos Costeiros (Lecost) da UFPR acharam evidências de que o ser humano atua ali como agente geológico, ocasionando a geração de novas rochas mescladas com plástico formadas pela presença dessa poluição no mar.

Ouça o Boletim UFPR sobre o assunto (2min39s) ➡️ https://open.spotify.com/episode/09N0QZmB9Fot85Nx1dgcL5?si=458cc1d5cc254c7d

A matéria "Pesquisadores encontram rochas formadas por plástico na Ilha da Trindade", no site da Ciência UFPR, também traz tocador do episódio ➡️ https://ciencia.ufpr.br/portal/pesquisadores-encontram-rochas-formadas-por-plastico-na-ilha-da-trindade/

Já a matéria "Rochas de plástico: descoberta feita na UFPR percorreu o mundo" aborda para conhecer a repercussão da notícia na época ➡️ https://ufpr.br/rochas-de-plastico-descoberta-feita-na-ufpr-percorreu-o-mundo/

FICHA TÉCNICA
Locução/produção: Aline Fernandes
Edição/produção: Jéssica Tokarski

Lembrando os 186 anos do nascimento de Machado de Assis, neste 21 de junho, mostramos os estudos do professor e pesquisa...
20/06/2025

Lembrando os 186 anos do nascimento de Machado de Assis, neste 21 de junho, mostramos os estudos do professor e pesquisador Ricardo Costa de Oliveira, do Departamento de Sociologia da UFPR, que tem buscado mapear as pessoas que viveram no entorno familiar do escritor por meio das dedicatórias nos seus poemas.

Leia em https://ciencia.ufpr.br/portal/?p=26822

A genealogia presente na biografia de Machado é particularmente interessante para entender a sociedade do Rio de Janeiro no século XIX. Nascido em uma localidade (além de outras circunstâncias) que permitiram que transitasse entre classes sociais mesmo sendo de família modesta, o escritor teve acesso a uma ampla visão sobre a capital do Império do Brasil.

Uma das bases usadas por Oliveira para esse mapeamento são as dedicatórias nas poesias escritas por um jovem Machado de Assis e publicadas no jornal de variedades Marmota Fluminense em 1854 e 1855. Com isso, o pesquisador reuniu novas informações sobre as relações sociais e familiares do escritor.

🖼 Confira no site a galeria de fotos

Entrevistamos a professora titular do Departamento de Zoologia da UFPR, Luciane Marinoni, sobre os impactos para a ciênc...
16/06/2025

Entrevistamos a professora titular do Departamento de Zoologia da UFPR, Luciane Marinoni, sobre os impactos para a ciência da Lei de Biodiversidade, que regulou o acesso ao patrimônio genético nacional há dez anos.

Leia ➡ https://ciencia.ufpr.br/portal/?p=26756

Em 2015, a lei, também chamada de Marco Legal da Biodiversidade, regulou o acesso científico e econômico ao patrimônio genético do Brasil. Esse é um assunto complexo que inclui grupos de interesse bastante diversos, entre eles empresas, comunidades tradicionais e cientistas.

A tramitação em tempo recorde da lei, com pouca discussão social, já trazia a previsão de que as peças teriam que ser alteradas com o carro andando. Assim, a lei continua até hoje, dez anos depois, alvo de discussões na Câmara Setorial da Academia, o fórum que leva as demandas da classe científica ao Conselho de Gestão do Patrimônio Genético do Ministério do Meio Ambiente.

Marinoni é membro da câmara desde 2018, além de ter fundado a Unibio, unidade responsável por orientar cientistas na UFPR. Devido a isso, conhece muito bem o ponto de vista dos cientistas das áreas da Biologia, especialmente na ciência básica, sobre a lei.

Nesta entrevista, Marinoni comenta:

⇝ O trabalho da Câmara Setorial da Academia (ganhos e dificuldades dos últimos anos);

⇝ O impacto da lei para a ciência sem fins lucrativos, em especial a taxonomia e a manutenção das chamadas coleções científicas;

⇝ Por que cientistas deveriam participar mais das discussões públicas sobre o fazer da ciência e as políticas científicas.

As fotos da entrevistada são de Marcos Solivan.

O Paraná era um vale banhado por riachos e pântanos rasos quando viveu o tatu da espécie Parutaetus oliveirai. Esse pequ...
10/06/2025

O Paraná era um vale banhado por riachos e pântanos rasos quando viveu o tatu da espécie Parutaetus oliveirai. Esse pequeno mamífero, representante da diversidade da era geológica na qual, bem mais tarde, surgiram os humanos, foi descrita recentemente por cientistas do Museu de Ciências Naturais da UFPR.

Leia em https://ciencia.ufpr.br/portal/?p=26769

Os paleontólogos Tabata Kllimeck e Fernando Sedor (coordenador do museu) estudaram fragmentos de fósseis do tatu que fazem parte do acervo do MCN. Assim conseguiram identificar a nova espécie, descrever suas características e aumentar o que se sabe sobre a fauna da região de Curitiba de cerca de 40 milhões de anos atrás.

🖼 Separamos na revista galeria de fotos sobre a pesquisa.

O Eoceno é uma época geológica da era Cenozoica, também chamada "era dos mamíferos", porque é quando surgiu essa classe de animais. A era Cenozoica começou há 65,5 milhões de anos e vem até hoje, mas o Eoceno já acabou — é a segunda das três épocas da Cenozóica e foi encerrada há cerca de 34 milhões de anos.

No época também circularam pela mesma região do tatu outros mamíferos, tais como marsupiais extintos, parentes dos gambás e cangurus.

O Centro de Estudos do Mar da UFPR analisou imagens aéreas da orla de uma grande cidade litorânea do Paraná. Foram ident...
03/06/2025

O Centro de Estudos do Mar da UFPR analisou imagens aéreas da orla de uma grande cidade litorânea do Paraná. Foram identificados perda de vegetação nas restingas em mais de um terço da área estudada, além de avanço significativo das construções no período de um ano.

Leia ➡️ https://ciencia.ufpr.br/portal/?p=26687

Restingas são os trechos de vegetação da Mata Atlântica mais próximos das praias e um ecossistema necessário ao equilíbrio do ambiente marinho no Brasil.

De um lado, formam uma barreira contra a erosão das ondas e das marés que pode atingir cidades. Do outro, tornam possível que as praias se recuperem da movimentação das águas.

Construções irregulares, acúmulo de resíduos sólidos e acesso inadequado à praia são algumas das ameaças às restingas.

Essas situações foram registradas pela pesquisa, que identificou perda de vegetação em mais de um terço da área estudada. São dados que valem como uma chamada para ações de recuperação, inclusive contra desastres.

O professor e pesquisador César da Silva, do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária do CEM, trouxe esses achados em artigo recente publicado na revista científica Ocean and Coastal Research.

📷️ A matéria no site tem mais imagens. A foto da capa é de Jimmy Leão.

No mês em que a lei de abolição da escravidão no Brasil completa 137 anos, trazemos uma entrevista com o professor Thiag...
27/05/2025

No mês em que a lei de abolição da escravidão no Brasil completa 137 anos, trazemos uma entrevista com o professor Thiago Hoshino, do Setor de Ciências Jurídicas da UFPR, sobre a pesquisa que revelou histórias inéditas das ações judiciais pela liberdade de escravizados na Curitiba na década de 1880.

Leia em https://ciencia.ufpr.br/portal/?p=26684

São registros que expõem aspectos pouco conhecidos da resistência negra no país, resultantes da modernidade e do abolicionismo mundial, mas também do impacto da alfabetização, clandestina ou não.

Nesta entrevista, Hoshino comenta:

⇝ O conjunto de fatores que levou ao aumento de volume de ações judiciais do tipo na época, que constrangeram inclusive magistrados (sim, alguns deles foram "proprietários" de escravizados)

⇝ As histórias de José Ferreira dos Santos Barboza, Rita e Vicência, levantadas nos arquivos históricos de tribunais de Curitiba

⇝ Como foi transformar a dissertação de mestrado em livro, a obra "Foros de Forros", lançado neste mês pela Juruá.

A Ciência UFPR é a revista que cobre a produção de conhecimento da Universidade Federal do Paraná. Siga-nos para saber sobre a ciência e a intelectualidade na UFPR. 👋🏿

02/05/2025

🎙️ | Pesquisadores de institutos ao redor do mundo, incluindo do Departamento de Zoologia da UFPR, apresentaram uma projeção global da diversidade de formigas por meio de um mapa que combina o conhecimento da entomologia (estudo de insetos) com o aprendizado de máquina (inteligência artificial).

A ferramenta ainda pode ajudar a responder questões evolutivas, como de que forma a vida se diversificou.

Ouça o Boletim UFPR sobre o assunto (2min) ➡️ https://open.spotify.com/episode/10S0xqcpABvNVA2yZDGRv7

A matéria "Mapas revelam áreas que podem esconder novas espécies de formigas", no site da Ciência UFPR, conta com tocador do episódio ➡️ https://ciencia.ufpr.br/portal/mapas-revelam-areas-que-podem-esconder-novas-especies-de-formigas/

FICHA TÉCNICA
Locução/produção: Aline Fernandes
Edição/produção: Jéssica Tokarski

Já ouviu falar do pé torto congênito? Trata-se de uma má-formação no pé que atinge um bebê a cada mil nascimentos no Bra...
29/04/2025

Já ouviu falar do pé torto congênito? Trata-se de uma má-formação no pé que atinge um bebê a cada mil nascimentos no Brasil — até dois, dependendo do grupo social. Esse problema é tratado o mais cedo possível com gesso e órteses, que devem ser trocadas à medida que a criança cresce e têm custo considerável.

Leia ➡ https://ciencia.ufpr.br/portal/?p=26522

Inspirado nas necessidades da própria filha, que nasceu com PTC, o professor de engenharia mecânica da UFPR Sergio Lajarin tem trabalhado com áreas de saúde para desenvolver órteses mais baratas com o uso de impressora 3D e termoformagem.

Essa é uma das atividades principais do Engenhar-MEC, laboratório que reúne cerca de 30 bolsistas de iniciação científica e extensão no Campus Politécnico, em Curitiba.

🖼📊 O método do Engenhar-MEC saiu recentemente em um artigo científico e explicamos na revista Ciência UFPR do que se trata, em galeria de fotos e infográfico.

Escutar os mais experientes é um bom hábito. Logo, nos interessamos em registrar as impressões do professor Olaf Mielke,...
23/04/2025

Escutar os mais experientes é um bom hábito. Logo, nos interessamos em registrar as impressões do professor Olaf Mielke, alemão naturalizado brasileiro que estuda borboletas há quase 60 anos e é o mais novo professor emérito da Universidade Federal do Paraná, onde começou a lecionar nos anos 1970.

Leia ➡ https://ciencia.ufpr.br/portal/?p=26393

Do seu gabinete ligado ao Laboratório de Estudos de Lepidoptera Neotropical, em Curitiba, onde está a maior coleção de Lepidoptera (borboletas e mariposas) da América Latina, usa a franqueza que lhe é característica para relembrar episódios da sua carreira e deixar alertas pela ciência produzida no Brasil.

Alguns dos episódios dessa vida dedicada à ciência:

⤷ Naturalizar-se brasileiro em plena ditadura, tendo que explicar a um delegado da então PF o que é um cientista;
⤷ Viajar pelo mundo para coletar borboletas, uma dessas vezes acabando náufrago na Venezuela;
⤷ Produzir até hoje suas próprias redes de captura de borboletas;
⤷ Ser coautor de um compêndio internacional sobre borboletas e mariposas depois dos 80 anos (dá para baixar o capítulo no site).

🖼 Aproveite ainda no link a galeria de fotos de Marcos Solivan que retrata o lugar do professor Mielke no Setor de Ciências Biológicas da UFPR.

  | Cada segundo conta quando alguém sofre um AVC. No Complexo do Hospital de Clínicas da UFPR, quadros graves de aciden...
14/04/2025

| Cada segundo conta quando alguém sofre um AVC. No Complexo do Hospital de Clínicas da UFPR, quadros graves de acidentes vascular cerebral foram revertidos devido a uma cirurgia minimamente invasiva que permite desobstruir artérias do cérebro quando o tratamento com medicamentos não é opção.

Saiba mais ➜ https://ciencia.ufpr.br/portal/?p=26466

Ainda pouco abordados nas políticas públicas para reduzir incêndios florestais, os danos causados à fauna de ecossistema...
10/04/2025

Ainda pouco abordados nas políticas públicas para reduzir incêndios florestais, os danos causados à fauna de ecossistemas aquáticos são amplos e persistentes, conforme sugere estudo com pesquisadores de três universidades federais, incluindo a UFPR.

Leia ➡ https://ciencia.ufpr.br/portal/?p=26362

A pesquisa tratou mais especificamente dos insetos aquáticos, que são importantes para manter o equilíbrio desses habitats.

Os experimentos científicos que recriaram um cenário de corpos d'água com cinzas indicam que essa contaminação prejudica o desenvolvimento das larvas de insetos, ocasionando problemas também aos animais adultos.

Ou seja: controlar os incêndios florestais no Brasil é essencial também para a vida na água.

📊 Quer uma explicação visual? Trazemos as conclusões da pesquisa em um infográfico que pode ser baixado em pdf.

Endereço

Curitiba, PR

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