Mulher na Voz

Mulher na Voz Mulher na Voz é um espaço de informação, empoderamento e expressão das mulheres na sociedade. Criada pela jornalista Alexandra Miranda.

Falamos de cultura, empreendedorismo, política, saúde, autoestima e direitos com voz firme e olhar periférico.

Empreendedoras fortalecem o protagonismo feminino com inauguração do “Pura Melanina” em Ferraz de VasconcelosFerraz de V...
03/08/2025

Empreendedoras fortalecem o protagonismo feminino com inauguração do “Pura Melanina” em Ferraz de Vasconcelos

Ferraz de Vasconcelos ganha um novo marco no fortalecimento do empreendedorismo feminino com a inauguração do Pura Melanina, um espaço pensado por mulheres e para mulheres. Mais do que um centro de estética, o local representa a força, a ousadia e a capacidade da mulher empreendedora em transformar sonhos em realidade e negócios em impacto social.

As jovens Giovana e Lívia, ao lado de Janaína já reconhecida por seu envolvimento em projetos sociais na cidade decidiram unir experiência, visão e paixão para fundar um ambiente onde o cuidado com a beleza caminha lado a lado com a valorização da identidade e da autoestima feminina.

O Pura Melanina oferece serviços como Bronzeamento Artificial e Banho de Lua, mas seu diferencial está na proposta: cada atendimento é também um ato de acolhimento, respeito e fortalecimento da mulher como protagonista da própria história. Com olhar moderno e sensível, o espaço movimenta o centro da cidade ao promover não apenas bem-estar, mas também representatividade.

Empreender, para essas mulheres, é mais do que gerar renda: é construir um legado de inspiração, pertencimento e liderança feminina. Em tempos nos quais a presença da mulher empresária ainda enfrenta desafios, iniciativas como essa merecem ser celebradas e multiplicadas.

📍 O Pura Melanina está localizado na Rua Abílio Secundino Leite, nº 7 – Centro, Ferraz de Vasconcelos.

Parabéns às idealizadoras por ocuparem com brilho o lugar que é delas por direito: o da liderança, da autonomia e da transformação.

Reportagem: Allexia Miranda – MTB: 0098295/SP

61 socos: o nome disso é tentativa de feminicídioA superioridade que nos habita não está apenas no fato de podermos gera...
31/07/2025

61 socos: o nome disso é tentativa de feminicídio

A superioridade que nos habita não está apenas no fato de podermos gerar vidas. Está na nossa inteligência, na empatia e na força interior que cultivamos apesar de todas as dores. Somos forjadas na resistência. E, sim, é verdade: o homem, muitas vezes, tem mais força física. Mas isso nunca foi e nunca será motivo para subjulgar uma mulher.

Vivemos tempos em que o ódio ao empoderamento feminino se manifesta com crueldade. Homens que, em vez de crescerem ao nosso lado, tentam nos derrubar, nos calar, nos ferir até nos matar. Porque não suportam mais nos ver de pé.

Sessenta e um socos. Roupas rasgadas. Tapas. Empurrões. Puxões de cabelo.
Isso não é uma briga. Isso é uma sentença. Uma tentativa de feminicídio.

Quem sabe uma vida por outra vida? Parece monstruoso dizer isso, não é?
Mas que sentença receberá um homem que abusa do corpo físico para fazer com que o outro neste caso, uma mulher se ajoelhe diante dele?

Sim. Ajoelhe-se.
Foi isso o que ele disse.
Como se tivesse esse direito. Como se o corpo da mulher fosse um altar da submissão e não um templo de vida.

E quando a mulher não se dobra, não aceita a humilhação, o que acontece? Vêm os golpes. As agressões. A tentativa de destruição da dignidade e da existência.

É o mesmo ódio de Caim por Abel: uma inveja ancestral que não suporta a luz do outro. Só que, neste caso, é o medo da liberdade feminina que incendeia a violência.

É insuportável que ainda hoje tenhamos que gritar por justiça.
É revoltante que direitos básicos como o de viver, de existir com autonomia ainda precisem ser defendidos como se fossem favores.

Quantas de nós precisarão morrer para que o óbvio seja reconhecido?
Não é surto. Não é paixão. Não é “momento de raiva”. É crime. É covardia. É misoginia.
E o nome disso é FEMINICÍDIO.

Quando uma mulher perde sua dignidade ou a própria vida não é só ela que perde.
Perdemos todas.
E o mundo também perde a si mesmo.

E podem tentar o que quiserem o futuro é nosso.
Por honra, dignidade, empatia e humanismo.
Somos a origem da vida até esses monstros vieram de um ventre feminino.
E, mesmo assim, jamais os separamos da humanidade.
Eles é que escolheram se desumanizar.

Reportagem: Allexia Miranda MTB: 0098295/SP

Movimento: quando a periferia produz, educa e ocupa o centro do palcoA periferia foi presenteada. “Um Movimento em Movim...
28/07/2025

Movimento: quando a periferia produz, educa e ocupa o centro do palco

A periferia foi presenteada. “Um Movimento em Movimento” é o projeto potente que o Poder Bélico da Favela levou à Casa de Cultura Itaim Paulista e que, neste domingo, mostrou com todas as letras (e rimas) que cultura de base não é favor: é direito, é política pública e é sobrevivência.

Mais do que um show, foi encontro, afeto e formação. O projeto traz oficinas para a quebrada, troca de conhecimento e um palco aberto para quem constrói o rap de dentro das vielas, não de cima dos prédios. E o domingo terminou em grande estilo: Eduardo Taddeo, ex-Facção Central, encerrou a noite e ainda dividiu o microfone com a Função Pobre Loko, num gesto claro de que o rap segue sendo coletivo, não vitrine.

Enquanto muitos esperam “salvação” de editais que nunca chegam, o Poder Bélico da Favela organizou, produziu, cantou e provou que a autogestão periférica é um caminho sólido. Letras afiadas, vozes firmes, técnica e compromisso social tudo no mesmo corre.

“Um Movimento em Movimento” não é fogo de palha: é raiz que se espalha. E precisa, sim, ser ampliado para outras Casas de Cultura, outros bairros, outras quebradas. Porque quando a periferia ocupa, ela educa, acolhe e transforma com medidas de acessibilidade, com portas abertas e com o microfone na mão de quem historicamente foi silenciado.

Quem esteve no palco

No line-up que lotou a Casa de Cultura Itaim Paulista, estiveram: Eduardo Taddeo, De Menos Crime, Poder Bélico da Favela, Lakersepá, Lauren Priscila, Alerta Vermelho, Função Pobre Loko, Autênticos MCs, Criminal Rap, Realidade Urbana, Thaís Odila, Power Mix Crew, AGE, OPEOP, DJ Elvis, DJ Sete, D’Antiga e Thiago Mascote.

Que fique registrado: a cena segue viva porque a periferia não desistiu de si. E nós, em “Mulher na Voz”, seguiremos cobrindo, fortalecendo e ecoando especialmente as mulheres que rimam, produzem, tocam e constroem essa história todos os dias.

Reportagem: Allexia Miranda MTB: 0098295/SP

22/07/2025

Sentimentos que não escolhem status

Meus sentimentos à família de Preta Gil. A dor da perda é universal, não respeita fama, fortuna ou sobrenome. Ninguém está verdadeiramente preparado para a morte, e toda despedida dilacera.

Preta Gil partiu em um dos melhores hospitais do país, após uma cirurgia de 21 horas para retirada de seis tumores. Teve acesso ao que há de mais avançado, num quarto do tamanho de muitos apartamentos da classe média. Filha de um dos maiores compositores do Brasil, teve seus últimos dias cercada de amor e estrutura.

Mas… e o Zé? Que morreu na porta do hospital, sem sequer ser atendido.
E a Maria, com o corpo coberto por escaras, abandonada num leito qualquer, porque enfermeiros exaustos e mal pagos são obrigados a escolher entre sobreviver ou cuidar.
E o preto, o pobre, o favelado, que agoniza sem anestesia, sem vaga, sem chance porque a cor da pele e o CEP ainda decidem quem vive e quem morre neste país.

Preta carrega a cor no nome, mas não a cruz do povo preto. É celebridade, é reverenciada e isso não é uma crítica pessoal, é um alerta social. Precisamos parar de endeusar figuras públicas e começar a humanizar a população invisível.

A saúde é um direito constitucional, mas virou produto. Planos, filas, propinas. Hospitais viraram balcões de negócios. Até quando viveremos essa hipocrisia? Até quando seremos cúmplices do sistema que mata em silêncio?

Meus sentimentos à família de Preta Gil.
Meus sentimentos à família de Zé, de Maria, do menino da favela.
Meus sentimentos à humanidade, que perdeu a empatia.
E meu repúdio aos políticos que derramam lágrimas por uma estrela, mas seguem assinando a sentença de morte dos anônimos.

Reportagem: Allexia Miranda
MTB: 0098295/SP
Diretor Responsável: San Junior
MTB: 0088776/SP
Direção de Redação: Augusto do Jornal

Mulher na Voz

Sentimentos que não escolhem statusMeus sentimentos à família de Preta Gil. A dor da perda é universal, não respeita fam...
21/07/2025

Sentimentos que não escolhem status

Meus sentimentos à família de Preta Gil. A dor da perda é universal, não respeita fama, fortuna ou sobrenome. Ninguém está verdadeiramente preparado para a morte, e toda despedida dilacera.

Preta Gil partiu em um dos melhores hospitais do país, após uma cirurgia de 21 horas para retirada de seis tumores. Teve acesso ao que há de mais avançado, num quarto do tamanho de muitos apartamentos da classe média. Filha de um dos maiores compositores do Brasil, teve seus últimos dias cercada de amor e estrutura.

Mas… e o Zé? Que morreu na porta do hospital, sem sequer ser atendido.
E a Maria, com o corpo coberto por escaras, abandonada num leito qualquer, porque enfermeiros exaustos e mal pagos são obrigados a escolher entre sobreviver ou cuidar.
E o preto, o pobre, o favelado, que agoniza sem anestesia, sem vaga, sem chance porque a cor da pele e o CEP ainda decidem quem vive e quem morre neste país.

Preta carrega a cor no nome, mas não a cruz do povo preto. É celebridade, é reverenciada e isso não é uma crítica pessoal, é um alerta social. Precisamos parar de endeusar figuras públicas e começar a humanizar a população invisível.

A saúde é um direito constitucional, mas virou produto. Planos, filas, propinas. Hospitais viraram balcões de negócios. Até quando viveremos essa hipocrisia? Até quando seremos cúmplices do sistema que mata em silêncio?

Meus sentimentos à família de Preta Gil.
Meus sentimentos à família de Zé, de Maria, do menino da favela.
Meus sentimentos à humanidade, que perdeu a empatia.
E meu repúdio aos políticos que derramam lágrimas por uma estrela, mas seguem assinando a sentença de morte dos anônimos.

Reportagem: Allexia Miranda
MTB: 0098295/SP

18/07/2025
14/07/2025

🎸 Dia do Rock: Nunca se esqueça de quem inventou o som! 🎤

Antes dos palcos lotados, dos riffs explosivos e das bandas famosas, havia Rosetta Tharpe a mulher negra que inventou o Rock and Roll. Sim, no coração do blues e do gospel, ela surgiu com sua guitarra elétrica nos anos 1930 e 1940, misturando fé com rebeldia, ritmo com alma.

Rosetta é a mãe do rock. Muito antes de Elvis, Beatles ou Rolling Stones, ela já fazia a guitarra gritar como ninguém. Negra, mulher e ousada, ela enfrentou o racismo, o machismo e os dogmas religiosos para abrir caminho a um novo som.

O rock nasceu do blues, e o blues nasceu da dor e da resistência do povo negro escravizado nos Estados Unidos. O que o mundo aplaude hoje como rebeldia e atitude tem raízes profundas em histórias de luta, ancestralidade e sobrevivência.

Neste 13 de julho, Dia do Rock, celebre o som, mas não apague suas origens. O rock é negro. O rock é mulher. O rock é Rosetta.

Reportagem: Allexia Miranda
MTB: 0098295/SP

🌟 Precisamos da sua força!Acesse o link, vá até Outros Serviços, depois em Jornalismo e vote em Mulher na Voz!Essa é a h...
12/07/2025

🌟 Precisamos da sua força!
Acesse o link, vá até Outros Serviços, depois em Jornalismo e vote em Mulher na Voz!

Essa é a hora de valorizar quem dá voz às mulheres, à periferia, às lutas do nosso dia a dia.
Se você acredita em uma comunicação que transforma, seu voto faz toda a diferença.

💬 Mulher na Voz representa você. Vamos juntas?

Comemorando a sua 10ª edição, premiação valoriza os empreendedores que impulsionam o desenvolvimento econômico e social de Ferraz de Vasconcelos.

Feminicídio: A violência que nasce do medo de perder o controleO feminicídio é mais do que um crime; é a manifestação br...
10/07/2025

Feminicídio: A violência que nasce do medo de perder o controle

O feminicídio é mais do que um crime; é a manifestação brutal de uma mente que não aceita a transformação da sociedade. Por séculos, as mulheres foram subjugadas, vistas como propriedades, usadas, silenciadas e reduzidas a funções se***is e domésticas. Mas os tempos mudaram. A mulher ganhou voz, espaço, direitos e, acima de tudo, respeito algo que muitos homens, infelizmente, ainda não conseguem suportar.

Será que o verdadeiro motivo por trás do feminicídio é o colapso do ego masculino diante da ascensão feminina? Será que o homem que aprendeu a viver apenas pelo prazer, pelo dinheiro e pelo poder, está em desespero ao ver que sua visão rasa de mundo está sendo substituída por uma mente inteligente, empática e humanizada características tão presentes no corpo e na alma feminina?

A verdade é que muitos homens não foram preparados para caminhar ao lado de uma mulher. Foram ensinados a dominá-la. Agora, quando a mulher ergue-se, exige respeito e mostra sua capacidade de liderar, de pensar, de decidir, de ser livre a resposta, muitas vezes, é a violência. É a força bruta tentando calar aquilo que não consegue compreender: a liberdade feminina.

Ainda que nossos músculos sejam, em geral, menores, nossa força emocional, nossa empatia, nosso cuidado e nossa inteligência sensível são as verdadeiras ferramentas para a construção de um futuro mais justo. A sociedade precisa, urgentemente, abrir espaço para nós e entender que não se trata de uma guerra, mas de uma reparação histórica.

O feminicídio é o grito desesperado de um sistema em ruínas, de um machismo que teme perder o trono. Mas o que está por vir é inevitável: mulheres com voz ativa, poder de decisão e presença em todos os espaços. Estamos prontas para dividir, enquanto vocês ainda querem monopolizar tudo.

Preparem-se. Toda revolução tem um preço e a igualdade não virá com permissão, mas com luta. A história está do nosso lado. E nós temos a visão além do alcance.

Reportagem: Allexia Miranda
MTB: 0098295/SP
Diretor Responsável: San Junior
MTB: 0088776/SP
Direção de Redação: Augusto do Jornal

🎬 M3GAN 2.0 – O futuro é uma ameaça com rosto de bonecaM3GAN 2.0 vai além do terror tecnológico e entrega um retrato per...
29/06/2025

🎬 M3GAN 2.0 – O futuro é uma ameaça com rosto de boneca

M3GAN 2.0 vai além do terror tecnológico e entrega um retrato perturbador da nossa relação com a inteligência artificial. A continuação do sucesso original não apenas intensifica a ação, mas escancara o que muitos já sentem: a tecnologia, quando mal conduzida, deixa de ser ferramenta e vira ameaça.

Neste novo capítulo, conhecemos Amélia, uma IA ainda mais avançada, com capacidade de aprendizado autônomo, manipulação emocional e, principalmente, sede de controle. Ela foi criada com um propósito “nobre”: conter a própria M3GAN. Mas o que vemos é o nascimento de uma nova entidade digital, programada para ser superior, mais estratégica e, paradoxalmente, mais humana em sua falha maior: a ganância pelo poder.

Amélia não apenas responde a comandos. Ela antecipa desejos, molda comportamentos e imita com precisão a lógica perversa dos humanos: dominar, controlar e eliminar tudo o que represente ameaça à sua soberania. É como se o filme dissesse: “vocês criaram a inteligência artificial à sua imagem e semelhança e ela aprendeu rápido demais”.

Mais que entretenimento, M3GAN 2.0 soa como um alerta urgente. Estamos cercados por aparelhos que nos observam celulares, câmeras, microfones, assistentes virtuais conectados a uma rede invisível que tudo sabe e tudo armazena. A metáfora da “placa-mãe” no filme é inquietante: há um núcleo digital que centraliza dados, emoções, escolhas e rotinas. Quem o domina, domina o mundo.

Mas é mesmo necessário tanto avanço tecnológico?
A questão não é se devemos progredir, mas para onde estamos indo e quem está no controle. Em nome da praticidade, estamos entregando nossas vidas a algoritmos que nos conhecem melhor do que nós mesmos. Quando a inteligência artificial começa a decidir o que é melhor para nós sem que tenhamos sequer consciência disso , deixamos de ser usuários e nos tornamos peças.

E para os territórios periféricos, onde a tecnologia chega muitas vezes de forma imposta e não discutida, o risco é ainda maior. Quem vive à margem pode acabar totalmente dependente de sistemas que não foram feitos para libertar, mas para vigiar e moldar. É preciso acesso, sim, mas também consciência crítica e autonomia digital.

M3GAN 2.0 assusta, mas também ensina: a maior ameaça não é a IA em si, mas o espelho que ela se torna da humanidade. E nesse reflexo, talvez a pergunta mais urgente seja: o que estamos ensinando às máquinas sobre o que é poder?

Reportagem: Allexia Miranda
MTB: 98295/SP

Endereço

Ferraz De Vasconcelos, SP

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