22/07/2025
Traída Na Própria Casa”
Marina sempre acreditou que sua casa era seu refúgio. Casada há oito anos com Gustavo, levava uma vida aparentemente tranquila. Tinham uma filha pequena, uma casa aconchegante e uma rotina estável. Marina era do tipo que recebia bem: adorava ter amigos por perto, organizar jantares e cercar-se de pessoas queridas. Dentre essas, estava Patrícia — sua amiga de infância, quase uma irmã.
Patrícia era presença constante. Estava sempre por perto, oferecendo ajuda com a criança, levando doces que dizia ter feito com carinho e até incentivando Marina a descansar enquanto ela “ajudava” a cuidar de tudo. Marina, confiante, nunca suspeitou. Afinal, quem desconfiaria de alguém tão próxima?
O que Marina não sabia é que Patrícia havia nutrido por anos um desejo escondido: invejava a vida da amiga. Não era apenas pela casa, pela estabilidade ou pela família… era por Gustavo. E mais: Gustavo, com sua vaidade inflada e moral fraca, não resistiu ao jogo de sedução sutil que Patrícia praticava ali mesmo — sob o teto da própria esposa.
Os encontros começaram discretos. Um toque demorado, olhares trocados quando Marina virava de costas, e logo as tardes em que ela saía para o médico ou o supermercado viraram oportunidades. Patrícia se aproveitava da confiança. Gustavo se aproveitava da cegueira da esposa.
Mas o destino tem formas cruéis de agir. Um ano depois, Marina começou a adoecer. Fraqueza, cansaço, exames inconclusivos. Enquanto isso, Patrícia se aproximava mais e mais. Era quem cuidava da casa, da criança, e de Gustavo. Aos olhos dos outros, uma amiga fiel e presente. Por dentro, uma usurpadora paciente.
Marina piorou. Um diagnóstico tardio de uma doença autoimune a deixou debilitada. Nos últimos meses, já nem reconhecia mais os sinais. Estava entregue. E então, quando ela finalmente partiu, Patrícia estava lá — segurando a mão de Gustavo, consolando-o como se fosse dor. Em menos de um ano, ela morava naquela casa. Dormia naquela cama. Chamava a filha de Marina de “minha menina”.
Mas o que Patrícia não sabia é que fantasmas não descansam em paz quando são traídos. E naquela casa, o silêncio começou a pesar. A felicidade que ela achava que tomaria para si foi dando lugar a inquietações, desconfianças, e um medo que crescia no espelho. Gustavo já não a olhava como antes. E toda aquela confiança, construída sobre engano, começou a ruir — como tudo que nasce da mentira. Cuidado com quem coloca na sua casa! Deixa sua mensagem de apoia para Mariana