11/05/2025
O amor começa e nunca termina, mas ao longo da jornada ele se transforma!
O amor materno começa com cuidado, vulnerabilidade e dependência: um serzinho completamente vulnerável é entregue a mãe e a partir daí ela nutre, protege, faz dele a prioridade dela.
Aos poucos, ele vai se tornando independente, entende que não é extensão dela, mas que são dois e começa a dar os primeiros passos.
Um dia, esse serzinho se torna adulto e essa relação se transforma, o papel da mãe deixa de ser o de cuidar e passa a ser o de incentivar, torcer, apoiar e talvez o mais difícil de todos: deixar ir, deixar crescer, deixar ser!
A relação passa a ter a ausência física e aprender a lidar com ela não é fácil ( e isso não vale só pra quem mora fora, vale para o senso de independência também).
Primeiro essa fase se torna só ausência, até que em certo ponto ela se torna presença a distância, para alguns, com sorte como eu, em certo ponto não existe mais distancia. Existe presença, existe troca real, existe constância, estejamos onde estiver.
Cultivar tudo isso morando a um oceano de distância não é muito fácil. Tem o fuso, tem o trabalho, tem o cotidiano diferente, mas não só é possível, como torna a vida mais linda, mais completa, com mais sentido.
Morar fora não precisa ser sinônimo de ausência, pode ser sinônimo de amor transformado, ressignificado, sentido.
Sempre digo pra minha mãe que meu coração está sempre pertinho do dela e nós nos sabemos próximas só no olhar mesmo através da tela do celular. Eu conto com ela todos os dias, porque ela é minha força invisível e eu sei que sou a dela.
Nosso amor se transforma a cada experiência vivida e se fortalece todos os dias. Estamos juntas nessa jornada porque assim escolhemos.
Sei que cada experiência é única e hoje o meu texto é incondicionalmente dedicado e direcionado a minha mãe, que com maestria me deu asas pra voar e um colo quentinho pra sempre saber pra onde voltar.
Feliz dia meu amor, te amo!