11/09/2025
Mais um projeto que nos enche de orgulho.
A The Scole chegou à Crama com uma questão anterior a qualquer escopo de trabalho — no melhor estilo “to be or not to be”: afinal, havia ou não algo a ser feito?
Explico: a escola fazia parte do grupo Britânia, com CNPJs separados para os ensinos de adultos e de crianças. Eram negócios independentes, mas que compartilhavam valores, público e atributos de marca de forma sinérgica. Esse arranjo foi rompido quando a operação voltada para adultos foi vendida a um grande grupo educacional, cujo perfil conceitual era bastante distinto — e até conflitante. Surgia então o dilema: esse novo posicionamento poderia gerar confusão e enfraquecer a percepção da marca infantil?
Diante disso, havia três caminhos possíveis:
1. Não fazer nada e observar os rumos da nova marca para adultos.
2. Vender também a operação infantil e encerrar o dilema.
3. Criar uma nova marca do zero — com nome, identidade visual e estratégia próprias, livres do vínculo com a antiga.
Para nossa felicidade (e alívio estratégico), a escolha foi pela terceira opção. Desenvolvemos um projeto completo de branding: mergulhamos no mercado de cursos de idiomas com uma pesquisa atualizada e contemporânea; desenhamos uma estratégia que permitisse a expansão também para o público adulto; criamos um novo nome, uma nova identidade visual e uma campanha de lançamento dirigida tanto ao público externo quanto ao interno (colaboradores, professores, alunos e famílias). Além disso, projetamos a arquitetura e a ambientação das escolas.
O resultado foi um case exemplar de pertinência e viabilidade: uma marca totalmente nova, construída do zero, mesmo diante do enorme valor acumulado pela antiga. A The Scole ampliou seu público, fortaleceu laços com os alunos existentes e, em pouco tempo, conquistou rápido crescimento em matrículas e unidades.
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