08/07/2025
Ano passado era ano eleitoral e vimos uma verdadeira romaria de políticos da nossa cidade se mobilizando para “ajudar” o Rio Grande do Sul. Este ano, curiosamente, todos sumiram. F**a claro que, para muitos, a solidariedade era apenas vitrine — um palco para conquistar votos e não um gesto genuíno de compaixão.
Nunca esqueço daquela frase que o Senhor nos ensinou: “Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, de modo que a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa” (Mt 6,3-4).
Devemos, sim, ajudar o próximo sempre que necessário. Mas jamais devemos transformar a dor alheia em palco ou usar a caridade como ferramenta para autopromoção. A verdadeira solidariedade é silenciosa, desinteressada e movida pelo amor ao próximo — não pela busca de visibilidade ou votos.
Que a nossa ajuda seja sincera, e não apenas estratégia eleitoral.
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