05/02/2025
🚨URGENTE - Justiça nega intervenção na Fundação João Paulo II, mantenedora da Comunidade Canção Nova, e mantém padre Wagner Ferreira no cargo
A Justiça de Cachoeira Paulista (SP) negou o pedido do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) para intervir na Fundação João Paulo II, responsável pela Comunidade Canção Nova. Além disso, a decisão mantém a permanência do padre Wagner Ferreira da Silva e de outros cinco membros no Conselho Deliberativo da instituição.
O juiz Gabriel Araújo Gonzalez rejeitou os pedidos alegando falta de provas para justificar a intervenção. "A ausência de provas sobre uma alteração repentina na gestão financeira ou na atividade-fim da Fundação João Paulo II também aponta para a inexistência de perigo de dano", destacou o magistrado.
O MP-SP acusa a fundação de operar com "nítido desvio de finalidade", favorecendo a Comunidade Canção Nova e colocando em risco sua função filantrópica. No entanto, a Justiça concluiu que a relação entre as duas instituições é legítima e prevista em estatuto.
Outro ponto destacado na decisão é a disputa interna de poder após a morte do fundador, Monsenhor Jonas Abib. Para o juiz, o momento atual reflete a "instabilidade comum" em períodos de transição.
💡 O que acontece agora?
O processo segue em andamento, e uma audiência de conciliação foi marcada para o dia 23 de março. Enquanto isso, a Fundação João Paulo II e a Canção Nova optaram por não se manifestar, e o Ministério Público ainda não se pronunciou sobre o desdobramento do caso.
