Leidiane Castro

04/09/2022

Entre o medo e a fé: A professora Katia Silva buscava coragem para sobreviver uma tragédia.
Para Katia aquela noite de dor e tristeza foi o momento certo de colocar sua fé em ação.
Na tarde de 6 de janeiro de 1981 às 14 horas, a embarcação Novo Amapá partiu do Porto de Santana (AP) com destino a Monte Dourado (PA) e escala por Laranjal do Jari, município do Amapá. Por volta das 21h a viagem foi interrompida após bater em um banco de areia no Rio Cajari. A professora relatou que havia saído do banho, o pente que estava na sua mão caiu no chão, ela foi escorregando até a sala de máquinas e sofreu fortes queimaduras. No local havia um buraco que dava acesso para o porão, ela escorregou pela segunda vez e foi parar no porão da embarcação.Naquele local escuro e triste, cercada pelo medo, ela rezava a oração do Pai Nosso esperando pelo resgate que demorou algumas horas.
Depois de 41 anos do ocorrido Katia já consegue falar do assunto sem muita emoção.

22/04/2022

Fortes chuvas acompanhadas da maré alta causaram alagamento na cidade de Macapá.

05/02/2022

01/01/2022

Reunindo os últimos relatos Para o encerramento do livro Mistério nas Águas, tragedias do rio Amazonas, e já me preparando para o lançamento.

01/01/2022

FELIZ 2022!
Os projetos que não se concretizaram em 2021, vão se realizar este ano, 2022 e o ano da vitória!

24/11/2021

Batendo a poeira dos pés e retomando os projetos.

19/07/2021

Estamos finalizando o roteiro do documentário, deu muito trabalho. Ufa! Que alívio!

23/03/2021

Na manhã deste domingo, 28 de Fevereiro de 2021, celebrou-se a missa de Um ano pelas vítimas do naufrágio do navio Ana karoline III.
A celebração foi organizada pelos sobreviventes e familiares das vítimas.
Foi um dia de lembranças, momentos de saudades e pedidos de justiça.
Familiares que perderam muitos entes queridos, foram pedaços que foram arrancados cruelmente, são cicatrizes que ficam marcadas por causa da ambição e ganância sem limite.

Texto: Leidiane Castro.
Fotos; Leonan Sampaio.
Edição e postagem: Liane Coelho.

23/03/2021

Na tarde de 25 de Janeiro de 2002, o barco motor Cidade de Óbidos partiu do Porto de Santana com o destino a Laranjal do Jari. A embarcação levava 180 pessoas a bordo, entre políticos, assessores e militares para um comício no Jari.
Aquela viagem prometia alegria e sucesso para muitas pessoas, mas infelizmente os passageiros não imaginavam que seriam surpreendidos por uma tragédia.
Na madrugada de 26 de Janeiro por volta de 5 horas da manhã nas proximidades de Jarilândia no Rio Jari no Sul do Amapá, a viagem foi interrompida após colidir com a Balsa Magalhães, abrindo um buraco de quase 2m do lado esquerdo do barco, causando o afundamento da embarcação, em menos de quinze minutos sete pessoas morreram.
" A gente nunca esquece. Principalmente quando acontece uma perda em nossa família. Ficou uma lembrança viva em minha memória, é difícil explicar para uma criança a ausência da mãe que perdeu a vida em uma tragédia." Relatou o médico Manoel Brasil que sobreviveu a tragédia e perdeu a esposa, a jornalista e colunista Simone Teran.

19 anos pós tragédia.

23/03/2021

Na trajetória das pesquisas para o meu livro, hoje eu estive com a família Sena. Essa família perdeu quatro membros na tragédia fluvial do navio Ana Karoline 3, em 29 de fevereiro de 2020.
Para a família Sena essa data nunca será esquecida, afinal foram quatro pessoas da família que morreram.
Compartilhando um pouco sobre as dores da perda: ''É impossível descrever como nos sentimos diante de uma situação tão dolorosa, agora só nos resta esperar que a justiça seja feita''. Disse um membro da família Sena, com os olhos cheios de lágrimas e o coração apertado.
Essa é a resposta que todas as famílias que foram atingidas pela tragédia almejam:
JUSTIÇA!