
22/03/2025
O Município de Maria da Fé: Um Apelo!
Uma cidade acolhedora não rejeita suas tradições. Acalma o rompante imediatista de ser um destino turístico, ou outro qualquer protocolo sugestivo de progresso. Inteirar-se de suas potencialidades ou mesmo suas fraquezas, nenhum gestor, tomou para si, esta missão. Tenta colocar goela abaixo, pacotes prontos vindos de decisões de gabinetes, sem ao menos observar o que o município tem, em fontes naturais, relevo, clima, enfim, pontos de origem que fortalecem em seu entorno e principalmente o que ela tem de mais valioso, favorecendo a qualidade de vida, um apelo tão abrangente no mundo de hoje, onde as pessoas adoecem por falta de ares mais saudáveis, poluição sonora, concentração urbana, alimentação a base de embutidos, enlatados, conservantes que definham a saúde.
Um bom lugar para morar, precisa estar continuamente sob cuidados. Água potável, saneamento básico, vigilância sanitária sempre alerta e se preciso, severamente punitiva. Ruas e avenidas limpas, calçamentos, acessos rurais, sob permanente manutenção. Limpeza urbana, segurança pública. Impactos ambientais, aterro sanitário.
O Município é um corpo vivo e vem sendo tratado por “gestores”, por representantes do povo, com o cumprimento de protocolos, como alguns profissionais médicos que mal observa o paciente, ou coloca alguma atenção aos seus sintomas. Prescrevem exames , medicações, conforme os efeitos, desprezando a busca pela causa, encaixando-o num tratamento pré estabelecido.
Se o paciente apresentar intoxicações, efeitos colaterais, sensível a algum componente das medicações prescritas, ou agravamento dos sintomas, tudo isso poderia ser evitado se fosse alvo de melhor observação, consciente que ser humano não é como produção em série.
Chega de administrações que nos aborrece com a incompetência, com a indiferença, com imediatismos, atitudes rasas que favorecem uns poucos. Precisamos de uma gestão que cative o povo como um todo, trazendo -os como colaboradores. Os Municípios não são iguais em seus potenciais e fragilidades.
Portanto, é uma agressão a tentativa de introduzir imitações, sugeridas como alternativas de progresso que não tem como oferecer, sendo que funciona melhor no recato em que se encontra.
Assim fortalece os laços de reciprocidade para com seus moradores. O respeito aflora, o orgulho se ostenta e o gosto de morar alarga-se!
Silvana Mendes