23/11/2025
É impossível assistir a tudo isso sem sentir uma revolta profunda. Às vésperas do início do cumprimento de uma pena que metade do país sequer acredita ser justa, Bolsonaro é preso justamente no momento em que seu filho, Flávio, convoca uma vigília pacífica, de oração, em frente à casa do pai. Uma família buscando fé, união e serenidade, e o Estado responde com truculência e espetáculo.
O que estamos vendo é mais do que uma decisão judicial: é a tentativa de calar uma liderança política que representa milhões. É simbólico, é estratégico e é cruel. Quando até um gesto de oração passa a incomodar, a gente entende que não é justiça, é perseguição.
Enquanto a família pede força, o sistema tenta mostrar poder. Enquanto brasileiros se reúnem para orar, autoridades transformam o momento numa demonstração de força, como se prender um ex-presidente no meio de uma vigília fosse gesto de normalidade institucional.
Não é.
E todo mundo sabe que não é.
Bolsonaro pode estar sendo levado, mas não está sozinho. A cada movimento de tentativa de humilhação, cresce a indignação de quem acredita na liberdade, na democracia de verdade e no direito de discordar sem ser destruído. A história ainda vai mostrar quem perseguiu, e quem resistiu. Valéria Bolsonaro Jair Messias Bolsonaro