
26/05/2025
A Inteligência da dor.
A dor é um sistema de alerta paradoxal: incômoda, mas vital. Sua ausência total seria como desativar um sensor de fumaça em meio a um incêndio . Vivemos, assim, na tensão entre dois extremos: a sedução de anestesiar-se e a urgência de decifrar seu recado. E aqui reside o exercício do racional, reconhecer sua função de mensageira de que algo exige ação, e evitar sua tirania, não permitindo que o sofrimento paralise a busca por soluções.
Nesse momento colocamos o coração nas palavras escritas pelo profeta Jeremias e trazemos a memória que pode nos dar esperança reenquadrando a narrativa do caos em possibilidade.
A chave não é romantizar o sofrimento, mas transformá-lo em matéria-prima para resiliência. Como um químico que extrai ouro de minérios brutos, cabe a nós destilar significado mesmo onde parece haver apenas ruína, porque mesmo em meio a dor Ele continua sendo bom… Ele continua sendo Deus…