Correio da APPOA

Correio da APPOA Publicação digital mensal organizada pela Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA). Pensamos em um site de fácil navegação e de agradável leitura.

Levando em consideração que um dos traços marcantes do Correio da APPOA sempre foi o de estar atento aos movimentos da Cultura, acreditamos que esta passagem do papel para o virtual diz da possibilidade de a nossa já consagrada publicação manter-se em sintonia com os tempos em que vivemos. Tivemos como preocupação maior a facilidade de compartilhamento dos textos, permitindo, deste modo, que os es

critos possam chegar cada vez a mais pessoas. É a nossa forma de agradecer àqueles que com tanta diligência têm contribuído com o Correio da APPOA, seja como autores, seja como leitores. O site foi pensado de modo a poder ser acessado confortavelmente em todas as plataformas: computadores pessoais, tablets, smartphones. O conteúdo se adapta automaticamente às diversas dimensões de tela, de modo que a leitura sempre se mantenha fluida. Para os saudosos do papel, mantivemos - em todos os textos - a possibilidade de impressão rápida do conteúdo. Há também a possibilidade de que o leitor construa a sua coleção de artigos preferidos, escolhendo aqueles textos que gostariam de arquivar para fácil e ágil acesso. É uma forma de estabelecer com o nosso leitor uma relação ainda mais próxima - forma de laço, aliás, que também é uma marca da nossa publicação desde o começo. Assim, agradecendo a todos os que nos ajudaram nesta iniciativa, a todos os colegas que partilharam desta ideia, aos pioneiros do Correio da APPOA, e também, especialmente, aos nossos leitores, convidamos todos a visitar o site e também a fazer sugestões e comentários:

http://www.appoa.com.br/correio/

Desejamos a todos uma ótima leitura - no papel, no computador, no tablet...

"Algumas crianças falam pouco ou quase nada, e a inventividade de alguns psicanalistas foi muito bem-vinda. Winnicott, t...
18/09/2025

"Algumas crianças falam pouco ou quase nada, e a inventividade de alguns psicanalistas foi muito bem-vinda. Winnicott, tendo escrito sobre o objeto transicional e colocando da relevância de um espaço transicional em que a criança e o psicanalista pudessem compartilhar o trabalho clínico, contribuiu com a técnica do rabisco.

Nesta técnica, também chamada de técnica da garatuja, alternadamente, sobre uma folha de papel, paciente e analista, desenham um traço que talvez componha um desenho cujo resultado não se conhece de antemão. F. Dolto trouxe a “boneca flor”, para construir narrativas.

É evidente como, dentre essas diferentes abordagens, há algumas escolhas que são congruentes com o referencial teórico, e mesmo estilo de cada analista, quanto ao material – concreto, jogos, papel, lápis, argila, brinquedos – que se oferecem ao sujeito que chega.

Há, contudo, perguntas a manter vivas, e elas dizem respeito ao não apressamento por compreender ou interpretar conforme o figurativo.

Em algumas situações clínicas, o brincar aponta uma cena, um enredo, cuja fantasia, ou poderíamos dizer fantasmática, diz respeito mais à família do que àquela criança em sua singularidade. Por vezes, a criança é porta-voz de um sofrimento que ultrapassa a cena individual, e neste sentido a posição dos pais na clínica deve ser cuidadosamente pensada."

📝 Sobre a autora: Marta Pedó é psicanalista, membro da APPOA.

Para ler o texto completo, acesse:
www.appoa.org.br/correio

Falando em início da clínica, trago uma cena cotidiana deste início porque há relação com a pergunta sobre quem recebemo...
16/09/2025

Falando em início da clínica, trago uma cena cotidiana deste início porque há relação com a pergunta sobre quem recebemos primeiro numa entrevista. O embate foi entre mim e as duas colegas com quem dividia a clínica naquele momento.

Eu atualizo este embate para falar que a psicanálise é a clínica do instante, do agora. Assim, eu responderia à crítica de que a psicanálise só pensa no passado, ou é uma clínica que remete ao passado somente. A clínica com crianças tem me mostrado que a psicanálise, a análise, atualiza o tempo no instante da escuta.

A experiência analítica, através da relação transferencial, atua no instante da escuta, presentificando, assim, acontecimentos. Estou chamando de acontecimentos a fala do paciente, ou o brincar, a brincadeira. Então, falando no instante e no agora, volto à cena que ainda não contei.

Tínhamos uma secretária para quem precisávamos passar algumas orientações. As colegas queriam orientá-la para que quando alguém entrasse em contato para agendar para uma criança, ela agendasse primeiro somente com os pais. Eu pedi para fazer diferente quando fosse um agendamento para mim.

Orientei que simplesmente agendasse da maneira que chegasse. A partir daí, surgiu a discussão sobre porque deveríamos atender primeiramente aos pais. Nos anos que transcorreram depois deste episódio, fui confirmando a importância de não antecipar, para conseguir escutar a escolha de quem está procurando, para que se sustente a demanda e assim, muitas vezes, algo da problemática em questão possa ficar evidente.

A partir do acolhimento da questão, podemos compor, com a criança e sua família, como o atendimento vai transcorrer. O que quero apontar é que não temos como antecipar quem atendemos primeiro. É o paciente, seja os pais ou quem nos procura que dirá como prefere neste primeiro contato."

📝 Sobre a autora: Inajara Erthal Amaral é psicanalista, membro da APPOA.

Para ler o texto completo, acesse:
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Os Exercícios Clínicos-temáticos surgiram com o propósito de, a partir das reuniões das quartas-feiras da Clínica Appoa,...
15/09/2025

Os Exercícios Clínicos-temáticos surgiram com o propósito de, a partir das reuniões das quartas-feiras da Clínica Appoa, compartilhar com a Instituição, no sentido mais amplo, algumas interrogações que decantam desse trabalho de formação e transmissão da psicanálise.

Destas discussões surgem perguntas. Uma delas: há alguma especificidade da clínica psicanalítica com crianças? É corrente que uma criança venha à análise acompanhada por adultos, os quais, usualmente, encontram-se preocupados com ela ou são porta vozes de preocupações de outros por ela. Muitas vezes são preocupações que compreendem a sua saúde física e mental, o bom desenvolvimento, as boas relações interpessoais, que se adapte na escola podendo aprender e socializar, enfim, pedidos que nos põem a pensar sobre qual seria nossa práxis.

Com o que nos ocupamos em uma análise? Se o paciente é uma criança, no que seria diferente da análise de um adulto? O que se modifica? Quem recebemos, inicialmente, numa primeira entrevista? Haveria uma regra para propormos a vinda da criança? E caso a criança não queira vir para as sessões, como podemos escutar isso? Como podemos pensar as questões transferenciais que surgem no tempo e no modo da chegada de uma criança para um tratamento?

Não longe dessas questões, num outro momento de discussão, outras perguntas que também surgiram das reuniões das quartas-feiras, diziam respeito ao tema da supervisão. Interrogações que se enlaçam em muitos aspectos.

Freud, desde o início do seu trabalho, endereçava suas dúvidas, hesitações, hipóteses e tropeços a outrem. Se, no princípio, Fliess foi seu principal interlocutor, no decorrer do estabelecimento da psicanálise outros se somaram a esse momento em que o trabalho clínico transcendia a experiência de uma sessão de análise.

Endereçar-se a outro, exercício, experiência que logo foi se constituindo como um dos pilares da formação analítica: supervisão ou análise de controle, como proposto na psicanálise francesa.

[...]

Acesse a página do Correio para ler o Volume 12, n. 08: VIII e IX Exercícios Clínico-temático: Clínica da infância e Sup...
10/09/2025

Acesse a página do Correio para ler o Volume 12, n. 08: VIII e IX Exercícios Clínico-temático: Clínica da infância e Supervisão".

O link para acesso ao número completo está na bio, em nosso perfil.

📬 O Correio da APPOA é uma publicação digital mensal, organizada pela Associação Psicanalítica de Porto Alegre.

Em novembro de 2024 e em junho de 2025, ocorreram mais duas edições dos Exercícios Clínico-Temáticos, atividade que há a...
09/09/2025

Em novembro de 2024 e em junho de 2025, ocorreram mais duas edições dos Exercícios Clínico-Temáticos, atividade que há alguns anos vem sendo promovida pela Clínica APPOA. É um momento em que se busca trabalhar questões que decantam do trabalho realizado na clínica de nossa Associação, a partir das contribuições de colegas que são convidados a falar sobre os temas em questão.

Em novembro do ano passado, o tema foi a infância, guiado por algumas questões como: qual seria a especificidade da clínica psicanalítica com a criança? Quais as diferenças em relação à análise de um adulto? Quem recebemos inicialmente, numa primeira entrevista? Que questões transferenciais surgem na chegada de uma criança a tratamento? As colegas que trouxeram suas contribuições foram Inajara Erthal e Marta Pedó.

Em junho desse ano, o tema trabalhado foi a supervisão, ou análise de controle, e algumas questões então presentes, como: qual a função da supervisão? Como escutamos um colega que nos confia sua escuta, ou como dirigimos nossa fala a um colega que escuta nosso trabalho? Tópicos esses que nortearam a discussão, que foi guiada pelas contribuições de Siloé Rey, Heloísa Marcon e Carlos Kessler.

Neste Correio então constam um texto de Apresentação dessas duas edições dos Exercícios Clínico-Temáticos, os trabalhos apresentados pelos colegas da Associação e os textos que foram produzidos a partir das discussões que decantaram das apresentações.

Desejamos uma boa leitura!

📨 O Correio da APPOA está no ar!👁 Para conferir o número, acesse:www.appoa.org.br/correioLink disponível na bio.📬 O Corr...
08/09/2025

📨 O Correio da APPOA está no ar!

👁 Para conferir o número, acesse:
www.appoa.org.br/correio

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📬 O Correio da APPOA é uma publicação digital mensal, organizada pela Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA).

No mês de setembro, o Memória homenageia o Correio "O trabalho do psicanalista", publicado em 2003.Abaixo destacamos um ...
07/09/2025

No mês de setembro, o Memória homenageia o Correio "O trabalho do psicanalista", publicado em 2003.

Abaixo destacamos um trecho do texto "Os caminhos da cura analítica hoje", escrito por Gerson Pinho e publicado no número homenageado:

"É em meio a esse contexto, em julho de 1958, no colóquio de Royaumont, organizado pela Sociedade Francesa de Psicanálise, que Lacan proferiu uma longa conferência cujo título era A direção da cura e os princípios de seu poder. As idéias desse escrito vão na direção oposta àquilo que vigorava como padrão na IPA - ali, Lacan faz um ataque direto à psicanálise dita "americana" e propõe uma concepção de tratamento que buscava renovar a psicanálise a partir de sua origem freudiana.
O texto está dividido em cinco partes. As três primeiras têm seus títulos colocados em forma de perguntas, as quais levantam questões sobre a situação da psicanálise naquele momento: Quem analisa hoje?; Qual o lugar da interpretação?; e Em que ponto estamos com a transferência? Já as duas últimas partes têm a forma de indicações: Como agir com seu ser e E preciso tomar o desejo ao pé da letra. As questões colocadas são inúmeras e, por esse motivo, decidi delimitar três que me parecem constituir certos eixos dentro do texto, para poder examiná-las mais de perto e pensá-las à luz daquilo que hoje escutamos em nossos consultórios:
1. Os desvios em relação à proposta freudiana;
2. A questão do ser e a posição do analista;
3. O desejo e sua interpretação."

www.appoa.org.br/correio/memoria

Acompanhando o mal-estar de nossa época e na esteira das recentes discussões, vislumbramos com assombro a multiplicação ...
06/09/2025

Acompanhando o mal-estar de nossa época e na esteira das recentes discussões, vislumbramos com assombro a multiplicação de cursos de graduação em Psicanálise e a irrupção das propostas para regularização da "profissão psicanalista".

Desvirtuam, as mesmas, a proposição freudiana sobre a formação. Um trabalho, um ofício, um efeito? Como designamos e a que se destina a prática do psicanalista? O psicanalista é “o guardião de um espaço de fala que autoriza a cada um buscar sua resposta singular aos seus conflitos, inventar e reinventar sua ficção, buscar seu lugar no mundo...

O desejo do psicanalista implica que insistir com um desejo dá trabalho”. Estas afirmações, encontramos no editorial do Correio de número 113, de maio de 2003, intitulado “O trabalho do psicanalista”.

O quanto ainda temos de reafirmá-las e sustentá-las, mesmo no âmbito das próprias instituições psicanalíticas

Convidamos à releitura deste Correio, cujos textos “são atravessados pelas questões e impasses que a transferência com a Psicanálise... produzem em nosso trabalho cotidiano.”

Boa (re)leitura!

Memória Correio APPOA, n. 33: O trabalho do psicanalista (Número 113, maio de 2003).Conheça o projeto 'Memória Correio A...
04/09/2025

Memória Correio APPOA, n. 33: O trabalho do psicanalista (Número 113, maio de 2003).

Conheça o projeto 'Memória Correio APPOA' acessando o destaque "Memória", fixado aqui na página.

Para acessar as edições do Correio, acesse: www.appoa.org.br/correio

(Link na bio).

Faleceu dia 28 de julho de 2025 o psicanalista e matemático francês Jean-Michel Vappereau. Uma grande perda para a psica...
03/09/2025

Faleceu dia 28 de julho de 2025 o psicanalista e matemático francês Jean-Michel Vappereau. Uma grande perda para a psicanálise e para os amantes da Topologia lacaniana.

Com um trabalho muito consistente em Topologia, Lógica e Teoria dos nós, era presença constante nos últimos seminários de Lacan.

Foi responsável por apresentar e ensinar a Lacan diversos conceitos das matemáticas, entre eles o de Mathèma e o do nó borromeu generalizado.

Com incursões também como diretor e realizador de filmes de cinema experimental, documentários e bandas sonoras na Radio France – seu gênio inquieto e criativo lhe conferia uma vitalidade incansável.

Praticava seu ensino mormente na França e na Argentina, mas esteve eventualmente no Brasil (em Porto Alegre nos anos 80, pela Cooperativa Jacques Lacan).

Foi nesta visita a Porto Alegre que eu o conheci, e depois nos encontramos em diversos eventos da antiga da Associação Freudiana, hoje Associação Lacaniana Internacional (ALI).

Também tive a chance de frequentar algumas reuniões de topólogos lacanianos com ele em Paris (em fevereiro de 2001) na École Normale Supérieure – prédio histórico no coração do Quartier Lacan, onde Lacan proferira seu seminário Os quatro conceitos fundamentais (1964).

Ainda tive o privilégio de participar de seu curso Refaire la clinique freudienne à partir des façons de suppléer aux différents ratages du nœud (4 lições, em fevereiro de 2008), no Collège de Philosophie International (CiPh).

A última vez que estive com ele foi em junho de 2023, na Jornada da A.L.I. La topologie clinique. Conversamos e aventamos a possibilidade de ele vir a Porto Alegre ou fazermos uma atividade online sobre a teoria dos nós (que estamos estudando no Seminário Formalização da Psicanálise através das Matemáticas). Sempre muito gentil, ainda autografou seu livro Nœud para mim.

Deixa saudades e muitos admiradores e seguidores em todo mundo.

"O filme se passa na capital paulista, no sudeste brasileiro, e começa com Adelaide tocando uma música clássica ao piano...
01/09/2025

"O filme se passa na capital paulista, no sudeste brasileiro, e começa com Adelaide tocando uma música clássica ao piano enquanto espera Virgínia, que – do outro lado da porta – se prepara apreensivamente para encontrar a mulher a quem demandaria análise.

Virgínia, brasileira, mulher negra, filha de pai negro retinto, nascido livre, e mãe branca, italiana, migrante; Adelaide, alemã, judia, migrante, mãe, filha de pai e mãe judeus. Virgínia apresenta-se, então, a partir do desconforto e da contação desse lugar de se sentir inapropriada, logo antes de se dizer estudante que investiga sobre o “preconceito de cor” no Brasil e endereçar, como pergunta de análise, o desejo de compreender o que o racismo fez e faz com ela.

Como escrever sobre algo que vê acontecendo no país onde nasceu e vive, sobre algo que vê acontecendo consigo e com os seus, cotidianamente, sem compreender o que isso causa nela? Adelaide escuta esse pedido na ordem da impossibilidade, como se Virgínia estivesse lhe pedindo uma análise sociológica do país.

Como se, até ali, ela não tivesse assimilado, nesse primeiro ano de sua migração desde a Alemanha nazista para o Brasil, que a coisa que a fez fugir de seu país, junto com o seu marido e suas filhas, não fosse também um preconceito que lhes causasse profundas marcas e que lhes adoecessem. Coisa que os colocava também à margem da humanização naquele tempo.

Essas mulheres passam, então, a aproximarem-se pelas parecenças e pelas diferenças entre os preconceitos raciais sofridos, por serem mulheres nas ciências, por forjarem linguagem entre o português, o alemão e o inglês.

Adelaide, ao escutar Virgínia, escuta também a posição de outridade na qual também se encontra e por onde assemelham-se na diferença que as constitui, na posição em discurso social racial. Criam, com isso, uma língua, um ritmo, uma composição de jeito de estar na vida."

📝 Sobre a autora:

Karla Julliana da Silva Sousa - Psicóloga (UFAL) e psicanalista. Mestre em Psicanálise: Clínica e Cultura e especialista em Atendimento Clínico (UFRGS).

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"Dia 10 de Maio fui assistir “Virgínia e Adelaide” na Casa de Cultura Mario Quintana. “Reconheci” Jorge Furtado de outra...
30/08/2025

"Dia 10 de Maio fui assistir “Virgínia e Adelaide” na Casa de Cultura Mario Quintana. “Reconheci” Jorge Furtado de outras obras, me encantei com a delicadeza da composição com codireção de Yasmin Thayná, fui tocada pela direção de arte e fotografia, e que figurino!

O corte perfeito dos trajes, os cabelos fidedignos à época... Uma expectadora feliz eu fui naquele dia; principalmente pelo arremate da obra que contempla diferentes dimensões dos desafios enfrentados pelo esforço que o pioneirismo requer.

Desde reivindicar o lugar de existência, passando pelo pedido-conquista de lugar de analisanda, e ainda poder ser reconhecida pelo trabalho que fez, a vida de Virginia demandou persistência, excelência e uma porção de elogios. Mas como já nos disse Conceição Evaristo (2017):

"Não quero ser reconhecida sozinha. Uma das minhas afirmativas é conseguir, ou pelo menos tentar, ser a voz de outras mulheres negras. Quero que o prêmio desperte curiosidade para que se procure outras mulheres que estão escrevendo e produzindo. Não quero ser exceção."

E na semana seguinte veio o 13 e o 14 de Maio. Dia 13 é o dia da assinatura da Lei Áurea, e o dia 14 é o dia seguinte, marcado pelo signo de abandono e solidão dos escravos libertos por uma Lei vazia, “para inglês ver”. Fui assistir a uma aula do Professor Rivair Macedo neste dia (13). Ele teceu possibilidades de deslizamento de uma certa melancolia do movimento negro nos anos 1970-80 no entorno do que significa este dia."

📝 Sobre a autora: Helena Soares é psicóloga e psicanalista, doutora em Psicologia Social, criadora do Brechó de Troca.

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