27/05/2023
Inlucida
Pela noite
Ronca os motores
Distorcem as engrenagens
Trifásicos
Meus pensamentos corroem o titânio
Sentelhas destilam o medo
Contam segredos
Das minhas doses diárias ruins
Entre os rins
Percorrem o engano
O corpo adoece
A alma padece
Os olhos cedem… em busca de paz
Pela noite
Ele vem me embaralhar
Degusta minha sanidade a goles duplos
Fecho os olhos
Me desvencilho dos seus absurdos…
O corpo ainda sente
A loucura persistente
E a vida quase estranha …sem ar
Thais Vitoriano