Trilhando Montanhas

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O som que ecoa mais fundo na montanha não vem dos pássaros nem do vento. É o que a gente segura por dentro, como se foss...
03/09/2025

O som que ecoa mais fundo na montanha não vem dos pássaros nem do vento. É o que a gente segura por dentro, como se fosse segredo demais para caber em palavras. Às vezes, não é por falta de coragem que não contamos. É porque sentimos que se fosse dito, perderia o sentido, se tornaria menor do que realmente é.

Há sentimentos que se sustentam justamente porque não encontram tradução. Como aquela curva inesperada da trilha que mostra um vale inteiro sem que ninguém precise explicar. O impacto está em viver, não em narrar. O silêncio, nesses momentos, não é vazio. É abrigo.

Quem já tentou partilhar uma dor ou uma alegria e viu o outro apenas acenar, sem alcançar de verdade, sabe o quanto isso pode machucar. O mundo nem sempre tem espaço para o que é imenso demais. E nesse espaço guardado, descobrimos que certas coisas não precisam ser compreendidas. Apenas sentidas, guardadas no corpo como cicatriz ou como chama.

O silêncio não diminui o que carregamos. Ele protege. Ele permite que o sentido permaneça inteiro, como o ar frio da serra ao amanhecer. No fundo, a pergunta que f**a é simples e poderosa: o que você guarda que só faz sentido em você?

Amarelo lembra o sol que se descortina no horizonte, em um lindo amanhecer visto do topo de uma montanha. Esse mesmo sol...
03/09/2025

Amarelo lembra o sol que se descortina no horizonte, em um lindo amanhecer visto do topo de uma montanha. Esse mesmo sol também brilha no coração de cada um de nós quando estamos dispostos a fazer o bem ao próximo.

Mas nem sempre esse sol brilha intensamente em nossa vida. Em alguns momentos o brilho pode f**ar mais fraco, e oscilar conforme nossas vivências.

Alguns têm facilidade de mantê-lo brilhando. Outros têm dificuldade, mas resistem. Alguns se entregam quando veem o sol se apagando.

Em muitos casos, quando o sol se apaga, a tristeza toma conta dos pensamentos, a angústia persegue cada passo. A ausência do amor próprio se faz presente. Não existe mais perspectiva. Não existe mais propósito. Neste momento, só se enxerga trevas. Nada é tão doloroso quanto isso. Nada!

Diante dessa situação, algumas pessoas preferem dar fim à própria vida achando que, assim, tudo se resolverá. Elas não têm nem capacidade para perceber que a dor maior continua para os que f**am: seus familiares e amigos próximos.

Não devemos julgar, pois dificilmente alguém que nunca passou por uma depressão profunda saberá o que realmente signif**a essa dor. Mas podemos auxiliar.

A montanha tem participação nesse processo de cura. É através dela que algumas pessoas, com esses sintomas, conseguem enxergar novamente o brilho no horizonte, uma luz no fim do túnel.

Se você esbarrar com alguém numa trilha (ou qualquer outro lugar), seja gentil. Dê bom dia, ou boa tarde. Diga olá. Não sabemos o que se passa com o próximo. Às vezes, um simples e ingênuo sorriso pode clarear a vida de uma pessoa que já tinha seus dias contados. Pratique a gentileza.

Estamos vivendo em uma sociedade cada vez mais doentia. Mas podemos mudar isso, cada um deve fazer sua parte. É hora de estendermos as mãos e tocarmos com muito cuidado e amor o coração daqueles que o destino coloca em nosso caminho. Sejamos complacentes.

Por uma montanha mais regeneradora!

O vento que atravessa a mata não pergunta nada, apenas passa deixando o corpo arrepiado. Há dias em que escutar esse sop...
31/08/2025

O vento que atravessa a mata não pergunta nada, apenas passa deixando o corpo arrepiado. Há dias em que escutar esse sopro é como se fosse o próprio peito tentando dizer algo, mas sem encontrar palavras. A gente percebe que há uma fala escondida ali dentro, pedindo para ser ouvida.

O coração pulsa no mesmo compasso, firme e insistente, como quem insiste em lembrar que ainda estamos aqui. Ele não mede o que é certo ou errado, não julga a intensidade do que sentimos. Apenas continua, fiel, enquanto tentamos traduzir sua linguagem em gestos, escolhas e silêncios.

Na trilha, quando o corpo cansa e o fôlego falha, esse mesmo coração se torna guia. É ele que empurra o passo seguinte, mesmo quando a mente duvida. É ele que se aperta diante da beleza inesperada de uma queda d’água ou do canto de um pássaro que rompe a manhã. É ele que, sem precisar de voz, nos lembra do que realmente importa.

Escutar o coração é aceitar que nem sempre haverá explicação clara. Muitas vezes, o que ele expressa é apenas um pedido simples: sentir de verdade, sem pressa, sem filtro. Talvez essa seja a forma mais sincera de estar vivo.

O que o seu coração tentaria dizer, se pudesse falar agora?

Um cipó estalou no vento e foi o bastante para eu perceber que estava sozinho, de verdade. Nenhum som além do ar corrend...
25/08/2025

Um cipó estalou no vento e foi o bastante para eu perceber que estava sozinho, de verdade. Nenhum som além do ar correndo por entre as folhas. O passo pareceu mais firme nesse instante, porque nada precisava competir com ele.

Há quem leve a trilha como palco, transformando cada curva em espetáculo para o olhar de quem ficou em casa. Eu já fiz isso também, preocupado em mostrar que estava ali. Mas a montanha não pede prova. Ela não aplaude quem grita. Ela apenas existe, cheia de detalhes que se perdem no excesso de ruído que carregamos.

Quando o barulho cessa, o coração se alinha ao compasso da respiração. O silêncio não é vazio, é presença daquilo que antes não cabia. O som de uma asa, o estalo de um galho, o próprio corpo lembrando que está vivo. Só então a trilha revela segredos que nenhuma fotografia é capaz de traduzir.

A montanha não tem pressa em ser entendida. Ela aguarda. O convite está aberto, mas só atravessa quem aceita calar. Você já se permitiu escutar sem precisar mostrar?

O vento frio batia no rosto como um lembrete de que ninguém ia abrir caminho por mim. Cada passo afundava na terra úmida...
13/08/2025

O vento frio batia no rosto como um lembrete de que ninguém ia abrir caminho por mim. Cada passo afundava na terra úmida, deixando claro que a trilha não ia mudar só porque eu queria que fosse mais fácil.
Eu já conhecia bem esse tipo de pensamento. As desculpas vinham como neblina, densas e confortáveis. Falava para mim mesmo que estava cansado, que não tinha me preparado, que não era o dia certo. E, no fundo, sabia que não era a trilha que me barrava. Era eu.

A cada subida, o corpo pedia para parar. E a mente, rápida, tentava vestir isso de lógica. Inventava motivos para recuar. Mas motivos são frágeis quando confrontados com a verdade. O chão irregular não se importa com justif**ativas. Ele só está lá. Ou você pisa, ou não pisa.

Não há romantismo nisso. Não é sobre inspiração, é sobre encarar o desconforto sem disfarce. O caminho não escuta promessas nem aceita desculpas. Ele só responde a quem continua.

O que você anda contando para si mesmo que ainda te mantém parado?

Hoje escrevo para você, que talvez nem saiba o quanto caminhou.Não falo da distância medida pelo relógio, mas daquele tr...
09/08/2025

Hoje escrevo para você, que talvez nem saiba o quanto caminhou.
Não falo da distância medida pelo relógio, mas daquele trecho que só os seus pés conhecem. Você se lembra do som que o vento fez quando passou por entre as folhas? Não era só vento. Era como se o dia inteiro quisesse contar um segredo, e você estivesse ali para ouvir.

Quero que guarde essas pequenas descobertas. A cor inesperada de uma flor no canto da trilha. O riso que escapou sem motivo aparente. O jeito como seu corpo respondeu quando achou que não iria mais e, mesmo assim, seguiu. Não subestime a importância disso.

Talvez um dia a memória misture tudo e não se recorde da ordem exata das coisas. Está tudo bem. O que importa é que, quando fechar os olhos, você ainda possa sentir aquele instante em que se deu conta de que era capaz. É isso que quero que leve, mesmo quando a trilha já tiver virado lembrança.

Se hoje fosse o dia de escrever outra história, você saberia reconhecer esses detalhes?

O galho arranhou o braço sem eu perceber. Foi rápido, quase imperceptível, mas o risco fino ficou ali, ardendo de leve. ...
08/08/2025

O galho arranhou o braço sem eu perceber. Foi rápido, quase imperceptível, mas o risco fino ficou ali, ardendo de leve. Um sinal pequeno, mas suficiente para lembrar que estou inteiro neste instante. A trilha não pede licença para deixar marca. Ela simplesmente faz.

Segui adiante sentindo a pele pulsar sob o toque do vento. O arranhão não era incômodo. Pelo contrário. Era a prova de que o caminho não é cenário, é participante. Cada aspereza, cada mudança de relevo, é como uma frase dita num idioma que só se entende caminhando.

Há momentos em que o impulso de buscar respostas se estende demais. O que importa, talvez, esteja no encontro breve com o que aparece. O chão irregular, o cheiro que vem da mata molhada, o som que muda de repente. Descobertas que não precisam de mapa, nem de aviso prévio.

Talvez seja esse o verdadeiro encontro consigo mesmo: notar que até um galho na pele pode dizer algo que não caberia em nenhuma palavra. Já sentiu o que o caminho quis te contar hoje?

Já me vi parado no meio da trilha com o peito apertado e os dedos dormentes de frio. A mochila pesando mais que devia. A...
06/08/2025

Já me vi parado no meio da trilha com o peito apertado e os dedos dormentes de frio. A mochila pesando mais que devia. As pernas tremendo não só pelo esforço, mas pelo tanto de coisa que eu carregava por dentro. Não era cansaço comum. Era um tipo de esgotamento que começa no corpo, mas logo se espalha. O passo seguinte vira desafio. A respiração parece errada. E você olha o trecho à frente sabendo que a subida continua, mas não sabe se você continua também.

Lá em cima, o vento cortava feito lâmina. Nenhuma árvore pra se abrigar. Só pedra, gelo e céu. Os outros seguiam, um a um, sem dizer muito. Cada um na sua batalha. Eu continuei, por teimosia talvez. Mas a verdade é que algo já me dizia que não era o melhor caminho pra mim naquele momento. Só que a gente insiste. Por medo de decepcionar. Por vergonha de parar. Por achar que dar meia-volta é desistência. E a montanha? Ela não diz nada. Mas também não facilita. Ela só mostra.

O trecho ficou mais íngreme. A trilha escorregadia. E ali, com o corpo já no limite e os pensamentos gritando, eu entendi que não era mais sobre chegar. Era sobre não me perder. Porque continuar só por orgulho não é coragem. É desrespeito. Comigo. Com quem eu sou de verdade. Tem hora que parar é o único jeito de seguir inteiro. E eu parei. Sentei na pedra, tirei a mochila e só fiquei ali, deixando o vento me lembrar que não preciso provar nada pra ninguém.

Desci devagar, no meu tempo. Com vergonha no começo, confesso. Mas essa vergonha logo virou alívio. Voltar de uma trilha não anula o caminho que fiz. Não apaga os aprendizados. Só mostra que entendi a hora certa de cuidar de mim. Foi ali que aprendi que a montanha não rejeita ninguém. Ela apenas não finge ser o que não é.

Você tem ouvido o que o seu corpo e a sua mente tentam dizer?

Tem horas que parece que a gente tá pagando pra sofrer. Literalmente. Junta uma galera, compra equipamento, acorda cedo ...
04/08/2025

Tem horas que parece que a gente tá pagando pra sofrer. Literalmente. Junta uma galera, compra equipamento, acorda cedo num domingo, encara horas de estrada e começa a subir. E logo no começo, o corpo já começa a questionar: pra que tudo isso?

As pausas viram estratégia de sobrevivência. Um chocolate escondido na mochila vira salvação. A água acaba mais rápido do que devia. E no meio da subida, quando a vista ainda não compensa, começa a dúvida: será que é isso mesmo que eu vim procurar? Mas a gente segue. Porque tem alguém puxando o grupo. Porque tem alguém f**ando pra trás. Porque se voltar agora dá mais trabalho do que continuar.

Na descida, não tem trégua. O joelho grita, o pé escorrega, o medo de cair acompanha cada passo. E quando a queda acontece, o riso disfarça a dor. A mão ralada, a perna suja, o repelente que arde. Alguém fala besteira, alguém sonha com arroz, feijão e farofa. Alguém jura que nunca mais vai fazer isso de novo.

Mas no fim, a gente volta. Sempre volta. Porque, no fundo, tem algo ali que a gente ainda não entendeu direito. Uma mistura de superação com esgotamento, de riso nervoso com cansaço bom. E o mais curioso é que, entre a primeira pausa e o banho de casa, alguma coisa mudou. Nem dá pra explicar. Só dá pra sentir que mudou.

Por que será que, mesmo sabendo do sofrimento, a gente insiste em voltar?

Algumas trilhas começam fáceis demais. Caminho limpo, sombra agradável, ar fresco. O corpo vai leve e quase se esquece d...
02/08/2025

Algumas trilhas começam fáceis demais. Caminho limpo, sombra agradável, ar fresco. O corpo vai leve e quase se esquece de que está num processo. Parece passeio, mas não é. É só o começo.

O terreno muda de repente. A subida chega com pedras soltas, galhos baixos, chão molhado. E ali, quando os pés já estão sujos e a respiração mais curta, o pensamento tenta escapar. Questiona o esforço, tenta convencer que talvez não valha tanto. Mas é exatamente ali que se decide continuar. Não porque ficou fácil. Porque se entendeu que não é para f**ar.

Há um momento em que tudo do lado de fora parece se calar, não porque ficou mais quieto, mas porque o barulho dentro cansou de brigar. E o que sobra é uma sensação estranha de estar consigo mesmo, como se fosse visita. Vem um incômodo, uma verdade que não pode mais ser empurrada morro abaixo. É nesse trecho que o caminho vira espelho, e cada passo se torna escolha. Ficar ou seguir. Dormir ou acordar.

Ninguém se torna mais forte ao alcançar o topo. A força nasce no passo incerto, no chão instável, na recusa de voltar. É construção. Cada vez que se levanta. Cada vez que encara o desconforto sem pressa de se livrar dele. Despertar não acontece por sorte nem por mágica. É insistência. É decisão que se renova no escuro da trilha, quando ninguém está olhando.

O que você está escolhendo construir agora?

Um tropeço bobo me tirou do fluxo da trilha. O pé escorregou numa pedra úmida, dessas que parecem firmes mas estão cober...
01/08/2025

Um tropeço bobo me tirou do fluxo da trilha. O pé escorregou numa pedra úmida, dessas que parecem firmes mas estão cobertas de limo. Nada grave, mas o susto fez o coração bater diferente. Olhei ao redor e percebi que não lembrava do último trecho. Nem do som do riacho, nem do cheiro da mata molhada. Só lembrava do que estava remoendo por dentro.

Segui andando mais devagar, tentando recuperar o ritmo. Mas o corpo ia à frente e a cabeça continuava atrás, repetindo conversas, analisando reações, ensaiando desfechos que não aconteceram. A trilha seguia em curva, irregular, cheia de raízes salientes. Era o tipo de terreno que exigia atenção, ou a queda viria de novo. E foi aí que caiu a ficha: ali não era lugar pra devaneio. Era lugar de presença alerta. Senão, a trilha cobra. E não avisa.

Tem momento pra se perder nos pensamentos. Mas não é agora. Quando a gente está numa fase de transição, qualquer distração se transforma num risco. Não só nos passos, mas nas escolhas. A montanha pede atenção ao que está debaixo do pé. Ao que vem logo à frente. E a vida também. Não pra esquecer o que passou, mas pra lembrar que ainda estamos aqui, atravessando.

Você está aqui ou ainda está onde tudo aconteceu?

Você não precisa fingir que tá tudo bem.Sei que tem dias em que o corpo anda, mas a cabeça f**a parada num lugar que já ...
29/07/2025

Você não precisa fingir que tá tudo bem.
Sei que tem dias em que o corpo anda, mas a cabeça f**a parada num lugar que já acabou.
E mesmo assim, a trilha exige que você continue.

Lembro de uma subida longa, dessas que ninguém conversa, só respira fundo e segue. Um passo de cada vez, ninguém ajudava o outro, mas todo mundo tava ali. Parecia solidário, mas era solitário também. Cada um lidando com o peso da mochila e o que ela carrega que não se vê. Na trilha ninguém pode subir por você. Podem até andar ao lado, mas o esforço é seu. Como na vida. A prova é individual, lembra?

A gente cresce achando que vai poder colar das respostas do outro, copiar os passos de quem chegou primeiro. Mas não tem gabarito pra dor. E cada escolha errada custa fôlego. Só que é assim que se aprende: sentindo queimar a perna, sentindo faltar ar, sentindo que não dá mais... e mesmo assim subindo. Porque ninguém vai entregar sua conquista pronta. E, no fim, o que f**a é o que você viveu no seu próprio corpo.

Então olhe pra frente. Você não precisa vencer ninguém. Só precisa estar inteiro no que faz.
A trilha não cobra performance, cobra presença. E mesmo que você erre o caminho, vai ter sido seu erro. E isso vale mais do que seguir roteiro alheio.

Qual parte da caminhada ainda tá presa no passo dos outros?

Endereço

Rio De Janeiro, RJ
23050-160

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