06/07/2025
O FIM DE UMA ERA 🦇
Hoje se encerra mais um ciclo, talvez o mais pesado e que marcou mais gerações, mas na real a gente não se sente órfão de banda e sim honrados por ter participado da geração que viveu uma das bandas mais fodas do metal acontecer. O Black Sabbath não foi só uma banda — foi o terremoto que sacudiu o mundo, a faísca que acendeu o fogo do metal, o grito primal que muitos de nós precisávamos ouvir pra entender quem realmente éramos.
Eles não vieram para ser bonzinhos, nem para seguir regras, e muito menos para agradar. Vieram para destruir o silêncio e reconstruir tudo com riffs sujos, letras afiadas e uma atitude que ninguém ousava ter. Foram os pioneiros, os donos da escuridão que virou lar, o peso que carregamos no peito até hoje. E esse peso não pesa só pra pesar — ele fortalece, ele une, ele cura.
A gente não chora pelo fim, porque o Sabbath nunca se foi. Eles vivem naqueles acordes que ainda fazem o chão tremer, naquelas letras que ainda falam direto pra alma, no suor e na poeira dos shows que a gente guarda pra sempre. A verdadeira homenagem é continuar ouvindo, vivendo, respirando essa p***a toda que eles criaram.
Porque o legado do Sabbath é maior que um último show. É maior que o tempo, que o espaço, que qualquer “fim” que o mundo tente colocar. Eles são eternos porque foram, são e sempre serão a trilha sonora dos marginalizados, dos intensos, dos que nunca se encaixaram — e nunca vão se encaixar.
Então, obrigado por cada riff, cada palavra, cada momento de fúria e beleza. A gente não ficou órfão, ficou com um legado pra carregar e espalhar. E pode ter certeza: quem viveu essa era, tem uma marca que o tempo não apaga.
Black Sabbath é pra sempre!