
17/07/2025
𝙋𝙤𝙡𝙞́𝙘𝙞𝙖 𝙁𝙚𝙙𝙚𝙧𝙖𝙡 𝙙𝙚𝙨𝙖𝙧𝙩𝙞𝙘𝙪𝙡𝙖 𝙚𝙨𝙦𝙪𝙚𝙢𝙖 𝙢𝙞𝙡𝙞𝙤𝙣𝙖́𝙧𝙞𝙤 𝙚𝙢 𝙛𝙧𝙖𝙪𝙙𝙚𝙨 𝙣𝙤 𝙄𝙉𝙎𝙎 𝙘𝙤𝙢 𝙥𝙖𝙧𝙩𝙞𝙘𝙞𝙥𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙙𝙚 𝙜𝙚𝙧𝙚𝙣𝙩𝙚𝙨 𝙙𝙚 𝙗𝙖𝙣𝙘𝙤𝙨 𝙚 𝙨𝙚𝙧𝙫𝙞𝙙𝙤𝙧𝙚𝙨 𝙥𝙪́𝙗𝙡𝙞𝙘𝙤𝙨
A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Fraus nesta quinta-feira (17) para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A ação resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão em diversas cidades do Rio de Janeiro
As investigações revelaram que a organização é composta por uma rede que inclui gerentes bancários e servidores públicos, todos envolvidos no esquema criminoso.
O grupo atua há mais de 10 anos em um complexo esquema. O alvo principal das fraudes são os Benefícios de Prestação Continuada.
Os criminosos são suspeitos de fraudar requerimentos que concederam benefícios indevidos. Este método é parte de um complexo esquema articulado para burlar benefícios assistenciais.
Em apenas seis meses, as atividades fraudulentas do grupo geraram um prejuízo de mais de R$ 1,6 milhão aos cofres públicos.
Devido ao longo período de atuação da organização criminosa, estima-se que o dano total causado ao erário ultrapasse os R$ 30 milhões.
Os mandados, expedidos pela 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, foram cumpridos nas cidades do Rio (3), Armação dos Búzios (2), Cabo Frio, São Gonçalo e Casimiro de Abreu.
Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato previdenciário, corrupção ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
O esquema
As investigações identificaram a existência de uma organização criminosa altamente estruturada, composta por diversos profissionais que se valiam de seus conhecimentos técnicos para implementar, sacar, manter e reativar os benefícios fraudulentos.
Estão envolvidos nas fraudes gerentes bancários, servidores públicos, profissionais gráficos e correspondentes bancários, os quais utilizavam acessos a plataformas restritas para obtenção indevida de dados de terceiros, que viabilizavam as fraudes.
O grupo também apresentava facilidade de acesso e manipulação da plataforma Meu INSS, essencial para o cadastro e tramitação dos requerimentos.
Um dos principais investigados, chamado pelo grupo de “Professor” e “Rei do Benefício”, era o responsável por ensinar os membros da organização a como praticar as fraudes.
Os integrantes do grupo realizavam diversos requerimentos por dia. Como o volume era muito grande e os bandidos não conseguiam abrir todas as contas bancárias, o golpe muitas vezes resultava na suspensão dos benefícios por ausência de saque.
Os gerentes bancários cooptados pelo grupo cobravam cerca de R$ 500 por cada conta aberta, enquanto os benefícios concedidos eram comercializados por aproximadamente R$ 2,5 mil cada, quando não permaneciam na posse do próprio grupo.
𝙎𝙞𝙜𝙖 𝙖 𝙜𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙣𝙤 𝙄𝙣𝙨𝙩𝙖𝙜𝙧𝙖𝙢 𝙚 𝙛𝙞𝙦𝙪𝙚 𝙥𝙤𝙧 𝙙𝙚𝙣𝙩𝙧𝙤 𝙙𝙚 𝙩𝙪𝙙𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙖𝙘𝙤𝙣𝙩𝙚𝙘𝙚. 𝙀𝙢 𝙥𝙧𝙞𝙢𝙚𝙞𝙧𝙖 𝙢𝙖̃𝙤 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙫𝙤𝙘𝙚̂𝙨 https://instagram.com/nacaradasociedadeoficial?igshid=YmMyMTA2M2Y=