Mulheres Imigrantes Podcast

Mulheres Imigrantes Podcast Contando histórias de mulheres imigrantes pelo mundo.

Vivemos em um tempo em que o consumo de notícias e informações nas redes sociais molda nossas percepções sobre o mundo e...
29/09/2025

Vivemos em um tempo em que o consumo de notícias e informações nas redes sociais molda nossas percepções sobre o mundo e, muitas vezes, acreditamos que todo mundo está consumindo o mesmo conteúdo que nós. Durante as eleições, vimos isso com clareza: cada bolha alimentada por algoritmos parecia um universo inteiro. Mas a realidade é bem mais complexa. Fora da nossa bolha, outros fenômenos estão crescendo silenciosamente e ganhando força.

Um exemplo é o avanço de fóruns r3d pi!! e comunidades digitais que têm resgatado narrativas extremamente conservadoras sobre gênero. Muitos homens, especialmente os mais jovens, estão sendo bombardeados por conteúdos que questionam sua masculinidade e oferecem respostas simplistas e rasas sobre o que é “ser homem”. Essas mensagens, travestidas de conselhos ou de caminhos para o sucesso, acabam reforçando padrões antigos e perigosos: a ideia de que o homem deve ser dominador, que a mulher pertence à cozinha, que a igualdade é uma ameaça.

O mais preocupante é que esses discursos não acontecem à margem: eles estão cada vez mais presentes em vídeos virais, cortes de podcasts, influenciadores com milhões de seguidores. Enquanto algumas de nós acreditamos estar avançando nas conversas sobre feminismo, equidade e justiça social, outra parte da sociedade está sendo arrastada para trás por uma enxurrada de conteúdos reacionários.

Por isso precisamos ter atenção. Quando pensamos que todos ao nosso redor estão recebendo as mesmas informações que nós, caímos em uma armadilha. A internet não é um espaço neutro: é um campo de disputa constante de narrativas. Se queremos seguir avançando, precisamos não apenas consumir criticamente, mas também produzir e compartilhar vozes que tragam profundidade, diversidade e reflexão.

Porque se não ocuparmos esse espaço, ele será ocupado por quem insiste em manter mulheres em papéis que já não nos cabem.

Episódio número 94 no ar!As redes sociais já não são apenas ferramentas, elas moldam como a gente se conecta, se informa...
26/09/2025

Episódio número 94 no ar!

As redes sociais já não são apenas ferramentas, elas moldam como a gente se conecta, se informa e até como se sente. Para muitas mulheres imigrantes, longe da família e das redes de apoio, essas plataformas viram companheiras constantes. Mas, em segundos, uma notificação pode nos deixar eufóricas… e a próxima, ansiosas ou tristes. Como encontrar equilíbrio nesse mundo onde tudo chega em um clique?

No nonagésimo quarto episódio do Mulheres Imigrantes Podcast, nós temos o imenso prazer de receber duas convidadas maravilhosas para falar sobre esse tema:

Clara Fagundes, , pesquisadora em comunicação, cultura e futuro feminino e criadora do quadro Notícias Felizes Para Navegar o Fim do Mundo, e Maysa Milena, , psicóloga, doutoranda e especialista em saúde mental digital, criadora do projeto . A música do post dá o tom desta conversa, quem já segue a Clara, talvez tenha reconhecido!

Uma reflexão necessária sobre dopamina, redes sociais e como elas moldam nossas emoções, conexões e a experiência de nós, mulheres imigrantes, no mundo digital.

Compartilha com aquela amiga que vive conectada e precisa dessa conversa!

E você, já percebeu como as redes sociais impactam suas emoções? Conta pra gente nos comentários!

“Um livro que saiu há pouquíssimo tempo, que se chama Wifedom, da Anna Funder, que é uma australiana de Melbourne, que e...
25/09/2025

“Um livro que saiu há pouquíssimo tempo, que se chama Wifedom, da Anna Funder, que é uma australiana de Melbourne, que era uma diplomata muito importante, fala várias línguas e morou na França. E aí ela acaba essa carreira de diplomacia e começa a escrever e ganhar muitos prêmios. Ela é muito famosa hoje em dia, a Anna Funder. E ela acabou de publicar esse livro há um ano atrás, ou dois anos atrás, que se chama Wifedom, que é sobre a mulher do George Orwell. Porque o George Orwell virou tão famoso em 1974 e tudo, que na verdade, quem estava ajudando, era ela. Então ela vai descobrindo nos diários, nas cartas e tudo, ela faz uma pesquisa enorme, e ela descobriu que a vida dela era muito mais rica até que a vida do marido. Então eu acho que é um livro para a gente também ler. Esses livros de mulheres, sobre mulheres sempre aumentam os nossos horizontes, abrem os nossos horizontes.”

Cristina Rocha indicando Wifedom, Funder.

Trecho de uma das indicações do nonagésimo terceiro episódio com Cristina Rocha, professora e referência internacional em antropologia das religiões e migração, e Ale Lasas, .lasas autora, mentora e sacerdotisa xamânica, que une ciência, espiritualidade e saberes ancestrais em sua trajetória falando sobre como a fé acompanha a jornada imigrante.

Conta pra gente: Qual o papel da fé na sua jornada de imigração?

E pra te ajudar, as indicações da Lupa Cultural:

Terra Preta, Livro de Rita Carelli -
O país dos Outros, Livro de Leïla Sliman -
Wifedom, Livro de Anna Funder -
Faça acontecer, Livro de Sheryl Sandberg -
A Journey of Riches, Livro de Ale Asas - .lasas
The Good Place, Série na Netflix -

Rede Sociais das Convidadas:

Ale Asas - .lasas e .mentoria


Próximo episódio irá ao ar dia 26 de Setembro de 2026.

Para muitas de nós, a saudade se esconde nos detalhes: no cheiro de um tempero, numa música que toca de repente, numa fo...
12/09/2025

Para muitas de nós, a saudade se esconde nos detalhes: no cheiro de um tempero, numa música que toca de repente, numa foto antiga ou até no silêncio depois de um dia longo. Viver longe de casa é um exercício constante de recriar raízes e encontrar aconchego em novos lugares, sem nunca deixar de carregar consigo aquilo que nos faz quem somos.

E você, qual é o seu jeito de se aproximar de casa mesmo estando longe? Compartilhe nos comentários, sua resposta pode acolher outra mulher que sente o mesmo.

Episódio número 93 no ar!A fé pode ser ponte ou abismo na vida de quem migra. Para algumas pessoas, ela é acolhimento di...
11/09/2025

Episódio número 93 no ar!

A fé pode ser ponte ou abismo na vida de quem migra. Para algumas pessoas, ela é acolhimento diante da solidão, apoio em comunidades religiosas e esperança em tempos difíceis. Para outras, a experiência migratória traz rupturas, distâncias ou transformações espirituais profundas. Neste episódio, conversamos sobre como religião e espiritualidade atravessam a imigração, moldando identidades, fortalecendo laços e criando novos caminhos de pertencimento.

Recebemos duas convidadas especiais: Cristina Rocha, professora e referência internacional em antropologia das religiões e migração, e Ale Lasas, .lasas, autora, mentora e sacerdotisa xamânica que une ciência, espiritualidade e saberes ancestrais em sua trajetória. Uma conversa profunda e inspiradora sobre como levamos nossas crenças ao cruzar fronteiras, e como elas também nos transformam no processo.

Episódio disponível no Spotify, Apple Podcasts e na maioria das plataformas de streaming.

Me conta nos comentários, como você manteve a sua fé em dia após migra para outro país?

“Uma indicação que eu tenho, que eu pensei rápido aqui assim, mas que é um trabalho que eu conheci e eu achei fantástico...
10/09/2025

“Uma indicação que eu tenho, que eu pensei rápido aqui assim, mas que é um trabalho que eu conheci e eu achei fantástico, é uma podcaster também, ela chama Heloísa, ela faz um podcast em Massachusetts que chama Faxina. E esse podcast, ela conta histórias de uma forma muito gostosa, eu acho que a formação dela é literária mesmo, ela é escritora, e ela vai nas histórias, Bárbara, antes você estava falando sobre a importância das histórias, e até uma hora você comentou assim, a pessoa que não tem tanto holofote, que não é influencer, acaba não achando a sua história tão interessante. Para mim, eu gosto da história que é anônima, daquela história que ninguém conhece, daquela história, sabe? Aquela pessoa que é extremamente anônima e que ninguém nunca ouviu a história dela. Para mim, essas são as melhores histórias. E eu acho que a Heloísa faz justamente isso. (...) Ela até fala que são histórias jogadas para debaixo do tapete. Ela faz essa brincadeira com faxina. Muito legal. Desde esse detalhe, é fantástico.”

Priscilla Lima do indicando Faxina.

Trecho de uma das indicações do nonagésimo segundo episódio com a Priscilla do e Mare , Keila Máximo do , falando sobre os bastidores de seus podcasts.

E pra te ajudar, as indicações da Lupa Cultural:

Faxina, Podcast -

Café com Crime, Podcast -

Mancada Minha, Podcast -

Carla Madeira, Escritora -

Café Crime e Chocolate, Podcast -

Café com Crime - EP Eliza Samúdio, Podcast -

Unseen - TV Show,

Até Aí OK - Podcast, .podcast

Eu Não Sou Daqui - Podcast,


Próximo episódio irá ao ar dia 12 de setembro.

Hoje, dia 5 de setembro celebramos o Dia Internacional da Mulher Indígena. Essa é uma data de reflexão e reconhecimento ...
05/09/2025

Hoje, dia 5 de setembro celebramos o Dia Internacional da Mulher Indígena. Essa é uma data de reflexão e reconhecimento do papel essencial que as mulheres indígenas exercem nas comunidades e na sociedade como um todo. Guardiãs de culturas, línguas e saberes milenares, elas também são protagonistas na preservação da biodiversidade e na defesa do território.

Apesar dessa importância, as mulheres indígenas ainda enfrentam enormes desafios. Sofrem com a violência, a discriminação, a invisibilidade política e a desigualdade socioeconômica. No Brasil, mesmo com avanços significativos, como maior escolaridade, elas ainda recebem menos que os homens e têm baixa representatividade em espaços de poder e decisão. Essa invisibilidade não é casual, e é fruto de um histórico de marginalização que ainda precisa ser superado.

Na temporada 4 do podcast Mulheres Imigrantes, que dedicamos a mulheres negras e indígenas, sentimos de perto essa realidade. Tivemos muita dificuldade em encontrar mulheres indígenas que tivessem migrado para outros países. Essa ausência fala muito sobre a condição social dos povos originários e sobre como a mobilidade, muitas vezes, não é uma possibilidade concreta para essas mulheres.

Celebrar o Dia da Mulher Indígena é reconhecer que elas são alicerces de suas comunidades, responsáveis pela transmissão de saberes e pela continuidade cultural. É também afirmar que os povos originários são os verdadeiros donos do Brasil, e que suas mulheres, pilares de resistência e sabedoria, devem ser honradas e celebradas todos os dias.

Cada vez mais meninas e mulheres estão escolhendo ficar fora de relacionamentos com homens, seja por um tempo ou de form...
29/08/2025

Cada vez mais meninas e mulheres estão escolhendo ficar fora de relacionamentos com homens, seja por um tempo ou de forma definitiva. Essa tendência, que vem crescendo nas redes sociais, não é só moda: é um reflexo de um mundo onde se relacionar com homens muitas vezes significa abrir mão de si mesma, carregar peso emocional, enfrentar desigualdade e, em muitos casos, correr risco de violência.

De acordo com a OMS, 1 em cada 3 mulheres no mundo já sofreu violência física ou sexual praticada por um homem. Como podemos exijir que as mulheres continuem acreditando em relações que, tantas vezes, colocam sua saúde mental, emocional e até física em risco?

Na Coreia do Sul, esse movimento virou luta política e ganhou nome: 4B. As quatro recusas que estão transformando a vida de milhares de mulheres:

Não namorar (Biyeonae)
Não tr***ar (Biseokseu)
Não casar (Bihon)
Não ter filhos (Bichulsan)

O 4B é um grito contra uma sociedade patriarcal onde as mulheres sofrem com pressões estéticas sufocantes, desigualdade nos casamentos e altos índices de violência. Muitas decidiram que a única forma de viver livres é rejeitar por completo os papéis que a sociedade impõe.

No Ocidente, o termo “boy-sober” surgiu nas redes como símbolo de autocuidado: mulheres que decidiram parar de namorar homens para cuidar de si mesmas, recuperar a autoestima e investir energia em amizades, carreira e bem-estar.

Apesar das diferenças culturais, há algo em comum entre Coreia do Sul e o Ocidente: mulheres estão dizendo não para relações que não trazem segurança nem igualdade.

Afinal, por que insistir em um modelo de amor que tantas vezes custa caro demais para nós?
E você, já ouviu falar do movimento “boy-sober”?

Conta aqui nos comentários o que acha dessa tendência. Compartilha esse post com aquela amiga que também vai se interessar pelo assunto e salve para refletir depois.

Episódio número 92 no ar!Tem podcasts que a gente ouve… e nunca mais é a mesma pessoa, porque tocam lugares que estavam ...
28/08/2025

Episódio número 92 no ar!

Tem podcasts que a gente ouve… e nunca mais é a mesma pessoa, porque tocam lugares que estavam adormecidos, porque, de repente, você se ouve na voz de outra mulher, e porque contar e escutar histórias pode transformar a forma como nos enxergamos e enfrentamos o mundo.

No episódio de hoje, recebemos três mulheres incríveis que criaram espaços de escuta, memória e pertencimento: Mariana Uribe, a famosa Mare e Keila Máximo, do e pra completar esse trio, Priscila Lima, do .

Elas decidiram apertar o REC e abrir caminhos para que outras vozes pudessem existir, narrando histórias reais de imigrantes que carregam feridas, sonhos, ancestralidades e recomeços.

Conversamos sobre como esses projetos nasceram, os desafios de criar conteúdo tão sensível, as histórias que marcaram para sempre e o poder de transformar dor em pertencimento.

Um episódio para ouvir com o coração e lembrar da força da sua própria história.

Esse é o encontro que toda imigrante precisava ouvir.

Episódio disponível no Spotify, Apple Podcasts e na maioria das plataformas de streaming.

Me conta nos comentários, qual a sua história favorita de um desses podcasts?

“Tem um episódio do podcast História de Imigrante, que é o episódio 79, que o nome é “Eu me casei com um narcisista”. É ...
27/08/2025

“Tem um episódio do podcast História de Imigrante, que é o episódio 79, que o nome é “Eu me casei com um narcisista”. É pesado pra caramba, e é interessante como nesse episódio, né, como aqui no começo da gravação a gente falou sobre o ciclo da violência e esse cara já meio que saiu, assim, ele mal teve essa lua de mel e ele já partiu direto pra descobrir as vulnerabilidades e logo pra parte da agressão, né, de todos os jeitos. Então, quando essa história foi lançada, ela não tinha final, porque essa história ainda estava sendo vivida, ela ainda morava com o cara. Espero que isso já tenha tido um fim.”

Barbara dos Santos, indicando

Trecho de uma das indicações do nonagésimo primeiro episódio com Fabiana De Donato , jornalista, produtora do Mulheres Imigrantes Podcast e sobrevivente de violência doméstica, e com a advogada especializada em perspectiva de gênero, Carol Valentino .

E pra te ajudar, as indicações da Lupa Cultural:

Rede Revibra, Organização de combate à violência doméstica,

Casa da Mulher Brasileira, Ministério das Mulheres,
https://www.instagram.com/revibraeuropa/

Women’s Resilience Centre, Centro de suporte para sobreviventes de violência domestica,

Danuzia Pontes, advogada de imigração na Austrália,

Papo Calcinha, Grupo de apoio para Mulheres,

Kevin Can F**k Himself, série,

Homem Invisível, filme,

See what you made me do, série,

Safe Home, série,

EP 79 “Eu Me Casei Com Um Narcisista”, episódio do História de Imigrante podcast,

EP 42 “Voltei pra mim”, episódio do No Espelho podcast da Manuela Xavier,

Anaterra Oliveira, atriz, pesquisadora e estudante de psicologia, .oli

Convidadas

Carol Valentino, Advogada que atua com perspectiva de gênero,

Fabiana De Donato, Jornalista e Produtora de Conteúdo,

Valentino, Cardoso e Vieira, Advocacia com Perspectiva de Gênero,

Próximo episódio irá ao ar dia 28 de Agosto.

Dizem que máquina do tempo não existe, mas um prato de comida tem esse poder! Qual é a comida que te leva direto pra sua...
22/08/2025

Dizem que máquina do tempo não existe, mas um prato de comida tem esse poder!

Qual é a comida que te leva direto pra sua infância? Brigadeiro, macarronada da vó, bolo de chocolate da mãe, conta pra gente! 😋

Deixa um emoji de comida junto com a sua reposta!

Episódio número 91 no ar!A violência doméstica nem sempre deixa marcas visíveis, mas as cicatrizes emocionais e psicológ...
16/08/2025

Episódio número 91 no ar!

A violência doméstica nem sempre deixa marcas visíveis, mas as cicatrizes emocionais e psicológicas podem durar uma vida inteira.

No episódio #91 do Mulheres Imigrantes Podcast, recebemos Fabiana De Donato, , jornalista, ativista pelos direitos das mulheres, produtora do Mulheres imigrantes Podcast e sobrevivente de violência doméstica na Austrália, e Carol Valentino, , advogada que atua com perspectiva de gênero e na defesa dos direitos das mulheres e crianças.

Nesse episódio, elas falam sobre as violências invisíveis, o silêncio imposto e a luta para retomar a própria vida após sr vítima de violÇencia doméstica. Histórias de resistência, caminhos de empoderamento e reflexões sobre como a sociedade e o Estado ainda falham em proteger as mulheres, especialmente as imigrantes.

Aviso de conteúdo: este episódio aborda violência doméstica, incluindo abuso emocional, psicológico e físico.

📞 Procure ajuda:

Austrália – 1800RESPECT (1800 737 732) | www.1800respect.org.au | Emergência 000.

Brasil – Disque 180 | Emergência 190.

Você não está sozinha.

Episódio disponível no Spotify, Apple Podcasts e na maioria das plataformas de streaming - Link BIO.

Endereço

São Paulo, SP

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