25/09/2025
Durante o Holocausto, o médico polonês Eugene Lazowski protagonizou um dos mais notáveis atos de resistência silenciosa. Valendo-se de sua ciência e coragem, concebeu uma estratégia tão engenhosa quanto arriscada: injetar em milhares de judeus bactérias inativas de tifo, capazes de gerar te**es positivos para a doença — sem jamais causar infecção real.
A artimanha criou a ilusão de uma epidemia na região. Temerosos de que o contágio se espalhasse, os nazistas recuaram: deixaram de entrar nos povoados afetados e suspenderam deportações daqueles que carregavam o falso diagnóstico. Assim, cerca de 8.000 judeus foram poupados do destino trágico dos campos de concentração.
Lazowski transformou o próprio medo do opressor em proteção para os inocentes. Com um gesto de inteligência e compaixão, provou que a medicina podia ser também um ato de resistência moral. Seu feito permanece como um lembrete de que, mesmo nos momentos mais sombrios da humanidade, a coragem silenciosa e a engenhosidade do espírito humano podiam desafiar a tirania — e manter viva a chama da esperança.