13/09/2025
Em 6 de fevereiro de 1980, na final do Paulista de 79 contra a Ponte Preta, o lateral Zé Maria escreveu para sempre seu nome na história corintiana. Um corte na cabeça manchou sua camisa de sangue, mas ele permaneceu em campo, firme, cercando o adversário como se nada tivesse acontecido.
A partida terminou 0 a 0, mas a imagem do Super Zé ensanguentado virou símbolo eterno da raça corintiana. Quatro dias depois veio o título, e anos mais tarde, o busto no Parque São Jorge.
Naquela foto não estava apenas um jogador ferido. Estava a essência de um povo: a entrega sem limites, a luta sem medo e a certeza de que, no Corinthians, se joga com o corpo, com a alma e, se preciso, com o próprio sangue.