Gestão de Pessoas e Organizações

08/09/2025

Recentemente, numa mentoria, uma colaboradora me trouxe algo muito comum nas empresas: o hábito constante de falar mal das pessoas. Líderes comentando de colaboradores, colegas falando de colegas… e tudo isso pelas costas.

Ela acabou de entrar na empresa e se sente desconfortável. Não pelo trabalho em si, mas pelo clima relacional. Nas palavras dela:

“Todo mundo comenta de todo mundo... é como se as conversas paralelas tivessem mais força do que as conversas francas.”

E aqui está o problema: quando falamos sobre as pessoas, mas não com elas, a cultura se torna um campo minado emocional. Todos se defendem. Poucos colaboram. A confiança desaparece.

💡 Quer saber mais sobre essa história e como aplicar isso no seu dia a dia profissional? Leia o artigo completo aqui https://wix.to/ClbfwWY

Nova na empresa, ela se assustou com o clima tóxico. Descubra como uma pergunta simples pode transformar relações e criar confiança no trabalho. by Marcela Azevedo , HR Brasil

20/08/2025

🔍 Vamos a análise: na sua última contratação:

1️⃣ O que diferenciava esse candidato dos profissionais que você já tem dentro de casa?
2️⃣ Ele realmente trazia algo novo ou apenas mais do mesmo?
3️⃣ Você está contratando pela urgência de preencher uma vaga ou está usando seu poder de decisão para ampliar a inteligência, a diversidade de pensamento e o impacto da sua equipe?

Essas perguntas podem parecer simples, mas carregam uma das alavancas mais negligenciadas da liderança: a contratação estratégica.

Às vezes, uma das decisões mais subestimadas e talvez a mais transformadora que um líder pode tomar é quem ele escolhe colocar ao seu lado. Quem você traz para dentro da organização define mais do que um time: define cultura, ritmo, ambição e, em última instância, o futuro.

Contratar não é sobre tapar buracos.
É sobre desenhar o que sua área pode se tornar.

Existe um erro sutil, porém perigoso, que muitos líderes cometem: seguir contratando perfis parecidos, confortáveis, previsíveis pessoas que reforçam a média, em vez de elevar o padrão. É a busca inconsciente por segurança, não por expansão.

Mas a liderança estratégica enxerga diferente.

Uma das formas mais inteligentes de multiplicar seu impacto como gestor é contratar pessoas melhores do que você em áreas-chave e criar um ambiente onde elas possam crescer tanto que rompam os próprios limites… e expandam os seus também.

Pessoas certas, no lugar certo, com liberdade para performar, não só entregam. Elas transformam.

E você? Está contratando para manter o controle… ou para liberar o potencial?

11/08/2025

Quantas vezes você já viu colaboradores receberem cada vez mais tarefas, na expectativa até positiva de que isso aumente sua performance?

Mas, na prática, o que acontece é o oposto:

exaustão, queda de qualidade e uma equipe que trabalha no limite, sem espaço para pensar de forma estratégica.

Vejo que esse modelo ainda é comum nas empresas

A lógica é simples: mais trabalho = mais resultado.

Só que essa conta não fecha.

Alta performance não vem de sobrecarga. Vem de clareza, autonomia e propósito.

Se o objetivo é realmente alavancar talento, o caminho passa por:

1- Conversas diretas sobre desempenho bordando pontos fortes e pontos de melhoria com objetividade e respeito.

2- Desafios relevantes — dar espaço para que a pessoa resolva problemas que importam, não apenas tarefas operacionais.

3- Aplicação do conhecimento — informação está disponível em todos os lugares, mas o diferencial está em transformar aprendizado em execução consistente.

4- Segurança para inovar — sem medo de errar, a equipe consegue propor soluções mais ousadas e eficazes.

Se você quer resultados diferentes, pare de exigir “mais esforço” dentro da mesma fórmula antiga de fazer as coisas. Crie as condições para que as pessoas façam diferente e, assim, alcancem mais.

Entre no blog da HR Brasil e explore conteúdos sobre liderança, performance e desenvolvimento de equipes. (link na bio) E, se precisar de apoio para desenvolver líderes e times com esse mindset, entre em contato.

27/07/2025

🚨 A Microsoft acaba de lançar uma pesquisa com uma lista com os 40 empregos mais impactados pela inteligência artificial — e os 40 menos afetados.

O estudo se baseia em dados reais de uso do Bing Copilot: ou seja, o que as pessoas já estão fazendo com IA no trabalho, na prática.

E o que os dados mostram? Se sua profissão envolve escrever, traduzir, resumir, pesquisar, dar conselhos ou qualquer tarefa ligada a documentos, e-mails ou janelas de chat… a IA já está batendo na sua porta.

Pense em cargos como:

-Intérpretes e tradutores
-Historiadores
-Redatores técnicos
-Representantes de vendas
-Atendentes de SAC

Isso não significa que você será substituído. Mas as tarefas que você realiza estão sendo fatiadas e automatizadas — e rápido.

Em contrapartida, se o seu trabalho envolve esforço físico, ambientes imprevisíveis ou trabalho braçal, a IA ainda está longe de te alcançar. Profissões como flebotomistas (quem coleta sangue), lavadores de pratos e operadores de dragas estão entre as menos afetadas pela IA.

🔍 Leia o estudo completo aqui: arxiv.org/pdf/2507.07935

🧠 - Inteligência sobre inteligência artificial

📰

25/07/2025

A sua empresa pode estar perdendo até 4% da folha de pagamento devido ao desengajamento silencioso. Entenda como isso se relaciona com aqueles que se dedicaram e não foram ouvidos.

Saiba mais em https://wix.to/voVBxx8

Funcionários em quiet cracking fazem apenas o mínimo exigido, evitam assumir responsabilidades extras e perdem a proatividade. Estima-se que empregados não engajados ou ativamente desengajados custem à economia mundial cerca de US$ 8,8 trilhões em perda de produtividade, o equivalente a 9% do P...

21/07/2025

💼 Quando o amor cruza a hierarquia… o risco é institucional.

Esse carrossel não é sobre moral.
É sobre impacto.

Impacto na cultura.
Na confiança.
E na liderança.

🔎 Dados que chocam:
— 52% dos trabalhadores dos EUA já viveram romances no trabalho
— 22% das empresas ainda não têm nenhuma política sobre isso
(Fonte: SHRM Research)

👊 Ser líder não é só gerar resultado.
É entender que cada atitude sua ensina algo até quando você não diz nada.

Se você lidera pessoas, lembre-se:
👉 Você está moldando a cultura todos os dias.
Com ou sem planilha. Com ou sem palavras.

_

💬 Comenta o que você pensa sobre isso.
📌 E se você é líder (ou quer ser), salve esse carrossel agora.

17/07/2025

Tenho observado um padrão recorrente no dia a dia de algumas empresas:
- Reunião de alinhamento.
- De preparação.
- De pré-definição.
- De validação.
- De status.
E, no fim, inumeras indefiniçoes e falta de direcionamento.

O problema não são as reuniões em si, mas o que elas escondem: a ausência de decisões claras, de autonomia e de confiança nas pessoas.

Reunião não substitui liderança.

Quando falta clareza, cria-se ritual. Quando falta direção, empilha-se agenda. Quando falta coragem, convoca-se grupo.

Liderar é assumir o risco da decisão.
É confiar o suficiente para descentralizar.
É ser claro o bastante para não precisar repetir dez vezes a mesma conversa com pessoas diferentes.

Menos reunião. Mais posicionamento.

Porque o tempo das pessoas é precioso demais para ser consumido por indecisão disfarçada de colaboração.

Como estão os desafios das inúmeras reuniões por ai??

15/07/2025

Esse carrossel não é sobre estrutura.
É sobre coragem pra abandonar a fantasia de transformação.

Se você trabalha com gestão de pessoas, liderança ou consultoria…
Esse conteúdo pode ser considerado chato, mas é importante.

🩸 Me conta nos comentários:
Na sua empresa, o RH é impulsionador ou protocolo?

11/07/2025

Implementar IA em escala exige colocar a cultura organizacional no centro da transformação. Diversos estudos e consultorias apontam que fatores humanos e culturais são os principais habilitadores (ou obstáculos) para capturar o valor da IA nas organizações.

📊 Segundo a BCG, 70% dos obstáculos em projetos de IA vêm de questões culturais e humanas, não de tecnologia.

📊 A Gartner mostra que 60% dos líderes enxergam a cultura corporativa como barreira para mudanças em TI.

📊 No Brasil, 69% dos CEOs/C-levels apontam resistência interna como o maior entrave à IA, acima até da falta de talentos. Em comparação, outros fatores como falta de talentos especializados também aparecem (mencionado por 60%), mas a dimensão cultural lidera como desafio

Outro ponto de consenso é que “cultura come estratégia no café da manhã”, isto é, mesmo a melhor estratégia de IA falhará sem uma mudança comportamental que a sustente.
Nenhuma IA funciona num ambiente que não foi preparado para adotá-la.

Como diz Sylvain Duranton (BCG):
“Não basta distribuir ferramentas e esperar transformação. Os verdadeiros retornos vêm quando se investe nas pessoas.”

📌 IA em escala exige GESTÃO DA MUDANÇA em escala.
📌 IA/INOVAÇÃO exige líderes que saibam mais engajar do que apenas entregar.
📌 IA exige uma cultura que não só permita experimentar, mas que confie no processo de aprender com o novo.

Talvez a pergunta que deveríamos fazer antes de tantos investimentos seja:
A cultura da sua organização está pronta para usar IA? Ou ela ainda freia quem tenta mudar?

Tenho aprendido que o diferencial das empresas que estão conseguindo escalar, não está na tecnologia, ou nos times de super desenvolvedores, mas na coragem de mudar comportamentos antes de mudar o sistema. (aqui o trabalho é um pouco mais complexo)

🧠 E você, como esta vivendo este dilema na prática? Como sua empresa está preparando as pessoas?

10/07/2025

Nem todos vão chegar no topo e tá tudo bem. Mas você precisa saber onde quer estar.

No ambiente corporativo, generosidade excessiva sem estratégia pode custar caro.

A verdade é que, ao longo da jornada, você vai se deparar com decisões difíceis. E uma delas é aprender a priorizar você. Sua carreira. Seus resultados. Seu nome. Seu trabalho.

É duro, mas necessário: nem todo mundo vai chegar junto até o fim. E está tudo bem. Porque no jogo corporativo:

✨ O avanço é individual, o impacto é coletivo.
✅ As entregas são individuais, o impacto é coletivo.
💼 A reputação é individual, o impacto é coletivo.

Isso não significa isolar-se ou perder humanidade, significa apenas reconhecer que você não pode terceirizar sua trajetória. Se você passa a maior parte do tempo salvando os outros, corre o risco de ser a última pessoa lembrada. E não ter ninguém para te ajudar.

Tem gente que vai se incomodar com esse movimento? Sim. Mas o seu compromisso é com a sua construção profissional, não com a aprovação coletiva. Seu compromisso é com seu sonho pessoal, não com o sonhos de todos.

Se colocar como prioridade não é egoísmo é clareza de papel. É auto cuidado. E quem ainda não entendeu isso, provavelmente vai continuar tentando ser promovido sendo “bonzinho”. E se frustrando, porque o reconhecimento não vem.

🔻 Espero que está reflexão tenha feito sentido para vc! Me conte nós comentários.

Se você está enfrentando dificuldades para encontrar esse equilíbrio entre colaboração e protagonismo no ambiente corporativo, conte comigo.

política

30/06/2025

🗝️ Você sabia que uma liderança eficaz pode transformar sua equipe?

Quando lemos sobre liderança hoje, uma frase aparece o tempo todo: “as pessoas não deixam empresas, deixam líderes.” E há um motivo para isso.

Muitos profissionais se sentem à deriva nas organizações — não pela falta de propósito, mas pela ausência de líderes preparados para inspirar, direcionar e desenvolver seus times. Enquanto falamos sobre transformação digital, agilidade, inteligência artificial e novos modelos de trabalho, esquecemos que, no centro de tudo isso, está a liderança.

Liderar, hoje, exige muito mais do que conhecimento técnico. Exige autoconhecimento, empatia, visão sistêmica e, acima de tudo, suporte. Suporte para evoluir, para lidar com a complexidade e para conduzir a empresa rumo aos seus objetivos estratégicos.

É por isso que Programas de Desenvolvimento de Líderes (PDLs) são tão urgentes. Não se trata apenas de preparar executivos para o futuro — trata-se de cuidar do presente, das pessoas e da cultura que sustentam os resultados.

A seguir, compartilho os quatro passos fundamentais para estruturar um PDL de alto impacto.

Descubra mais: https://wix.to/0MgQUUy

̃odeEquipes

Descubra os quatro passos essenciais para criar um Programa de Liderança eficaz. Aprenda a formar líderes estratégicos que geram resultados e impactam o negócio. Marcela Azevedo

30/06/2025

Excelência não é para todos — e está tudo bem.

Vivemos em uma era em que o conforto é prioridade, feedback precisa soar agradável e o desacordo, muitas vezes, é confundido com desrespeito.

Mas a realidade é clara:
- Excelência se conquista, não é concedida.
- Exige foco, disciplina e disposição para sair da zona de conforto.
- Implica escutar o que você preferiria não ouvir — e agir a partir disso.
- Requer trabalhar com quem desafia, e não apenas valida.

Vamos ser francos:

- Uma opinião diferente não é um ataque pessoal.

- Ser cobrado não é falta de respeito.

Hoje, é comum inverter a narrativa: ao menor sinal de cobrança, alguns adotam a postura de vítima — e quem sustenta padrões elevados é rotulado como “duro” ou “agressivo”.

Esse comportamento mina a excelência.
Premia a mediocridade.
E cria culturas onde a verdade é silenciada para proteger egos.

Se você realmente busca a excelência, compreenda:
- No trabalho, tudo importa. Cada decisão, reunião e esforço precisa mover a agenda.
- O tempo livre é sagrado , e só é respeitado por quem trabalha com intenção.
- Você está crescendo ou se acomodando , e crescer raramente é confortável.

Excelência é rara — justamente porque exige comportamentos raros. E é por isso que ela se destaca.

Texto do incrivel: Luiz Gondim, Ph.D. VP & CIO da Johnson & Johnson