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Doenças Autoimunes, São Paulo (2025)

05/10/2024

with Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAF) O que é SAF (Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo )?

A Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAF), ou síndrome de Hughes, é uma doença crônica em que o organismo passa a produzir anticorpos que afetam a coagulação sanguínea, levando à formação de coágulos que acabam obstruindo a passagem de sangue nas veias e artérias, que é a chamada trombose.

É uma causa importante para a ocorrência de trombofilia adquirida em homens e mulheres de qualquer idade, e de abortos repetidos. Trombofilia quer dizer tendência a ter eventos trombóticos (obstruções nos vasos sanguíneos). Trombofilias adquiridas são aquelas nas quais não há um marcador genético (polimorfismos dos genes da MTHFR, fator V e fator II são os principais) conhecido. Trombofilias congênitas são aquelas nas quais há um ou mais marcadores genéticos conhecidos.

Quais as causas da SAF?

Não se conhece o mecanismo que leva à produção dos autoanticorpos que interferem no sistema da coagulação. Existem os chamados “fatores desencadeantes” que podem agir como gatilhos para a eclosão da SAF, em indivíduos predispostos (que têm um ou mais tipos de anticorpos antifosfolipídeos circulando no sangue) ou novos eventos trombóticos em indivíduos que já tiveram trombose no passado relacionada à SAF.

Os mais conhecidos são intervenções cirúrgicas, infecções graves (que requerem internação e antibiótico venoso), gestação, e no caso dos pacientes que já vinham sendo tratados para SAF, falhas do acompanhamento das dosagens do INR, ou suspensão do uso de anticoagulante.

Quais são os sintomas?

As manifestações clínicas são diversas e variam de acordo com o local do vaso acometido. O baixo número de plaquetas (trombocitopenia) pode ser a primeira manifestação da SAF. Os sinais e sintomas da SAF variam desde manchas esparsas na pele que aumentam no frio (livedo), Leia mais no - click no https://artritereumatoide.blog.br/sindrome-do-anticorpo-antifosfolipideo-saf/?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=BlogAR+

04/10/2024

with Viver com uma doença crônica ou rara é enfrentar desafios diários que nem sempre são visíveis aos outros. Às vezes, o medo de ir ao médico e ouvir notícias difíceis nos paralisa, criando uma ansiedade constante sobre o futuro. Cada consulta é um misto de esperança e apreensão.

Nos momentos mais complicados, a cama parece ser o único refúgio. A sensação de não conseguir sair de lá, de enfrentar a rotina, muitas vezes é avassaladora. Sabemos que não estamos sozinhos nesses sentimentos, mas é fácil se sentir isolado quando o cansaço toma conta.

E quando os sintomas persistem sem melhora? A frustração se acumula e o desânimo bate. Mas estamos aqui, juntas, para lembrar umas às outras que esses momentos difíceis não nos definem. Como você lida com os altos e baixos?

04/10/2024

.lupus with O esquecimento é uma queixa bastante comum relatada aqui no consultório e que, quando somada a relatos de dores difusas por todo o corpo, já nos acende um alerta para a possibilidade de Fibromialgia.

As alterações de memória, também chamada de fibrofog ou névoa mental, é a redução da memória e da capacidade de guardar fatos. Mas, por qual motivo isso acontece?

O problema de concentração e memória está muito relacionado à dor. O que acontece é que a dor crônica causada pela fibromialgia causa estímulos ao cérebro, que se empenha em combater a dor. E, em contrapartida, o cérebro acaba reduzindo sua capacidade cognitiva e de memória.

Com tratamento adequado para a fibromialgia é possível reduzir as crises dolorosas e, por consequência, melhorar a fibrofog.

Como eu sempre alerto por aqui: investigue e cuide da sua saúde.

Dra. Renata Sanzovo
Reumatologista

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27/09/2024

with Artrite Idiopática Juvenil Artrite Idiopática Juvenil

A Artrite Idiopática Juvenil (AIJ), previamente chamada de artrite reumatoide juvenil ou artrite crônica da infância, refere-se a um grupo de doenças caracterizadas por artrite crônica que ocorrem em crianças e adolescentes até os 16 anos. A principal manifestação clínica é a artrite, caracterizada por dor, inchaço e aumento de temperatura de uma ou mais articulações. A dor pode ser mínima ou inexistente.

É uma doença frequente?

A incidência da Artrite Idiopática Juvenil é desconhecida no Brasil, mas observa-se que não é rara. Estudo sem outros países mostram uma grande variação (cerca de 0,1 a 2 em cada mil crianças).

O que causa a Artrite Idiopática Juvenil?

A causa exata da AIJ não é conhecida. Uma hipótese é que a artrite possa ser desencadeada em crianças geneticamente predispostas após estresse psicológico, alteração hormonal, trauma articular, infecção viral ou bacteriana. A artrite não é uma doença infecto-contagiosa e os pacientes podem frequentar normalmente creches, escolas, clubes e piscinas.

Quais os tipos mais comuns de Artrite Idiopática Juvenil?

Existem três tipos mais comuns: AIJ oligoarticular, AIJ poliarticular e AIJ sistêmica. Outros dois tipos menos frequentes são a artrite psoriásica e a artrite relacionada à entesite.

Na oligoarticular, são acometidas até quatro articulações, sendo os joelhos e os tornozelos as mais Crianças com este tipo de doença devem fazer avaliações oftalmológicas constantes, pois os olhos podem ser acometidos por inflamação (uveíte), que geralmente não apresenta sinais externos ou queixas pela criança.

Podem ocorrer complicações como glaucoma, catarata e até mesmo diminuição da visão.

Daí a importância da detecção precoce por meio de exames oftalmológicos periódicos (biomicroscopia) e acompanhamento regular a cada quatro Leia mais no - click no https://artritereumatoide.blog.br/artrite-idiopatica-juvenil-4/?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=BlogAR+

26/09/2024

with A apresentadora Adriane Galisteu, 51, contou que já perdeu cerca de 60% de sua audição por conta de uma doença de origem genética chamada otosclerose.

“É uma doença horrível que você não sabe de onde ela vem, para onde ela vai, e os médicos também não sabem”, disse. De acordo com ela, o problema começou quando seu filho, Vittório, 14, tinha por volta de três anos.

Galisteu explicou que não houve alterações em seu tímpano e que problema está nos três ossos do ouvido — o martelo, a bigorna e o estribo.

Ela explicou que eles se juntam formando o que ela define como algo similar a uma “uma pedra, uma barra invisível, que não passa o som”.

A otosclerose é uma doença que provoca a perda auditiva progressiva, devido a uma alteração na estrutura dos ossos do ouvido. A doença é causada pelo crescimento anormal e calcificação do tecido ósseo do ouvido interno, o que leva à fixação do estribo, um dos ossículos do ouvido médio.

Segundo estudos, além do fator genético, a causa das das autoimunes pode ser motivada por fatores ambientais (especialmente alimentares). 🍓

Um estudo publicado na Nutrients mostrou que o intestino tem íntima relação com autoimunes. Uma microbiota intestinal saudável não só tem efeitos benéficos na atividade do sistema imunológico, mas também em muitas outras estruturas importantes.

As alterações intestinais não foram encontradas apenas em doenças autoimunes, mas também foi relacionada a alguns cânceres, nos quais foi observado um número aumentado de cepas bacterianas cancerígenas e inflamatórias nesse grupo de pacientes.

Portanto, a dieta tem papel crucial na prevenção e tratamento das autoimunes, entre outras patologias. 🥘

Você já iniciou sua transformação?

26/09/2024

with 👂Doenças reumáticas são condições complexas que afetam diversas partes do corpo, inclusive levando a perda auditiva. A Síndrome de Sjögren, por exemplo, pode afetar a audição devido à diminuição da produção de muco nas vias aéreas superiores. Já na artrite reumatoide, a prevalência de deficiência auditiva pode chegar a até 60%. Isso porque a doença também causa inflamação nas articulações internas do ouvido.

Além disso, pacientes reumáticos pediátricos também costumam apresentar sintomas auditivos, como zumbido, vertigem, dor, diminuição auditiva e desatenção. Outras doenças, como lúpus, espondilite anquilosante, arterite e vasculites também são associadas à perda auditiva.

Portanto, fique atento! Qualquer mudança na percepção dos sons ou outros sintomas auditivos, informe ao seu reumatologista.

25/09/2024

with A causa mais comum de síndrome de cushing é o uso prolongado de corticóides, mas essa também pode ser causada por tumores na glândula hipófise no cérebro, ou por tumores nas glândulas adrenais, que produzem o cortisol.

22/09/2024

Um agradecimento especial aos mais novos superfãs! 💎 Ana Cristina De Quadros Lujan, Rosalina Cardoso

Deixe um comentário para dar a eles as boas-vindas à nossa comunidade,

22/09/2024

with Fibromialgia não é coisa da sua cabeça

Fibromialgia é uma síndrome, o que significa a presença de diversos sintomas.

Composto por dores difusas pelo corpo, fadiga, insônia, sono não reparador, problemas cognitivos - concentração e memória, problemas gastrointestinais, etc.

Especialistas ainda têm muito a aprender sobre a causa dessa doença, mas as evidências indicam um agente causador: a neuroinflamação ou inflamação no cérebro.

Pessoas com Fibromialgia demonstram ter uma maior sensibilidade à dor. Tendo uma reação maior que o normal no que se refere a sensações dolorosas. Sentindo por exemplo, muitas vezes, dor em resposta a sensações, como calor ou frio, ou até mesmo num simples abraço, que outras pessoas sem a síndrome não sentem.

A Fibromialgia é uma doença do processamento da dor, no qual há a neuroinflamação e desregulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.
📣É como se fosse um botão de um rádio, desregulado. Você aumenta um pouco o volume do som e ele vai ao volume máximo e você não consegue mais diminuí-lo 😪

Envia este post para uma amiga, colega ou familiar. Vamos levar conscientização😉

21/09/2024

with O acesso para medicamentos de alto custo no SUS, em especial aqueles não previstos na lista do Sistema Único de Saúde, teve seus critérios estabelecidos. O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria (nove votos) para estabelecer essas regras. As informações são da Veja.

Para que sejam financiados pelo sistema público, foi definido que esses tratamentos devem contar com sólida comprovação cientifica. A decisão alinha o Brasil a países como o Canadá e o Reino Unido.

Para a Corte, a decisão garante mais segurança para os pacientes e gastos mais eficientes para o governo. Segundo o entendimento, para que um medicamento não incluso na lista do SUS seja distribuído gratuitamente ele deve estar registrado na Anvisa.

Também foi definido que, para que um medicamento de alto custo seja distribuído gratuitamente, a farmacêutica responsável terá que compartilhar com a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos a lista de valores de fornecimento e venda em todos os países onde o remédio já é comercializado. Essa regra também será uma condição para o registro de novos fármacos na Anvisa.

Na opinião da Corte, com essas informações em mãos, serão evitados abusos da parte dos fabricantes. Países da Ásia e da Europa já utilizam mecanismos semelhantes.

20/09/2024

.reumato with A ciclofosfamida é uma medicação frequentemente utilizada no tratamento de doenças autoimunes e oncológicas, mas é fundamental estar ciente de seus potenciais efeitos colaterais, especialmente no que diz respeito à fertilidade. 💊

Em mulheres, seu uso pode levar a uma diminuição na reserva ovariana e comprometer essa função, lembrando que isso é dose dependente! O risco de desenvolver esses problemas tende a ser maior em pacientes que recebem doses elevadas ou que passam por um tratamento prolongado.

Já no caso dos homens, a situação não é diferente. O medicamento pode reduzir a produção de es***ma, afetando a fertilidade. Além disso, há uma preocupação com o aumento do risco de anomalias genéticas nos es***matozoides. No entanto, essas alterações geralmente são temporárias e costumam ocorrer apenas durante o período de tratamento.

‼️ Se você está em tratamento com ciclofosfamida e se preocupa com a sua fertilidade, é essencial discutir suas opções com sua médica.
Existem alternativas e estratégias que podem ajudar a preservar sua capacidade reprodutiva.

O conhecimento é a chave para tomar decisões informadas sobre sua saúde e bem-estar!

Dra. Tatiana K. Müller
MÉDICA | REUMATOLOGISTA
CRM: 21438 | RQE: 12862

Doenças Autoimunes

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