Revista Assum Preto

Revista Assum Preto O lugar onde a beleza é re-vista. A Revista Assum Preto é a contrapartida social da empresa produtora de eventos Mzad.

O trabalho do fotógrafo nigeriano Mayowa Lawal,   ,  é um conjunto de narrativas visuais que articulam memória, identida...
25/08/2025

O trabalho do fotógrafo nigeriano Mayowa Lawal, , é um conjunto de narrativas visuais que articulam memória, identidade e potência estética. Suas séries criam pontes entre a tradição e o contemporâneo, sempre atravessadas pela urgência de afirmar a cultura africana como matriz de resistência e beleza.

Em cada série o artista potencializa uma característica do traje, do penteado, do cotidiano… na série “Jornada do Lutador”, a arena do boxe se transforma em metáfora da luta universal pela liberdade. Cada queda simboliza as cicatrizes da opressão, cada ascensão revela a força inquebrantável de se reinventar. Um manifesto visual potente que utiliza o tecido em padrões de ancara que vibram o colorido e a força da África.

Na série “Dashíkí”, ao documentar a túnica que atravessa gerações e cerimônias, o artista celebra o maximalismo africano, uma estética do universo da moda onde é celebrado o desafios dos padrões, a liberdade de criação, a afirmação histórica de poder, resistência e beleza. Entre joias, tecidos e presenças, ele mostra que vestir-se é também narrar pertencimento e transformar memória em estilo.

Na série “Levantado Sozinho, Suportado Juntos”, a câmera busca os instantes sutis que moldam nossas jornadas: os silêncios, a resiliência e o sabor da conquista. Lugar onde o individual e o coletivo se encontram, refletindo a humanidade partilhada que sustenta nossos caminhos.

Siga o artista e veja cada série do artista Mayowa que aqui misturamos e, propositadamente, não falamos de todas. O pensamento sem rodeios junto as fotografias direcionam a grandiosidade do artista.

Boa semana para todas as pessoas, vamos vibrando na intensidade das cores que nos representam.


“Obaluaê segue adiante e abre os caminhos dos teus filhos. Neste dia de honra saldamos ao pai das vestes de palha e ele ...
17/08/2025

“Obaluaê segue adiante e abre os caminhos dos teus filhos. Neste dia de honra saldamos ao pai das vestes de palha e ele nos retribui com as bençãos da saúde e da luz do sol. A luz transcende a fé e se torna amor nesta caminhada sagrada, e eu como boa filha peço: abençoa e torna digna a obra das minhas mãos. Que eu possa transmitir a beleza das tuas flores no meu olhar de criança.

Agradecida a pela oportunidade de viver esta trilha!” Sophia Saô

é videomaker, fotografa e produtora de conteúdo da Revista Assum Preto.

“Raros foram os artistas populares que espalharam contentamento como Riachão. Pra tristeza não deu bola: quando, já no f...
10/08/2025

“Raros foram os artistas populares que espalharam contentamento como Riachão. Pra tristeza não deu bola: quando, já no fim da vida, se lamentava de dores no joelho (“lugar de malandro é em pé, sambando”, dizia) e da memória que fraquejava, com o samba resolvia esses problemas nas hora.
Ainda garoto, sentiu-se provocado ao ler a frase que despertaria sua sina de cronista musical. “Se o Rio não escrever, a Bahia não canta”. Como assim? A partir daí, narrou em sambas-crônicas histórias de sua terra e de sua gente. Recebia suas músicas prontas - letra e melodia - daquele que dizia ser seu único parceiro, a quem nunca deixou de exaltar: “Deus é a música!”, costumava afirmar.
O Elevador Lacerda que vive a subir e a descer. O povoado que encheu a Sé para ver o umbigão da baleia. A onça que fez aquele fuá na Ondina. Os sambas na Cantina da Lua, na companhia de Clarindo Silva e Claudete Macedo. As farras no São João e na Queima de Judas. Os pedidos ao patrão para brincar o carnaval e ir à Lavagem do Bonfim. A cachacinha e o feijão das festas de aniversário. A pitada de tabaco, a zuada do apito e a saia rôta da cabrocha. Retratos fiéis da Bahia!
Mas, em meio a tanta alegria, havia espaço para falar da fome, realidade vivida na infância pobre.
“Foge a alegria do homem/ vendo seus filhos com fome”, cantou em “Pobre do pobre”, pedindo a Deus para, com a morte, pôr fim ao sofrimento. Em
“Barriga vazia”, volta a questionar o Criador: “Por que faz assim com a pobreza?”. Já os laços de solidariedade decorrentes da situação de penúria aparecem em “Panela no fogo” (“Dê um pulo na favela/ chame Maria da Guia/ diga que traga a criança que estiver com a barriga vazia”).
O último dos malandros do samba achava graça na possibilidade de chegar ao centenário. Adorava celebrar seus aniversários com amigos e familiares e, nos últimos anos, sempre cantava um samba em que brincava com a idade: “Parabéns! Se Deus quiser, vou chegar a cem!”.
Para quem dizia não pensar na morte (“não me interessa, porque meu caso é viver, é alegria”), teve um fim de vida que qualquer malandro gostaria de ter tido: dormindo, em paz. Foi morar com Deus!”
Texto:
Arte:

A moça que roda a saia encanta e desperta quem a ver rodar. Suas cores, sua energia, sua força e vida que vem ao dançar ...
05/08/2025

A moça que roda a saia encanta e desperta quem a ver rodar. Suas cores, sua energia, sua força e vida que vem ao dançar o carimbó. Só ela tem a magia de encantar… a obra de retrata esse tempo, templo de cores do Pará com a mesma força, graça e simplicidade da mulher que faz a saia rodar. Encantada.

O estado do Pará é povo, povo que é parte significativa e bela de beleza infinda da minha história de vida, mesmo que por lá só estive poucos dias... Quero voltar. ._

Segue abaixo a chave pix para quem puder ajudar financeiramente, quem não tiver condições no momento e puder compartilha...
26/07/2025

Segue abaixo a chave pix para quem puder ajudar financeiramente, quem não tiver condições no momento e puder compartilhar com sua rede de amigos ficaremos agradecidos.

Vou colocar os @ do , da e da , quem sabe no setor de cultura dos órgãos de apoio tenha uma verba destinada para este fim ou, de alguma forma política também possam ajudar a Contra Mestra Coral.

Para conhecer melhor a CM Coral siga no Instagram .

Muito agradecida a todas as pessoas que fazem desse lugar, Revista Assum Preto, um espaço de respeito, tradição, arte, dança e muito Amor.

Só lembrando: admiramos a valentia de CM Coral que vence todo o machismo e sai mundo afora com uma arte que até bem pouco tempo era um lugar da masculinidade.

Axé!

A poesia de   sempre me pega... sai um pouco do ritmo da página, mas vale a pena ler/sentir.PREJULGAIOs bancos de praça ...
22/07/2025

A poesia de sempre me pega... sai um pouco do ritmo da página, mas vale a pena ler/sentir.

PREJULGAI

Os bancos de praça vazios não dizem nada.
As ruas ermas na madrugada não preveem o dia, não determinam o destino, nem se guardam no imaginário.
As árvores de outono desfolham seus sonhos, seus credos, sua imponência.
E tudo vira a vida!
Um “Bom dia” que se perde, um “Desculpe” que se tropeça, um “Eu te amo” que se engasga e numa chuva de questões e duvidas, a marquise da insegurança não protege a calçada em que andas.
Mares de sertão, desaguarão secos, impertinentes, momentâneos e cheios de prejulgamento.
Eis que a alma humana se dobra ao caos da própria obra,
seu auto confinamento.
Desregulado, o infiel dessa balança que insiste em punir a vida, pende insano pelo injusto, aquele dito impensado, da emoção entranhada no fel.
Mas mesmo assim ou entretanto, feliz daquele que está sentado no banco...
A Praça, iluminada, agradece!”

© Direitos reservados - Texto pertence ao livro “Rasgar a Alma... Sangrar o Papel”

“O cavaleiro vinha pelas estradas. Povo sabia: havia de ser Raimundo Jacó. Os vaqueiros aposentados corriam a mão em seu...
20/07/2025

“O cavaleiro vinha pelas estradas. Povo sabia: havia de ser Raimundo Jacó. Os vaqueiros aposentados corriam a mão em seus gibões empoeirados e relembravam histórias de valentia.

As damas, ainda solteiras, aos gritos chamavam as irmãs para verem quem lá vinha, com força e tangendo o gado. Da janela admiravam. E o Sertão se fazia um pouco mais alegre naqueles momentos. Fazia-se mais encantado. Ele saudava a todos, feliz e sertanejo.

Na cabeça, o chapéu de couro redondo, enfeitado e firme. No peito, o gibão. Nas pernas, as perneiras encouradas. As mãos recebiam as luvas de couros. E os pés, velhas botas de lida. Terno do Sertão.

Cavalo, homem, cachorro. Na frente, vinha o gadinho, berrando. Era um cenário. Quadro desenhado na retina de quem viu ou quem imagina a cena.

Cada bicho, com sua história. O homem, bicho mor, misturava-se aos outros. A racionalidade dividia as espécies. Ser humano comandante. Mas no fim, depois dos meios, a cena era em conjunto. E o carinho de cada animal para com cada outro irmão era bonito de se ver.

Raimundo amava seu cachorro, seu cavalo e seu gado de lida. Eles adoravam a Raimundo Jacó. Talvez seja mesmo a arte do amor que fez desse vaqueiro o mais afamado da região. Não havia boi que Raimundo não encontrasse perdido na catinga. Não havia novilha que conseguisse esconder a cria de seu vaqueiro mestre.

Olhos de águia, que via pelos arranha-gatos dos cariris? Ou sensibilidade de se imaginar o translado do gado naquele momento de campear?

Parece mesmo coisas de conversas entre eles: homem e bicho. Mas prosa de coração, de sensibilidade e carinho. Como diz Guimarães Rosa:
“Cavalo deles conversa cochicho-que se diz- para dar sisado conselho ao cavaleiro, quando não tem mais ninguém por perto, capaz de escutar. Creio e não creio”.

Quero celebrar o dia dos vaqueiros com dois grandes que celebram o sertão dentro deles: de quem fiz a foto da foto dele, numa exposição, inspiração para a reportagem “Vaqueiros do Raso da Catarina”; e o texto acima de .m.fe , escrito na sua monografia e inserido na reportagem “Missa do Vaqueiro: uma tradição sertaneja”. Ambas disponíveis no site da Revista Assum Preto.

A Terceira Mostra Raiz e Identitária, produzida por  e  no  , lugar de ancestralidade, de memória de resistência, de art...
16/07/2025

A Terceira Mostra Raiz e Identitária, produzida por e no , lugar de ancestralidade, de memória de resistência, de arte, fé, tradição, celebração e afirmação da cultura baiana, feita pelo povo que traz na sua essência as raizes afro indígenas, VAI SER BOM DEMAIS.

Arraste para o lado e confira a programação completa no card.

Se programe para comparecer.
Cidade Camaçari. Acesso GRATUITO. Inscrições pelo link

VEJA QUEM ESTÁ NA PROGRAMAÇÃO. MUITO SAMBA DO BOM, CAPOEIRA e APRESENTAÇÕES DE GRUPOS DA CULTURA POPULAR. Eu vou, vumbora?
decaboclo




“Entre os dias 18 e 26 de julho, Salvador será palco de um dos principais eventos da Bahia que celebram o protagonismo f...
16/07/2025

“Entre os dias 18 e 26 de julho, Salvador será palco de um dos principais eventos da Bahia que celebram o protagonismo feminino e negro nas artes. O ÌYÁ’S – Festival de Arte de Mulheres (SIGA ) chega a sua 5ª edição reunindo 20 atrações artísticas , entre espetáculos, shows, dança, arte visual e literatura e 14 atividades formativas que envolvem oficinas, mesas temáticas e bate-papo.

O festival ocupará importantes espaços culturais da capital baiana, como o .gregoriodemattos, , , Café-Teatro Nilda Spencer e escolas públicas estaduais. Os espetáculos e shows estão disponíveis no Sympla (link na BIO) com ingressos nos valores R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). As demais atividades e apresentações são gratuitas.

Com o tema “O alçar voo do ventre de quem sabe que veio dos caminhos matricêntricos” , o ÌYÁ’S reafirma seu papel como território de resistência, imaginação e liberdade. O festival, que nasceu com o objetivo de evidenciar artistas do teatro, dança, circo e performances, em 2025 amplia sua programação e inclui outras linguagens artísticas. Nesta edição, contará com 7 espetáculos de artes cênicas de Salvador e 03 do Rio de Janeiro, São Paulo e Maranhão. O interior do será representado pelas atrações musicais.

Saiba mais, acesse: http://roteiroculturalssa.com.br

Serviço
O quê: ÌYÁ’S – Festival de Arte de Mulheres Negras
Quando: Entre os dias 18 e 26 de julho
Onde: Teatro Gregório de Mattos, Espaço Cultural da Barroquinha, Espaço Xisto Bahia, Café-Teatro Nilda Spencer e unidades escolares.
Ingressos:
Espetáculos e Shows - R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia) - link na BIO
Atividades formativas e demais programações culturais: GRATUITO”

Texto e imagens repostados de .ssa


A Bahia seria igual a qualquer lugar bonito se não fosse pela sua gente. Uma gente que traz a força da raiz afro indígen...
02/07/2025

A Bahia seria igual a qualquer lugar bonito se não fosse pela sua gente. Uma gente que traz a força da raiz afro indígena e transforma em cultura.

A cultura é o que nos torna diferente de outros povos. É o centro da prosperidade e da riqueza de um local. Imaginar uma Bahia sem 2 de julho, sem samba-de-roda, sem capoeira, sem a baiana de acarajé, sem toré, sem Lagoa do Abaeté, sem candomblé... é imaginar uma Bahia sem rima, sem poesia. Uma Bahia vazia.

Salve a Bahia!

Fotos de que registrou a sua visão do 2 de julho de forma preciosa.

Balé afro é memória e resistência! Dança, ritmo e resistência riscando o chão do pelô com a
02/07/2025

Balé afro é memória e resistência! Dança, ritmo e resistência riscando o chão do pelô com a


Os Encourados de Pedrão, do município de Pedro Alexandre, na Bahia,(sem instagram no momento) chegaram no 2 de Julho⠀Vie...
02/07/2025

Os Encourados de Pedrão, do município de Pedro Alexandre, na Bahia,(sem instagram no momento) chegaram no 2 de Julho

Vieram lá do sertão, de couro e coragem, trazendo no corpo a memória dos encourados.

No passo firme, mostraram que a independência da Bahia também se constrói com poeira no rosto e honra no coração.

Do Pedrão pra capital, é o sertão que marcha, canta e resiste.

É Bahia, é luta, é tradição viva que não se cala.

⠀bahia

Fotos e textos:


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