Empreenda Revista

  • Home
  • Empreenda Revista

Empreenda Revista Revista de Negócios para Líderes, Empreendedores e Visionários, quem busca estar na frente.

A missão editorial da Empreenda Revista é contribuir para formação de empreendedores, entregando conteúdos relevantes e aplicáveis para quem deseja começar um negócio ou fazê-lo crescer, construindo assim uma rede de pessoas engajadas(...

Feliz Dia da Mulher! ✨Ao longo da nossa trajetória, tivemos o privilégio de destacar mulheres incríveis nas capas da Rev...
08/03/2025

Feliz Dia da Mulher! ✨

Ao longo da nossa trajetória, tivemos o privilégio de destacar mulheres incríveis nas capas da Revista Empreenda—líderes, visionárias e batalhadoras que transformam sonhos em realidade.

Hoje, celebramos todas as mulheres empreendedoras que enfrentam desafios, inovam e fazem a diferença no mercado.

Que seu talento e determinação continuem inspirando o mundo!

Aproveite e marque aqui uma mulher empreendedora que você admira para desejar um feliz dia da mulher!

Silêncio... pausas... reorganização mentalPor: Ana Sodré - fev/2025 - Empreenda RevistaO mundo dos negócios exige decisõ...
17/02/2025

Silêncio... pausas... reorganização mental

Por: Ana Sodré - fev/2025 - Empreenda Revista

O mundo dos negócios exige decisões rápidas, comunicação eficiente e alta resiliência emocional, que também serve para a vida prática de qualquer pessoa. No entanto, em um cenário onde a informação flui de maneira incessante e a pressão por respostas imediatas é constante, o silêncio se torna uma ferramenta estratégica subestimada.

A inteligência emocional envolve o domínio das próprias emoções e a capacidade de reagir de maneira adequada a diferentes estímulos. O silêncio permite interromper padrões automáticos de reação, promovendo a autorregulação emocional e reduzindo a impulsividade. Quando um líder aprende a fazer pausas curtas ou longas, antes de responder a desafios, ele desenvolve maior clareza e assertividade.

Nietzche via o silêncio como um espaço de introspecção e fortalecimento da individualidade, essencial para aqueles que desejam transcender o comum.

O silêncio não é um sinal de passividade, mas sim de inteligência estratégica, paciência e domínio sobre si mesmo.
Ouvir é tão ou mais importante do que falar. O silêncio, quando bem utilizado, cria espaço para a escuta ativa – uma habilidade essencial para compreender tudo que está ao entorno, absorver para avaliar com profundidade, antes de qualquer decisão a ser tomada.

A neurociência sugere que a escuta ativa fortalece conexões neurais associadas à empatia, melhorando a qualidade das relações interpessoais e impulsionando a capacidade de liderança.

Pesquisas demonstram que a exposição contínua a estímulos externos pode sobrecarregar o córtex pré-frontal, a área do cérebro responsável pelo pensamento crítico. Momentos de silêncio permitem que esse sistema se reorganize, resultando em decisões mais racionais e bem fundamentadas. Isso significa a capacidade de avaliar riscos com mais precisão e evitar escolhas precipitadas.

Além disso, períodos de silêncio estimulam a criatividade, pois permitem que o cérebro processe informações de maneira mais profunda, favorecendo insights inovadores. Empresas que incentivam pausas silenciosas observam um aumento na produtividade e na resolução de problemas complexos.

A neuroplasticidade, ou a capacidade do cérebro de se adaptar e criar novas conexões neurais, é essencial para executivos que desejam desenvolver habilidades e se manter competitivos. O silêncio promove a introspecção e a consolidação de memórias, facilitando o aprendizado contínuo e o desenvolvimento da inteligência estratégica.

A comunicação não verbal desempenha um papel fundamental em negociações. O silêncio pode ser usado estrategicamente para demonstrar confiança, criar expectativa e levar o interlocutor a revelar informações importantes. Grandes negociadores dominam a arte do silêncio, sabendo que uma pausa bem posicionada pode ser mais poderosa do que um discurso elaborado.

No mundo corporativo, a pressa em responder pode levar a mal-entendidos e decisões erradas. Executivos que incorporam pausas antes de falar demonstram controle emocional e transmitem autoridade. Além disso, o silêncio pode ser usado para dar ênfase a pontos-chave, tornando a mensagem mais impactante.

Como dizia Baltasae Gracián, filósofo espanhol: “O sábio fala pouco e diz muito; o tolo fala muito e diz pouco” Muitas vezes, a urgência de falar vem da ansiedade.

Agora, e se você é naturalmente ansioso ou impulsivo, manter-se em silêncio em momentos de discordância pode ser desafiador. Se o silêncio for desconfortável, demonstre sua presença com expressões faciais e linguagem corporal. Um olhar atento, um aceno de cabeça ou um leve sorriso podem transmitir que você está engajado sem precisar intervir verbalmente.

O silêncio pode fazer o interlocutor reconsiderar sua posição, revelar informações adicionais ou até mesmo mudar de estratégia. Além disso, o silêncio oferece um espaço essencial para reflexão e sendo bem aplicado cria um ambiente de respeito, onde melhores idéias e decisões podem amadurecer.

Um líder que sabe quando permanecer em silêncio demonstra autocontrole, discernimento e inteligência emocional. Nem toda pergunta exige uma resposta imediata, e nem toda situação demanda uma reação instantânea.

Líderes como Steve Jobs e Warren Buffett são conhecidos por sua capacidade de usar o silêncio como ferramenta de influência. A verdadeira liderança não está no excesso de palavras, mas na capacidade de ouvir, refletir e agir com inteligência..

Shein Acelera Expansão do Marketplace no Brasil com Foco em 2025Por: Ana Sodré – 13/02/25 - Empreenda RevistaA Shein, gi...
13/02/2025

Shein Acelera Expansão do Marketplace no Brasil com Foco em 2025
Por: Ana Sodré – 13/02/25 - Empreenda Revista
A Shein, gigante chinesa do fast fashion, presente em mais de 150 países, segue ampliando sua presença no Brasil com um forte plano de expansão para 2025. Desde sua chegada ao país em 2022, a empresa tem investido em um modelo de negócios que combina produção on demand, tecnologia e parcerias locais reduz o desperdício e evita excessos de estoque, oferecendo uma moda acessível e sustentável. O objetivo para os próximos anos é fortalecer ainda mais seu marketplace e impulsionar a cadeia de moda nacional.
Desde seu lançamento oficial no Brasil, em abril de 2023, o marketplace da Shein já representa 60% das vendas da marca no país, contando com mais de 30.000 sellers cadastrados. Para dar suporte a esse crescimento, a empresa tem investido em infraestrutura logística, operando três centros de distribuição em Guarulhos, que somam mais de 250.000 metros quadrados.
Atualmente, cerca de 10 milhões de pessoas acessam a plataforma diariamente, e a Shein já soma 50 milhões de usuários no Brasil. De acordo com Felipe Feistler, executivo da Shein no país, a meta para 2025 é ampliar a base de vendedores para algo entre 40.000 e 50.000 sellers brasileiros.
A empresa utiliza um algoritmo avançado para identificar tendências rapidamente. Com isso, lança entre 100 e 200 peças de teste e, a partir da demanda projetada, ajusta a escala de produção. Globalmente, a Shein lança 10.000 novos designs por semana, garantindo rápida adaptação ao mercado.
O marketplace da Shein conecta vendedores independentes, operando com uma estrutura de comissão para parceiros, enquanto sua produção interna segue um mark-up definido pela empresa. Esse modelo híbrido permite oferecer uma grande diversidade de roupas, incluindo moda plus size, atendendo a diferentes públicos e faixas etárias.
Em abril de 2023, a Shein anunciou um investimento de R$ 750 milhões para fortalecer a produção local e expandir parcerias com cerca de 2.000 fabricantes brasileiros. A meta é gerar 100.000 empregos até 2026, consolidando sua presença no mercado nacional.
Santa Catarina: Polo da Moda Nacional
A expansão do marketplace da Shein no Brasil em 2025 está focada, principalmente, em quatro estados e no Distrito Federal. Estados: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Goiás.
Santa Catarina, o estado, que responde por 5% do PIB brasileiro e tem um ecossistema industrial voltado à moda, foi escolhido como um dos pilares da expansão do marketplace. “O estado respira moda”, afirma Feistler.
Nos próximos dois meses, a Shein pretende cadastrar 1.000 novos vendedores em cidades estratégicas como Blumenau, Brusque, Florianópolis, Itajaí e Joinville. A proximidade com São Paulo e a infraestrutura logística da região facilitam a distribuição dos produtos, fortalecendo a cadeia de suprimentos e ampliando a competitividade dos pequenos e médios produtores locais.
Apesar do crescimento acelerado, a Shein enfrenta desafios no Brasil, como questões alfandegárias e impostos que afetam o modelo crossborder. O aumento das taxas pode impactar a competitividade da plataforma e dificultar o acesso do público a produtos com preços mais baixos.
Mesmo diante desse cenário, a empresa segue apostando no fortalecimento do marketplace local e na expansão da sua cadeia de suprimentos. “A Geração Z, principal público da Shein, valoriza moda acessível e renovação constante do guarda-roupa, impulsionando a demanda por novidades, acrescenta Feistler.
Com uma estratégia bem definida e um ecossistema global robusto, a Shein continua consolidando sua presença no Brasil e se preparando para um 2025 de crescimento acelerado e fortalecimento do varejo online. “Apesar do cenário macroeconômico brasileiro, temos um público fiel e engajado, o que mantém a Shein como uma das principais forças do e-commerce de moda no país”, conclui Feistler.

Por: Ana Sodré - fev/2025 - Empreenda RevistaNa vida, todos enfrentamos tempestades. Há momentos em que tudo parece desm...
11/02/2025

Por: Ana Sodré - fev/2025 - Empreenda Revista

Na vida, todos enfrentamos tempestades. Há momentos em que tudo parece desmoronar: perdemos bens materiais, respeito, reconhecimento, e até mesmo a confiança em nós mesmos.

Situações como essas podem nos deixar fragilizados, humilhados, e presas fáceis para pensamentos negativos. Porém, é importante lembrar que, mesmo nas fases mais escuras, a luz nunca deixa de existir – ela apenas está escondida, esperando que a encontremos.

Sentir-se vulnerável, perder o controle financeiro, depender de parentes ou parceiros, e acreditar que "tudo dá errado" são experiências comuns em momentos difíceis.... e dói muito... e como dói... Você deixa de ser o provedor e passa a viver de migalhas gentilmente concedidas. A maré de azar parece interminável, e a alegria da vida se esconde atrás de uma nuvem de negatividade. Porém, o fundo do poço é também o ponto de partida para a ascensão.

Quando tudo parece perdido, apegar-se à fé pode ser o alicerce que nos mantém em pé. Fé em Deus, no universo ou até mesmo em nós mesmos – a crença de que há algo maior nos guiando é um poderoso combustível para a esperança. Além disso, os pequenos confortos, como o amor de um pet ou um momento de paz na natureza, são lembretes sutis de que a vida ainda tem beleza e bondade a oferecer.

Autoestima, amor-próprio e crença na capacidade andam juntas. Ao resgatar esses pilares, você não apenas reconstrói sua vida, mas também redefine como o mundo a enxerga. É nesse momento que o respeito e o reconhecimento começam a fluir novamente.

Para dar a volta por cima, é essencial uma reinvenção. Isso não significa ignorar a dor ou apagar o passado, mas sim ressignificar essas experiências. Cada perda carrega um aprendizado; cada cicatriz, uma história de superação. Maturidade é compreender que o que perdemos não define quem somos – somos definidos pela força com que escolhemos nos levantar. Assim como não devemos criar expectativas, ou esperar que o outro pense igual, ou queira o mesmo que você.

A vida não é perfeita, mas é um constante aprendizado. O segredo não é escapar dos problemas, mas enfrentá-los com coragem, fé e determinação. Cultive o amor – por si mesmo, pelos outros e pelo que faz. E, acima de tudo, lembre-se: cada novo amanhecer é uma nova chance de recomeçar.

Dar a volta por cima é um ato de amor-próprio. É a decisão consciente de não deixar que as circunstâncias o enfraqueçam caso seja o oposto do que se espera, é seguir um novo tempo, sem máscaras ou medos, é saber dizer não, tendo clareza sobre o que realmente importa em sua vida com lucidez e consistência.

Ao se reinventar e resgatar sua força interior, você se transforma em uma prova viva de que, mesmo nas adversidades, a vida pode voltar a florescer – e florescer ainda mais bela.

Seja luz! Se priorize! Floresça!

O Peso do Ego e a Vaidade no Mundo dos NegóciosPor: Ana Sodré – fev/2025  - Empreenda RevistaNo longo caminho do sucesso...
10/02/2025

O Peso do Ego e a Vaidade no Mundo dos Negócios

Por: Ana Sodré – fev/2025 - Empreenda Revista

No longo caminho do sucesso, o ego e a vaidade se revelam companheiros constantes, ora impulsionando conquistas, ora erguendo barreiras invisíveis, mas poderosas. No mundo corporativo, onde holofotes iluminam grandes realizações, essas forças se manifestam com intensidade, testando a essência de líderes e profissionais. A forma como lidamos com o ego e a vaidade não apenas define nosso crescimento individual, mas também o impacto que deixamos no mundo.

Friedrich Nietzsche, em sua reflexão sobre o "Übermensch", descreveu o ego como um motor essencial da busca humana por superação. Contudo, ele também alertava sobre os riscos de se perder em si mesmo, deixando que a vaidade desmedida tomasse o controle. Platão, por sua vez, via a vaidade como uma prisão que aprisiona a alma e impede a verdadeira realização. Em um paralelo espiritual, a Bíblia nos lembra, em Provérbios 16:18, que "a soberba precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda". Esses ensinamentos ecoam na história, destacando como o desejo de poder e reconhecimento pode moldar tanto avanços quanto tragédias.

No ambiente corporativo, a vaidade se disfarça de ambição. É fácil confundir o desejo por reconhecimento com dedicação ao propósito, mas a linha que separa essas motivações é tênue. Carl Jung, renomado psiquiatra, descreveu o ego como uma sombra, uma parte inconsciente que, muitas vezes, busca preencher lacunas emocionais por meio de conquistas superficiais. No dia a dia empresarial, líderes que se deixam consumir pelo ego muitas vezes sacrificam a visão estratégica para buscar validação em resultados imediatos ou aplausos passageiros.

A analogia do capitão que passa mais tempo polindo o leme para impressionar sua tripulação do que navegando rumo ao destino ilustra bem esse dilema. Da mesma forma, líderes obcecados por projeção pessoal deixam de liderar efetivamente, comprometendo tanto suas equipes quanto o objetivo maior. É nesse ponto que o poder se revela uma armadilha. Ele amplifica quem somos; pode ser uma ferramenta de inspiração ou um instrumento de destruição. Quando aliado à vaidade, transforma-se em um fardo para quem lidera e em um peso insustentável para quem o segue.

Psicólogos organizacionais, como Manfred Kets de Vries, mostram como líderes vaidosos tendem a sufocar a criatividade e a colaboração em suas equipes, criando ambientes tóxicos e instáveis. Além disso, a obsessão pelo poder não cobra apenas o preço coletivo. No indivíduo, o vazio existencial se intensifica, e o ciclo de busca por reconhecimento nunca encontra fim. Viktor Frankl, psiquiatra e sobrevivente do Holocausto, resumiu esse dilema ao afirmar que o sucesso e a felicidade não podem ser perseguidos diretamente, mas surgem como consequências de uma vida dedicada a um propósito maior.

Por trás da vaidade exacerbada, existe um medo latente. Medo de ser irrelevante, de fracassar, de não ser amado. Brené Brown, pesquisadora de vulnerabilidade, explica que a vaidade muitas vezes é uma armadura que criamos para proteger nosso eu mais frágil. Ao invés de enfrentar nossos medos, nos escondemos atrás de máscaras de perfeição e força, projetando uma imagem que raramente reflete quem realmente somos. No entanto, o ato de reconhecer e confrontar essas vulnerabilidades é libertador. Líderes que se permitem ser autênticos, que aceitam suas falhas e medos, tornam-se exemplos genuínos e inspiradores.

A verdadeira transformação acontece quando deixamos de buscar validação externa e nos conectamos com um propósito maior. A história está repleta de exemplos de líderes que transcenderam o ego e transformaram vidas. Nelson Mandela é um desses ícones, tendo sacrificado décadas de sua liberdade para lutar por uma causa que transcendia sua própria existência. No mundo corporativo, nomes como Satya Nadella, CEO da Microsoft, destacam-se por priorizar a humildade e o impacto social sobre a busca por glórias individuais.

A grande questão é: qual legado você deseja construir? O ego e a vaidade são forças inerentes à condição humana, mas podem ser domadas e redirecionadas. Podemos escolher ser prisioneiros da busca incessante por aplausos ou arquitetos de um legado que impacte verdadeiramente o mundo. Como disse Jesus, em Mateus 23:12: “Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado.”

O verdadeiro poder não está na imagem que projetamos, mas na transformação que promovemos. Quando escolhemos liderar com propósito, em vez de ego, nossa luz não apenas brilha mais forte, mas ilumina o caminho para os outros. O sucesso, afinal, é uma consequência, não um objetivo em si. Que sua liderança inspire, sua vaidade se transforme em humildade e seu poder seja uma força para o bem. Essa é a essência do verdadeiro empreendedorismo.

O Jet Ski, a Lancha e o Transatlântico: Lições de Gestão para Diferentes Tamanhos Hoje pela manhã, em um call com um dos...
04/02/2025

O Jet Ski, a Lancha e o Transatlântico: Lições de Gestão para Diferentes Tamanhos

Hoje pela manhã, em um call com um dos colunistas da Empreenda Revista, num bate papo despretensioso, ele fez uma analogia entre estar no comando de um jet ski, uma lancha rápida e uma grande embarcação. Gostei tanto da colocação dele, que até comentei: "Você me inspirou para escrever sobre este tema. Pensei um pouco, analisei minha experiência como funcionária nos diversos modelos de negócios e empresas que atuei e, também como empresária por onde estive a frente de uma editora por quase trinta anos, logo, identifiquei a similaridade com o mundo corporativo e resolvi botar no papel, minha reflexão sobre isso.:

No vasto oceano do mercado de negócios, diferentes embarcações representam diferentes tipos de empresas. Um jet ski pode simbolizar uma pequena empresa familiar ou uma startup, enquanto uma lancha rápida pode representar uma empresa de médio porte. Por outro lado, um transatlântico robusto e sofisticado ilustra as complexas operações de uma multinacional.

Essa analogia nos leva a refletir: um comandante de transatlântico, com toda a sua experiência, teria o mesmo desempenho ao pilotar um jet ski? Ele navegaria com a mesma eficiência em uma lancha? Da mesma forma, seria uma boa ideia esperar que o piloto de um jet ski comandasse um transatlântico? Vamos explorar essas questões e compreender como isso se aplica à gestão de empresas de diferentes tamanhos.

Jet Ski: Agilidade e Controle Absoluto

O jet ski representa as pequenas empresas, onde o gestor está próximo de todas as operações. Ele conhece cada detalhe do negócio e tem o controle direto sobre as ações. A agilidade é o maior trunfo dessa embarcação: ela permite mudanças rápidas de direção, adaptações às condições do mercado e uma capacidade única de responder imediatamente às demandas.

No entanto, essa velocidade e liberdade vêm com limites. O jet ski não transporta grandes cargas nem suporta viagens longas. Da mesma forma, uma pequena empresa pode ter dificuldades em lidar com demandas muito grandes ou escalar rapidamente sem perder o controle.

A Lancha: Velocidade com Estrutura

À medida que a empresa cresce, ela se assemelha a uma lancha. Ainda ágil, mas com mais estrutura, a lancha pode levar mais pessoas e operar em águas mais agitadas. Aqui, o gestor precisa confiar em sua equipe e delegar funções.

O desafio para quem está no comando de uma lancha é aprender a equilibrar velocidade e estabilidade. Uma curva brusca pode causar danos, e, ao mesmo tempo, decisões lentas podem levar à perda de oportunidades. A gestão requer mais planejamento, mas a capacidade de adaptação continua sendo uma vantagem estratégica.

O Transatlântico: Força e Complexidade

A multinacional é como um transatlântico: uma embarcação impressionante, capaz de transportar cargas imensas e navegar em qualquer mar. No entanto, sua força está diretamente relacionada à sua complexidade.
Pilotar um transatlântico requer planejamento detalhado, comunicação precisa de uma equipe altamente coordenada. Cada decisão demanda tempo e esforço. Um movimento brusco ou um erro de cálculo pode ser catastrófico. A agilidade, tão presente no jet ski, dá lugar à estabilidade e à previsibilidade.
Enquanto o gestor de uma pequena empresa pode tomar decisões em segundos, o líder de uma multinacional precisa considerar impactos globais, estratégias a longo prazo e a interdependência de diferentes departamentos.

Trocar de Embarcação é Fácil?

Agora, voltamos à pergunta inicial: um comandante de transatlântico consegue pilotar um jet ski com o mesmo desempenho? A resposta depende de sua capacidade de adaptação. O gestor de uma multinacional, acostumado a decisões estruturadas e lentas, pode sentir dificuldade em atuar com a rapidez e o improviso exigidos por uma pequena empresa.
Da mesma forma, um piloto de jet ski, habituado ao controle absoluto, pode se perder ao assumir a liderança de uma embarcação maior, onde delegar e coordenar equipes é essencial.

A verdade é que cada tipo de embarcação requer habilidades e mentalidades diferentes. Adaptar-se ao tamanho do barco e às condições do mar é o segredo para o sucesso na gestão.

Lições de Gestão
* Compreenda o Tamanho do Seu Negócio: Cada empresa tem suas particularidades. Reconheça se você está pilotando um jet ski, uma lancha ou um transatlântico e adapte suas estratégias à realidade do momento.
* Valorize a Agilidade, mas Respeite a Estrutura: Pequenas empresas podem aprender com as grandes sobre organização e processos. Da mesma forma, multinacionais podem se inspirar na agilidade das pequenas empresas para inovar.
* Prepare-se para Trocar de Embarcação: À medida que sua empresa cresce, o tipo de “embarcação” muda. Esteja preparado para adquirir novas habilidades e assumir novas responsabilidades.
* Delegue e Coordene: Quanto maior a embarcação, mais importante é confiar na equipe e coordenar esforços. Nenhum comandante navega sozinho em um transatlântico.
A jornada empreendedora é como uma navegação. Não importa o tamanho da embarcação que você comanda hoje; o importante é saber ajustá-la às condições do mercado e preparar-se para os desafios que vêm pela frente... e não são poucos... Afinal, no mar do empreendedorismo, o aprendizado constante é o que mantém seu barco flutuando e em direção ao sucesso.
AS Jan2025

A Era das MentoriasPor: Ana Sodré - fev/25 - Empreenda Revista Empresas Um Caminho para o Sucesso no Empreendedorismo Br...
03/02/2025

A Era das Mentorias

Por: Ana Sodré - fev/25 - Empreenda Revista Empresas

Um Caminho para o Sucesso no Empreendedorismo Brasileiro

Nos últimos anos, o empreendedorismo no Brasil tem ganhado destaque, impulsionado por uma série de fatores que refletem a realidade econômica e social do país. A insatisfação com salários reduzidos, a falta de reconhecimento e as limitadas perspectivas de crescimento em empregos tradicionais têm levado muitos a buscar alternativas, como abrir o próprio negócio. Essa mudança de mentalidade é um reflexo da incredulidade em relação à estabilidade do emprego CLT e da busca por maior autonomia e realização pessoal.

Nesse cenário, a mentoria surge como uma ferramenta valiosa, oferecendo apoio e orientação a pequenos e médios empreendedores. O aumento da demanda por mentores pode ser visto como uma resposta a essa necessidade de inspiração e direcionamento. As pessoas estão cada vez mais em busca de exemplos de sucesso que possam motivá-las a seguir seus próprios caminhos, e é aí que figuras como líderes e empreendedores renomados entram em cena, representando novas abordagens e estilos de liderança.

É fundamental, no entanto, diferenciar os papéis de tutor, coach e mentor. Um tutor geralmente foca em ensinar habilidades específicas, enquanto um coach ajuda a desenvolver o potencial pessoal e profissional. Já o mentor oferece uma visão mais ampla, compartilhando experiências e conselhos baseados em sua trajetória. As características de um bom mentor incluem experiência relevante, habilidades de comunicação, orientação, direcionamento, empatia, e uma rede de contatos que possa beneficiar o mentorado.

As pessoas tendem a seguir um mentor por várias razões: o sucesso do mentor, suas qualificações e a qualidade do relacionamento que conseguem estabelecer. Um mentor que possui um histórico comprovado de sucesso e que se mostra acessível e disposto a ajudar pode inspirar confiança e motivação em seus mentorados. Assim, a era do empreendedorismo no Brasil é marcada por uma busca por novas oportunidades e pela valorização de experiências compartilhadas. A mentoria se destaca como um recurso essencial para aqueles que desejam navegar nesse novo cenário, oferecendo suporte e inspiração para transformar ideias em realidade.

O fascínio atual por mentorias é realmente notável. Nos últimos anos, temos visto um crescimento significativo no número de pessoas buscando mentores, assim como o surgimento de novos profissionais nesse mercado. Isso levanta uma questão importante: será que todos esses novos mentores estão realmente preparados para guiar os outros? Podemos fazer uma analogia com o mundo do coaching, onde figuras como Pablo Marçal e Darlan se destacaram. Eles trouxeram uma nova abordagem e atraíram muitos seguidores, mas também geraram debates sobre a eficácia e a formação necessária para atuar nessa área.

Assim como no coaching, a busca por mentores pode ser vista como uma tendência moderna, mas é fundamental refletir se essa busca é apenas um modismo ou se realmente existe um valor intrínseco em ter um mentor. Mentorias podem oferecer insights valiosos, experiências práticas e uma rede de contatos que podem ser cruciais para o desenvolvimento pessoal e profissional. No entanto, é essencial que as pessoas façam uma escolha consciente ao selecionar um mentor, considerando sua formação, experiência e a compatibilidade de valores.

Portanto, a busca por um mentor pode ser muito mais do que uma simples moda; pode ser uma estratégia eficaz para crescimento e aprendizado, desde que feita com discernimento. Ao refletir sobre a importância das mentorias, os empreendedores e líderes de negócios são convidados a considerar: quem está guiando suas jornadas? E mais importante, estão prontos para essa responsabilidade? A resposta a essas perguntas pode ser a chave para desbloquear um futuro de sucesso e realização no mundo dos negócios.

Em um cenário onde a mudança é constante, a mentoria pode ser o diferencial que transforma desafios em oportunidades. Portanto, ao embarcar nessa jornada, lembre-se: a escolha de um mentor pode ser um dos passos mais significativos que você dará em direção ao seu desenvolvimento, não é apenas sobre encontrar alguém que tenha alcançado o sucesso, mas sim sobre identificar uma pessoa que ressoe com seus valores, que compreenda suas aspirações e que esteja disposta a investir tempo e energia no seu crescimento. Essa relação pode ser a chave para abrir portas que você nem sabia que existiam, guiando-o em direção a um futuro mais promissor e realizado.

O Desafio de Liderar e Inspirar EquipesExpectativas X RealidadesPor trás de cada novo empreendimento, há um líder carreg...
30/01/2025

O Desafio de Liderar e Inspirar Equipes

Expectativas X Realidades

Por trás de cada novo empreendimento, há um líder carregado de expectativas. A visão de um time engajado, que compartilha os mesmos sonhos e entrega resultados impecáveis, parece quase cinematográfica. No entanto, a realidade do dia a dia no mundo dos negócios tende a ser mais complexa – e muito mais enriquecedora, se encarada com sabedoria.

Compreender e alinhar expectativas e realidades entre liderança e equipe é essencial para o sucesso. Nesta jornada, é crucial desmistificar os desafios e descobrir o verdadeiro potencial transformador de liderar com propósito e empatia.

Ao começar uma nova gestão, é comum acreditar que a equipe terá a mesma paixão, visão e comprometimento que o líder. Essa expectativa nasce de um lugar genuíno, afinal, quem não quer ser cercado por pessoas tão motivadas quanto você?

Porém cada pessoa tem seus próprios objetivos, motivações e desafios. Nem todos compartilham do mesmo entusiasmo ou estão dispostos a assumir os mesmos riscos. Isso não é algo negativo, mas sim um convite para o líder enxergar a diversidade de perspectivas como uma oportunidade. Cada componente trás habilidades, ideias e formas de pensar diferentes, que podem complementar e enriquecer a visão do líder.

E quando toda a equipe é recém chegada?

Cada integrante da equipe também chega com sonhos, motivações e suposições sobre como será essa jornada. Enquanto o líder sonha com um time comprometido e alinhado à sua visão, os empregados esperam reconhecimento, oportunidades e, acima de tudo, um ambiente saudável para crescer. Mas o que acontece quando as expectativas de ambos os lados encontram a realidade do dia a dia?

Vamos caminhar por esse diálogo invisível, mas constante, que se dá entre o líder e seus colaboradores, revelando onde eles se alinham, onde se desencontram e como podem, juntos, construir um caminho mais sólido e inspirador.

A lógica parece simples: o líder pensa, e a equipe age. Quando o líder se coloca como um facilitador, cria um ambiente de confiança e autonomia, no qual a equipe não apenas cumpre tarefas, mas se sente parte do propósito maior. Liderança não é sobre controle, mas sobre conexão. No ambiente de trabalho, ordens não geram engajamento, mas sim resistência ou passividade. Colaboradores se motivam por propósito, não por imposição.

Resultados consistentes levam tempo, esforço e ajustes contínuos. Os obstáculos são inevitáveis, e a curva de aprendizado faz parte do processo, tanto para o líder quanto para a equipe.

Comunicação Sempre deve ser Clara

A comunicação é um processo contínuo e exige esforço intencional. Ruídos, interpretações diferentes e falhas na transmissão de ideias são comuns. Uma comunicação eficiente constrói confiança e reduz conflitos, aproximando líder e equipe.

O desejo de ver uma equipe constantemente motivada é compreensível, mas a realidade emocional de um grupo humano é flutuante. Nem todos os dias serão produtivos, e o desânimo pode surgir, seja por questões pessoais ou profissionais.

O bem-estar do time, é uma necessidade preeminente, ou seja, quando se sente cuidado e valorizado encontra forças para apresentar excelentes resultados.

Expectativas frustradas podem ser a melhor oportunidade de aprendizado e crescimento.

Ser líder é inspirar pelo exemplo, transformar dificuldades em aprendizado e, acima de tudo, criar um ambiente onde a equipe possa florescer. O empreendedor que entende isso não apenas ajusta suas expectativas à realidade, mas também redefine o significado de sucesso.

Um Diálogo Entre Líderes e Equipes

Equipe: “Eu me envolvo, sim, mas essa não era minha forma de trabalhar. Eu quero fazer parte de algo significativo, mas também tenho que ter respaldo. O que eu espero é que o trabalho aqui me ajude a crescer e me ensine algo valioso.”
Líder: "Você não pode querer receber tudo pronto, aqui é outro modelo de negócio do qual você está acostumado, se fosse exatamente do jeito que você gostaria, sua colaboração não seria necessário na corporação".
Equipe: "Achei que trabalhar aqui seria diferente. A promessa de liberdade e autonomia parecia tão atraente... Mas, às vezes sinto que não tenho espaço para minhas ideias ou que tudo que faço não tem valor"
Líder: "Eu quero que todos participem e tragam idéias, desde que as sugestões se alinham com o propósito da empresa. Se trata de números, e para solidez e crescimento é necessário que a empresa opere com planejamento"

Esse descompasso é comum. Enquanto o líder enxerga o negócio como sua obra-prima, os colaboradores veem a empresa como uma etapa de suas trajetórias. Não é falta de comprometimento, mas uma diferença de perspectiva. O equilíbrio está em criar um ambiente onde os objetivos individuais e coletivos possam coexistir, com metas obrigações e deveres bem definidos sem que um sobrecarregue o outro. O segredo está na transparência e comunicação assertiva.

Ás vezes o líder está tão absorto, focado nos resultados, que não percebe a necessidade de um treinamento e acompanhamento de cada colaborador, o que facilita alguns membros de equipe 'fazerem as tarefas do dia a dia, do seu jeito', muitas vezes funciona por um tempo, mas com certeza lá na frente o resultado não será bom para nenhuma das partes. O colaborador ao não conseguir atender às expectativas, decide ir embora e o líder tem que iniciar um novo processo de contratação.

O Caminho da Conexão e do Crescimento

No final, tanto líderes quanto equipes buscam a mesma coisa: propósito e realização. O empreendedor quer ver seu sonho crescer, e os colaboradores desejam um espaço onde possam aprender, contribuir e evoluir. Quando ambos os lados compreendem que são peças complementares de um mesmo quebra-cabeça, nasce uma parceria poderosa.

A realidade pode não ser exatamente como as expectativas de um lado ou de outro, mas isso não é motivo de frustração – é uma oportunidade de crescimento. O segredo está na escuta, na empatia e na coragem de construir juntos.

Líderes inspiram equipes, e equipes transformam líderes. Essa troca constante é o que faz o empreendimento sair do papel e se tornar algo verdadeiramente grandioso.

Que essa jornada seja feita de aprendizado, resiliência e, acima de tudo, conexão. Afinal, é nas diferenças e na união de forças que se constroem as histórias mais incríveis.

por Ana Sodré Jan/25 - Empreenda Revista

Address


Opening Hours

Monday 09:00 - 18:00
Tuesday 09:00 - 18:00
Wednesday 09:00 - 18:00
Thursday 09:00 - 18:00
Friday 09:00 - 18:00
Saturday 09:00 - 18:00

Telephone

11996328813

Alerts

Be the first to know and let us send you an email when Empreenda Revista posts news and promotions. Your email address will not be used for any other purpose, and you can unsubscribe at any time.

Contact The Business

Send a message to Empreenda Revista:

Shortcuts

  • Address
  • Telephone
  • Opening Hours
  • Alerts
  • Contact The Business
  • Claim ownership or report listing
  • Want your business to be the top-listed Media Company?

Share

Empreenda Revista #Evento

A #EmpreendaRevista traz conteúdos #Incríveis e #Gratuitos aos empreendedores bem como fomenta o negócio entre os empresários de todo Grande ABC! GERALDO RUFINO E JUNIOR SOUZA NO ABC https://www.sympla.com.br/geraldo-rufino-no-abc__269131 CONFIRME PRESENÇA!