
23/07/2025
O urbano com pele de arte.
Catraias em silêncio, mas cheias de vozes. São barcos? São traços?
São linhas de um poema visual,
atracadas na margem do invisível.
Na fotografia, a luz e a sombra conversam como velhos marinheiros.
Cada casco carrega mais do que sal e ferrugem: carrega histórias, fé, suor,
nomes gravados em madeira
como orações flutuantes.
Aqui, a arte não é cenário.
É essência. É Santos em preto e branco, mas nunca sem cor.
Porque quem sabe ver…
vê além do que se mostra. E transforma o cotidiano em patrimônio sensível.
📷 Fotografia com alma.
Legado visual da cidade que respira história, entre a maré e a memória.