14/09/2025
Leiam a Legenda...
Desde o final de 2023 venho cuidando melhor da minha saúde mental, física e da minha espiritualidade. Depois de anos sobrevivendo e lutando por uma vida digna para mim e para minha família junto com meu esposo Moisés, estamos finalmente vivendo tempos diferentes. Antes, passávamos noites em claro imaginando, remexendo feridas e sem remédio para alívio.
Depois de deletar mais de cinco mil contatos porque, no auge de um momento difícil, fui vista como inútil comecei a olhar a vida de outra forma: me priorizar. Cheguei a dizer para minha psicóloga que iria começar a ser "egoísta". E foi com muita coragem que, este ano, nós conseguimos realmente viver.
Ao ler o livro A morte é um dia que vale a pena viver (indicação da minha amiga Bruna, do ), minha visão sobre a morte se aprofundou ainda mais e trouxe conforto. Aprendi uma naturalização essencial: temos uma vida só.
Independentemente do que virá depois, eu não acredito em céu nem inferno, quero viver o hoje e descobrir o resto quando chegar a minha vez.
A gente nasce morrendo e, muitas vezes, passa a vida lutando contra a vulnerabilidade social e crenças limitantes. Eu sempre fui rebelde, “maluvida”, como dizia minha mãe. Nasci quando meus pais já não esperavam, e tive um um curumim mesmo sendo estéril, casei com um homem maravilhoso. Juntos dizemos “bora?” e vamos.
Lutamos muito para chegar aqui: para viver além de simplesmente sobreviver.
Deixei o que me diminuiu para trás e comecei a missão mais urgente: cuidar de mim. Daqui a cem anos ninguém vai lembrar de mim, então não me preocupo mais com a opinião alheia. Isso é libertador.
Como já dizia nossa saudosa "A nossa vida e morte são intransferível."
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